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segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Aproveite o lado bom das pessoas

Aproveite o lado bom das pessoas Certa vez, um gerente, após o seu horário comercial, conversava com um dos seus funcionários que reclamava muito dos seus colegas e por isso quase não tinha amigos. O rapaz lhe dizia: - Eu não suporto o Francisco, ele é exibido e orgulhoso só porque é o melhor vendedor. - Mas ele é alegre, companheiro e participativo; respondeu o gerente. - E a Cláudia? Parece que tem o rei na barriga. Concordo que ela ajuda a todos nós vender muito mais, mas ela é muito chata. O Ailton vive se exibindo, só porque consegue chegar cedo na loja e é sempre o último a sair. - Lembre-se que ele tem uma tarefa difícil; a de abrir e fechar a loja todos os dias, mesmo nas datas especiais. - Mas é exibido! e vive dizendo que ele tem a chave e um dia será o novo chefe, completou o rapaz. - O que me espanta, é que a nossa empresa tem mais de cem funcionários e você não gosta de ninguém, disse o gerente. - Não dá. Eu não suporto gente com defeitos. - Mas ninguém tem nada de bom? - Tem sim, mas tem muito mais coisas ruins do que boas. O gerente, notando que não havia outro jeito de explicar as diferenças, resolveu demonstrar com exemplo. Pediu que o funcionário o acompanhasse. Pegou um pouco de açúcar na cozinha e um pouco de areia fina e branca no estacionamento. Foram até o fundo da empresa, onde ele misturou o açúcar cristal com a areia e colocou perto de um formigueiro. Depois de alguns minutos, uma formiga descobriu que naquele monte havia açúcar e avisou as demais. Em pouco tempo fizeram um carreiro e o gerente deu uma lente de aumento ao funcionário queixoso que, surpreso, percebeu que as formigas carregavam apenas os grãos de açúcar, desprezando a areia fina e branca. Desta forma o gerente explicou: Todas as pessoas são como esse montinho de areia misturado com açúcar. Sejamos sábios como as formigas, vamos procurar trazer para nós somente as coisas boas e deixar as ruins. Ninguém é perfeito, temos falhas como todo o mundo. O que precisamos fazer para viver em harmonia é descobrir o que as pessoas têm de melhor. Sei que não é fácil, mas como você vê esses defeitos nos outros, eles também podem ver em você, que tenta passar todos os dias que é uma pessoa perfeita. Imagine se a loja só contratasse pessoas perfeitas, não teríamos nenhum funcionário, inclusive você, que vive reclamando dos defeitos dos outros.

O que podemos aprender com os gansos

O que podemos aprender com os gansos Podemos aprender muito com os gansos selvagens. Quando um ganso bate as asas, por exemplo, voando numa formação em V, cria um vácuo para a ave seguinte passar, e o bando inteiro tem um desempenho 71% melhor do que se voasse sozinho. Sempre que um ganso sai da formação, sente subitamente a resistência do ar por tentar voar sozinho e, rapidamente, volta para a formação, aproveitando o vácuo da ave imediatamente à frente. Quando um ganso líder se cansa, ele passa para trás e imediatamente outro assume seu lugar, voando para a posição da ponta. Na formação, os gansos que estão atrás grasnam para encorajar os da frente a aumentar a velocidade. Se um deles adoece, dois gansos abandonam a formação e seguem o companheiro doente, para ajudá-lo e protegê-lo. Ficam com ele até que esteja apto a voar de novo ou venha a morrer. Só depois disso eles voltam ao procedimento normal com outra formação ou vão atrás de outro bando. A lição dos gansos: Pessoas que compartilham uma direção comum e senso de comunidade podem atingir mais facilmente os objetivos. Para atingir nossos objetivos, é necessário estar junto com aqueles que se dirigem para onde queremos ir, dando e aceitando ajuda. É preciso haver um revezamento na liderança e nas tarefas pesadas. As pessoas, assim como os gansos, dependem uma das outras. É preciso estar ao lado dos colegas também nos momentos difíceis.

