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quarta-feira, 12 de maio de 2010

Síndrome de Burnout - o esgotamento no trabalho

Síndrome de Burnout - o esgotamento no trabalho
Patrícia Bispo


Formada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo, pela Universidade
Católica de Pernambuco/Unicap. Atuou durante dez anos em Assessoria
Política, especificamente na Câmara Municipal do Recife e na Assembléia
Legislativa do Estado de Pernambuco. Atualmente, trabalha na Atodigital.com,
sendo jornalista responsável pelos sites: www.rh.com.br,
www.portodegalinhas.com.br e www.guiatamandare.com.br.
+ textos de Patrícia Bispo

Até que ponto você é capaz de trabalhar sob pressão? Antes de responder a
essa questão o profissional deve pensar na resposta que dará, pois quando
ele estiver diante do estresse corporativo pode ser vítima da Síndrome de
Burnout ou o chamado esgotamento no trabalho. Vale enfatizar que quando a
pessoa ultrapassa seus limites, alguns sintomas surgem e comprometem o
desempenho do profissional. Em casos mais acentuados, essa síndrome exige
acompanhamento médico. Abaixo, algumas informações relevantes sobre esse
mal.

1 - O termo Burnout vem do inglês burn (queima) e out (para fora, até o fim)
e na gíria inglesa é usado para identificar os usuários de drogas que se
deixaram consumir pelo vício. Esse termo foi criado pelo inglês Herbert
Freudenberg, em 1974 e o "Burnout" pode ser traduzido como "Combustão
Completa".

2 - A Síndrome de Burnout não deve ser confundida com depressão, pois está
ligada a situações que envolvem o ambiente de trabalho do indivíduo. Já a
depressão é relacionada a fatores da vida pessoal.

3 - Essa síndrome provoca sintomas no colaborador como, por exemplo:
exaustão emocional; perda do entusiasmo pelas atividades laborais;
irritação; falta de paciência com os colegas de trabalho; desmotivação; o
indivíduo acredita ser incompetente para exercer suas atividades e não
valoriza sua produtividade.

4 - Quem é acometido por essa síndrome também fica vulnerável a problemas
que prejudicam a saúde física como: enxaquecas; insônia; dermatites e até
problemas cardiovasculares.

5 - Muitos profissionais que sofrem da Síndrome de Burnout atuam em empresas
que: predominam normas extremamente rígidas; são podadoras do potencial
criativo das pessoas; não abrem espaço para a tomada de decisões e os
desafios apresentados são em excesso, sem que sejam dadas condições para que
os funcionários atinjam suas metas.

6 - Os gestores podem contribuir para que a Síndrome de Burnout não invada o
ambiente corporativo. Para isso, ele precisa valorizar sua auto-estima, mas
nunca acreditar que é o detentor da verdade absoluta e que é imune a cometer
erros. Isso refletirá no clima organizacional e nos liderados.

7 - A organização também tem papel fundamental na profilaxia à Síndrome de
Burnout. Nesse sentido, é necessário identificar os agentes estressores que
afetam os profissionais, modificá-los para que se adaptem às necessidades
dos colaboradores. Esses fatores podem ser identificados através da
comunicação face a face e também pela pesquisa de clima organizacional.

8 - As pessoas também podem adotar ações individuais que ajudam a mantê-las
longe da Síndrome de Burnout. Dentre essas, podemos destacar: adoção de uma
alimentação saudável e balanceada; prática de atividades físicas compatíveis
com a realidade de cada um; manter uma regularidade para o sono; ingresso em
grupos que realizem passeios periódicos ou mesmo atividades voluntárias.

9 - Mas é fundamental lembrar. Se a pessoa já se encontra com os sintomas da
Síndrome de Burnout, não deve tentar resolver o problema isoladamente. É
recomendado que se procure orientação de especialistas como psicólogos.

10 - À área de RH vale uma recomendação. Caso identifique um profissional
com os sintomas da Síndrome de Burnout ou mesmo fatores estressores que
contribuam para esse mal. Deve-se conversar com a direção da empresa para
que o problema não caia no "esquecimento" e, dessa forma, sejam adotadas
iniciativas para ajudar o colaborador que enfrenta esse sério problema.

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