as três peneiras

As três peneiras de Sócrates Um homem foi ao encontro de Sócrates levando ao filósofo uma informação que julgava de seu interesse: - Quero contar-te uma coisa a respeito de um amigo teu! - Espera um momento – disse Sócrates – Antes de contar-me, quero saber se fizeste passar essa informação pelas três peneiras. - Três peneiras? Que queres dizer? - Vamos peneirar aquilo que quer me dizer. Devemos sempre usar as três peneiras. Se não as conheces, presta bem atenção. A primeira é a peneira da VERDADE. Tens certeza de que isso que queres dizer-me é verdade? - Bem, foi o que ouvi outros contarem. Não sei exatamente se é verdade. - A segunda peneira é a da BONDADE. Com certeza, deves ter passado a informação pela peneira da bondade. Ou não? Envergonhado, o homem respondeu: - Devo confessar que não. - A terceira peneira é a da UTILIDADE. Pensaste bem se é útil o que vieste falar a respeito do meu amigo? - Útil? Na verdade, não. - Então, disse-lhe o sábio, se o que queres contar-me não é verdadeiro, nem bom, nem útil, então é melhor que o guardes apenas para ti.

ecos da vida

Ecos da Vida Um filho e um pai caminham por uma montanha de repente, o menino cai , se machuca e grita: - Aii!!! Para sua surpresa, escuta sua voz se repetir em algum lugar da montanha. Curioso o menino pergunta: - Quem é você? E recebe uma resposta: - Quem é você? Contrariado grita: - Seu covarde! E escuta como resposta: - Seu covarde! O menino olha para o pai e pergunta aflito: - O que é isso? O pai sorri e fala: - Meu filho preste atenção. Então o pai grita em direção da montanha - Eu admiro você! A voz responde: - Eu admiro você! De novo o homem grita: - Você é um campeão! E a voz responde : - Você é um campeão! O menino fica espantado e não entende então o pai explica: - As pessoas chamam de ECO, mas, na verdade, isso é vida. A vida lhe dá de volta tudo o que você diz, tudo o que você deseja de bem e mau aos outros. A vida lhe devolverá toda blasfêmia, inveja, incompreensão, falta de honestidade, que você desejou, praguejou as pessoas que lhe cercam. Nossa vida é simplesmente um reflexo das nossas ações. Se você quer mais amor, compreensão, sucesso, harmonia, felicidade, crie mais amor, harmonia compreensão, no seu coração. Se agir assim, a VIDA lhe dará FELICIDADE, SUCESSO, AMOR das pessoas que lhe cercam.

mau hálito

Cuidados para evitar o mau hálito A+ Aumentar fonte A- Diminuir fonte Imagine a seguinte situação: em uma festa, alguém interessante aproxima o rosto do seu para iniciar uma conversa mais íntima. Mas aí você lembra que acabou de se empanturrar com salgadinhos temperados e, portanto, o seu hálito não deve estar lá essas coisas... Pois é, a halitose está sempre atrasando a vida das pessoas. O aroma ruim que fica na boca com a ingestão de determinados alimentos ou após acordar é o resultado de processos fisiológicos que acontecem com todos: ricos, pobres, bonitos e feios. Entretanto, pesquisas indicam que 40% dos brasileiros têm uma halitose bem mais profunda e permanente. E o pior: a maioria nem desconfia disso – de tanto conviver com o mau cheiro, o olfato acaba se acostumando. Segundo avaliação da Associação Brasileira de Estudos e Pesquisas dos Odores da Boca (ABPO), 76% dos portadores do popular “bafo” só detectaram o inconveniente depois de serem alertados por alguém. Aí, até começarem a obter resultados do tratamento, esses indivíduos sofrem bastante, pois é comprovado que o mau hálito traz inúmeros prejuízos à vida social e à autoestima. Além da escovação, que é essencial, passar o fio dental ao final do processo é obrigatório!Quais são as causas? Ao contrário do que se acredita, o mau hálito não é uma doença, e sim um sintoma. "É o resultado de uma desordem do organismo, sinalizando que há algo errado e que precisa ser tratado", explica a periodontista Rosileine Uliana. As causas são muitas, e 90% delas estão ligadas a questões bucais, que vão de inflamações na gengiva à falta de higiene. Por isso, vale repetir: além da escovação, que é essencial, passar o fio dental ao final do processo é obrigatório. A dentista Rosileine acrescenta que os limpadores de língua não são meros detalhes, pois eles ajudam a prevenir a formação da saburra lingual. "É uma massa branca amarelada composta de bactérias, restos alimentares e resíduos. Se deixar, isso se decompõe, resultando em enxofre, cujo cheiro característico lembra o de ovo podre", alerta. Mas os cuidados não acabam por aqui. Como a saliva é um agente bactericida, qualquer elemento que baixe o nível de produção dessa substância é inimigo do bom hálito! Por isso, evite jejuns prolongados, desidratação, exposição ao ar condicionado, stress e até tagarelar muito. Doenças em outras áreas do corpo também se refletem na boca. A halitose, por exemplo, pode ser sinal de sinusite, amidalite e problemas no estômago, nos rins e intestinos. Dessa maneira, é sempre bom investigar. Escapando do desconforto Para tratar o mau hálito, é preciso procurar um dentista para que ele identifique o fator que está desencadeando o aborrecimento. "Para cada causa há um tratamento específico", diz Rosileine. http://www.portalvital.com/saude/cuidados/cuidados-para-evitar-o-mau-halito.

Não deixe o trabalho acabar com a sua saúde

Não deixe o trabalho acabar com a sua saúde Quando a jornada de trabalho termina, você está livre para ir à academia, passear com os filhos ou até fazer umas comprinhas. Mas sabemos que nem sempre é assim. Geralmente, o cansaço é tão grande que tudo o que a gente quer é chegar em casa e se jogar no sofá. Saiba que esse esgotamento é sinal de que, entre outros fatores, o seu ambiente profissional não está saudável. Durante o dia, corpo e mente podem ser muito maltratados. O físico acaba permanecendo na mesma posição por muito tempo, bem como é obrigado a fazer movimentos repetitivos e, às vezes, a ir além das próprias forças, por mais que o organismo peça repouso. Já no campo intelectual, recebemos tanta informação que o cérebro fica sobrecarregado. E é essa rotina que desencadeia um desastroso efeito dominó: situações de desconforto no trabalho causam stress e irritabilidade, os quais tensionam os músculos, resultando em dores de cabeça e nas costas, além de desânimo e fadiga. Com isso, você não dorme bem e, no dia seguinte, chega exausta no serviço. Ficamos cansados só de imaginar esse ritmo de vida, não é? Mas tudo o que você precisa para se livrar desse mal-estar é prestar mais atenção na sua saúde durante o trabalho e atividades domésticas. Confira a seguir as nossas dicas. As suas atribuições se adaptam a você? Sempre que se sentir obrigado a forçar o seu corpo para cumprir uma atividade, pare: alguma coisa está errada! "São os instrumentos e as condições de trabalho que devem se adaptar às necessidades do homem (incluindo sua altura, peso e sexo), e não o contrário", define Katia Pereira, fisioterapeuta especializada em ergonomia. Pense em um exemplo prático: quem fica em frente a um balcão muito alto deve se esticar constantemente para alcançá-lo. Assim, será necessário diminuir a altura do balcão ou colocar uma plataforma no chão, de modo que o seu corpo não precise se encaixar no móvel. É a empresa que deve se responsabilizar por proporcionar esses benefícios, seguindo as normas regulamentadas pelo Ministério do Trabalho. "Isso porque um funcionário que trabalha com conforto produz mais e melhor", conclui a expert. Serviços domésticos também exigem cuidados As atividades do lar demandam tanta atenção quanto qualquer outro trabalho. Desse modo, a regra número um para quem limpa a casa também é evitar esforços. "Ao realizar uma tarefa, temos o costume de ir além do nosso limite", acredita Katia. Portanto, ao torcer a roupa, por exemplo, tente não fazer o movimento até atingir o seu grau máximo de esforço. Em vez de se esticar para pegar algo no alto de uma prateleira, utilize uma escada. Também é importante atentar-se à postura. Na hora de passar a roupa, a tábua deve estar posicionada de maneira que o seu braço faça um ângulo de 90 graus. Tanques e pias, por sua vez, não podem ser muito baixos. "Se as adaptações não forem possíveis, tente reorganizar as tarefas; assim, você evita ficar na mesma posição por um longo período. Ou seja, é melhor lavar a roupa três vezes por semana do que de uma vez só", finaliza Katia. Exercite-se e renda mais A partir do conceito básico de que a ergonomia é um estudo científico que busca a interação do homem com o ambiente de trabalho, pedimos para Katia indicar algumas práticas da fisioterapia que podem ser adotadas no nosso cotidiano. Confira: Atenção! O mouse não pode ser menor do que a sua mão. Portanto, descarte aqueles equipamentos muito pequenos usados em notebooks. "Eles podem causar tendinite nos dedos", alerta Katia. http://www.portalvital.com/saude/cuidados/-nao-deixe-o-trabalho-acabar-com-a-sua-saude

cuidado com os pés no verão

Vem chegando a estação mais quente do ano. Agora é hora de desfilar com sandálias ou rasteirinhas descoladas e deixar os pés à mostra. Mas, para fazer bonito, é preciso ter atenção. Afinal, pele ressecada, micoses e unhas maltratadas não ficam nada bem, não é? Por isso, preparamos algumas dicas com os cuidados necessários para você exibir pezinhos impecáveis durante todo o verão! Os problemas mais comuns Com o início do calor, o uso de sandálias ou calçados abertos faz com que a atenção se volte para os pés. É nesse momento em que você redobra a preocupação com o aparecimento de micoses, ressecamentos e rachaduras, por exemplo. “Esses processos são provavelmente adquiridos no inverno, com o uso de sapatos fechados e a falta dos cuidados diários, mas se tornam mais evidentes no verão. Além disso, com o calor, pode ocorrer o aumento da transpiração no local. Se for excessiva, deve-se procurar a avaliação de um profissional para a orientação do tratamento adequado”, explica o dermatologista Otávio Macedo. Para evitar o ressecamento e infecções fúngicas dos pés e das unhas, os cuidados diários são a melhor saída. Hidrate os pés diariamente. Por isso, confira algumas dicas do nosso especialista: – Atenção à higiene: “Lave os pés com o auxílio de uma esponja natural e seque-os bem, principalmente entre os dedos”, orienta o médico. – Evite calçar sapatos fechados imediatamente após o banho. Espere ao menos uma hora. – Esfolie os pés uma vez por semana com produtos adequados. Esse cuidado ajuda na remoção de células mortas. – Hidrate os pés diariamente. Use produtos emolientes próprios para essa região. “A hidratação é essencial para mantê-los saudáveis e ainda evita que ocorra o engrossamento da pele, o ressecamento, a descamação e até mesmo rachaduras e sangramento. Pés ressecados favorecem ainda a ocorrência de infecções por fungos e bactérias”, alerta o dermatologista. – Use calçados confortáveis. Para sapatos fechados, como tênis, procure usar meias de algodão, que absorvem melhor a transpiração. – Se for necessário utilizar sapatos sociais de salto, opte por modelos adequados ao formato do seu pé, que não apertem, evitando a formação de bolhas, calosidades ou até mesmo deformidades, como o joanete. – Apare as unhas, em média, a cada 15 dias. “Use tesoura, alicate ou lixas. O corte deve ser reto, sem retirar os cantos para evitar que encravem”, orienta Otávio. – Não deixe que as unhas fiquem muito compridas, pois, nesse caso, podem acumular resíduos e facilitar a infecção por fungos. – Se possível, deixe as unhas sem esmalte por um dia na semana e hidrate-as com óleos apropriados. “Examine o aspecto das unhas e, se houver qualquer alteração, busque avaliação do dermatologista”, avisa o médico. – “Evite lixar os pés com frequência, exceto em alguns casos. Na maioria das pessoas, se houver cuidados diários com a hidratação e o uso de calçados adequados, apenas a esfoliação uma vez por semana seguida de hidratação é suficiente. Entretanto, nos casos em que já existe um engrossamento significativo da pele, pode-se lixá-la ocasionalmente, mas não deve se tornar um hábito, já que ela é a proteção dos pés”, explica. – Escolha sua pedicure com atenção. Avalie se o material utilizado é esterilizado em autoclave e se os demais itens são descartáveis. Para mais informações, leia “No salão, proteja a sua saúde”. Quer aprender outros cuidados para manter seus pés lisinhos e bonitos durante todo o verão? Então, confira mais as dicas em: Trate seus pés com carinho Trate seus pés com carinho Mostre seus pés neste verão! O sapato ideal para o seu pé http://www.portalvital.com/saude/cuidados/cuidados-com-os-pes

TOME CUIDADOS ESPECIAIS COM OS ALIMENTOS, CHUPETAS E MAMADEIRAS DAS CRIANÇAS.

CUIDADOS COM ALIMENTAÇÃO DURANTE O VERÃO I - CUIDADOS COM A HIGIENE DOS ALIMENTOS As altas temperaturas verificadas durante o verão aceleram a DETERIORAÇÃO dos alimentos e favorecem a MULTIPLICAÇÃO de microrganismos causadores de doenças, cujos sintomas mais freqüentes são: diarréia, vômitos, náuseas e dores abdominais. Portanto, durante as suas férias, na praia ou no campo, para prevenir o aparecimento de doenças transmitidas por alimentos: 1. EVITE O CONSUMO DE ALIMENTOS PERECÍVEIS (SANDUÍCHES, SALGADOS, QUEIJOS, BOLOS E DOCES RECHEADOS E COM COBERTURA E OUTROS) COMERCIALIZADOS POR AMBULANTES. 2. OBSERVE NOS QUIOSQUES, BARES E RESTAURANTES: -a organização e a limpeza das instalações; -as condições de higiene dos funcionários: uso de proteção nos cabelos, mãos com unhas curtas e limpas e uniformes limpos e conservados; -a temperatura dos alimentos perecíveis que necessitam de refrigeração/congelamento como: queijos, pescados, carnes, iogurtes, entre outros; -presença de moscas e sinais de outras pragas; -as condições de armazenamento do gelo. Pergunte sobre sua origem. O gelo pode ser industrializado ou elaborado a partir de água potável. O gelo deve estar sempre armazenado em embalagens ou recipientes devidamente fechados, limpos e separado de outros alimentos. ALIMENTOS QUENTES DEVEM SER MANTIDOS BEM QUENTES E ALIMENTOS FRIOS SEMPRE BEM FRIOS. 3. ADOTE CUIDADOS COM OS LANCHES CASEIROS: -prepare os alimentos o mais próximo possível do horário de consumo; -evite alimentos muito perecíveis: queijo branco, embutidos, carnes, patês, tortas e bolos recheados. -prefira alimentos saudáveis: frutas, leites e sucos acondicionados em embalagens tipo tetra pack (caixinha) ou barras de cereais entre outros; -mantenha sempre os alimentos em recipientes bem tampados e abrigados do sol; -mantenha os alimentos que necessitam de refrigeração dentro de caixas isotérmicas abastecidas com gelo. TOME CUIDADOS ESPECIAIS COM OS ALIMENTOS, CHUPETAS E MAMADEIRAS DAS CRIANÇAS. II - PREVINA A DESIDRATAÇÃO BEBA SEMPRE BASTANTE ÁGUA. Nesta época do ano, devido ao aumento das temperaturas e exposição ao sol, ocorre uma maior perda de líquidos e de sais minerais pela transpiração. Outro fator que pode contribuir para a perda de líquidos em excesso e levar a desidratação é a ingestão de bebidas alcoólicas sem o consumo intercalado com outros líquidos. AS BEBIDAS ALCOÓLICAS TÊM ALTO PODER DIURÉTICO, AUMENTANDO RAPIDAMENTE O VOLUME DE URINA PRODUZIDO. ENTÃO PARA MANTER-SE HIDRATADO: -beba ao longo do dia vários tipos de bebidas em pequenos volumes: água, água de coco, suco de frutas ou chás; -modere a ingestão de bebidas alcoólicas; -ingira líquidos antes de aparecer a sensação de sede, porque a sede é um dos sinais de desidratação; -consuma porções generosas de frutas, verduras e legumes; -evite o excesso de sal nos alimentos, e na medida do possível, alimentos industrializados com alto teor de sódio (enlatados, tabletes de caldo de carne e similares, embutidos e produtos salmourados). LEMBRE-SE: OFEREÇA COM FREQUÊNCIA LÍQUIDOS PARA OS IDOSOS E AS CRIANÇAS CUIDADOS COM AS BEBIDAS ALCOÓLICAS -Não consuma coquetéis, batidas e similares previamente preparados, para evitar o risco de consumir eventual mistura de álcool não potável contendo metanol em quantidades acima do limite tolerado. A ingestão dessas bebidas pode causar sérios danos à saúde, como náuseas, vômitos, cegueira ou a morte. -Verifique se as bebidas destiladas estão acondicionadas nas garrafas originais e devidamente identificadas. http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/saude/vigilancia_em_saude/vigilancia_sanitaria/alimentos/index.php?p=7071

dicas verão

Precauções gerais Sempre que possível, evite sair nos horários em que o sol estiver a pino, das 10h às 16h. Prefira sair de manhãzinha ou ao entardecer. Use filtro solar, sempre. Evite ficar exposto ao sol, procure caminhar pela sombra. Prefira uma alimentação leve: frutas suculentas, saladas - e, é claro, um sorvetinho para refrescar. Mantenha-se hidratado: beba bastante líqüido, a toda hora. Nem espere a sede reclamar. Evite bebidas com cafeína, álcool ou muito açúcar. Eles vão fazer com que você perca ainda mais líqüido corporal. Facilite a transpiração: use roupas folgadas, de tecidos leves e claros. Uma boa idéia é incluir um chapéu ou boné no figurino. Também não se esqueça dos óculos escuros. Mas não adianta ser qualquer um: ele precisa ter proteção ultravioleta total para evitar queimaduras da córnea e da retina, que causam lesões irreversíveis. Para se refrescar nos momentos mais críticos procure, se puder, um ambiente público (shopping, biblioteca) com ar-condicionado. Mesmo que você não permaneça no local por muito tempo, essa providência vai ajudar a manter seu corpo mais fresco quando você tiver que retornar para o calor. Mas, para aliviar mesmo, nada melhor do que água. De acordo com suas possibilidades, lave rosto, nuca, braços e mãos, tome uma ducha fria, mergulhe na piscina ou tome um banho de mar. Tenha um cuidado ainda maior com bebês e crianças, maiores de 65 anos e pessoas doentes - especialmente cardíacos ou com pressão alta. Bianca Piragibe / Redação Terra

Você vive ou sobrevive??

Você vive ou sobrevive?? como você leva sua vida? você consegue ser uma pessoa que deixa sua marca, sua lembrança, sua ação, seus exemplos, sua alegria ou você passa sem que as pessoas te notem, te sintam, tenham saudades, tenham amor, amizade... você tem alegria,tem vida, tem cor nas palavras, nas atitudes? ou você afasta as pessoas com sua amargura, com sua tristeza, com seu rancor, com suas reclamações, achando que o mundo , que as pessoas estão contra você, que Deus te esqueceu ou você esqueceu dele? se torna um coitado, um sozinho, um abandonado, desacompanhado.....o mundo se fechou para você ou você se fechou para o mundo... você cativa, se preocupa com os outros, faz alguma atitude de ajuda, um sorriso, um abraço que conforta, um olhar que transmite segurança, paz. Você é alguém que as pessoas ficam felizes de ter você ao lado, tem um espírito amigo, acolhedor... que tipo de pessoa você é?? que tipo de pessoa você está passando para as pessoas, tenho a certeza que ser uma pessoa do bem, será bem melhor e conquistarás muitos amigos e ou companheiros de jornada.... não reclame, conquiste, busque!! só reclamar não irá mudar, tens que agir.... se vai dar certo, ninguém sabe, mas o que importa é tentar, pois só não erra, quem nunca tentou... não fique pensando na dificuldade e sim pense na sua força, na sua vontade, isto basta para o primeiro passo, saia do lugar....caso contrário passaram por cima de você... o mundo não tem lugar para os acomodados, para os que esperam pelos outros... o mundo tem lugar para os que são inquietos, curiosos, ativos, que pensam não só em si, mas também no próximo....

Natal

Natal será que Natal é este espírito de consumismo que a mídia está passando e cada vez mais cedo. Parece que as pessoas só serão felizes e terão um natal alegre se tiver troca de presentes. Aonde ficou o espírito do amor, da comunhão da união da família reunida em uma mesa, confraternizando a real felicidade de estarem juntos . Creio que a harmonia, a compreensão em família é o melhor presente, não tem preço isto. Hoje está muito difícil conquistarmos este. Cada um tem seu caminho, suas escolhas e ou não temos algumas preciosidades mais entre nós e gostaríamos que estivem juntos neste momento. Aonde foram estes valores? aonde ficou os ensinamentos de nossos pais, nossos avós que buscavam sempre como princípio básico uma união em família... mas o presente não era o principal ingrediente neste momento. Recordo do Natal de minha infância e era tão diferente do agora... que saudades!! Claro que gosto de receber presentes, mas creio que o melhor presente é sentir o verdadeiro amor em família que é a base de tudo... Estamos em um momento de reflexão , de repensar, de achar novas alternativas, novos caminhos. Então repense se você encontra a felicidade no bem de consumo, na necessidade de fazer alguém feliz com este e ou com a sua companhia, com o seu abraço, com o seu sorriso, com o seu carinho. O presente é consequência e não obrigação. Hoje parece só uma troca , não tem sentimento, é uma obrigação.... Neste Natal de amor, carinho e atenção, sempre tem alguém precisando de você.... olhe sempre com o coração , com a alma e não como robô que é o que estamos nos tornando, fazendo tudo no automático, na cópia e não na criatividade, na inovação de cada um....

a turma do Eu Me acho....

A turma do "Eu me acho" A educação moderna exagerou no culto à autoestima – e produziu adultos que se comportam como crianças. Como enfrentar esse problema Os alunos do 3º ano de uma das melhores escolas de ensino médio dos Estados Unidos, a Wellesley High School, em Massachusetts, estavam reunidos, numa tarde ensolarada no mês passado, para o momento mais especial de sua vida escolar, a formatura. Com seus chapéus e becas coloridos e pais orgulhosos na plateia, todos se preparavam para ouvir o discurso do professor de inglês David McCullough Jr. Esperavam, como sempre nessas ocasiões, uma ode a seus feitos acadêmicos, esportivos e sociais. O que ouviram do professor, porém, pode ser resumido em quatro palavras: vocês não são especiais. Elas foram repetidas nove vezes em 13 minutos. “Ao contrário do que seus troféus de futebol e seus boletins sugerem, vocês não são especiais”, disse McCullough logo no começo. “Adultos ocupados mimam vocês, os beijam, os confortam, os ensinam, os treinam, os ouvem, os aconselham, os encorajam, os consolam e os encorajam de novo. (...) Assistimos a todos os seus jogos, seus recitais, suas feiras de ciências. Sorrimos quando vocês entram na sala e nos deliciamos a cada tweet seus. Mas não tenham a ideia errada de que vocês são especiais. Porque vocês não são.” Mimados (Foto: Marcelo Spatafora)(Foto: Marcelo Spatafora) O que aconteceu nos dias seguintes deixou McCullough atônito. Ao chegar para trabalhar na segunda-feira, notou que havia o dobro da quantidade de e-mails que costumava receber em sua caixa postal. Paravam na rua para cumprimentá-lo. Seu telefone não parava de tocar. Dezenas de repórteres de jornais, revistas, TV e rádio queriam entrevistá-lo. Todos queriam saber mais sobre o professor que teve a coragem de esclarecer que seus alunos não eram o centro do universo. Sem querer, ele tocara num tema que a sociedade estava louca para discutir – mas não tinha coragem. Menos de uma semana depois, McCullough fez a primeira aparição na TV. Teve de explicar que não menosprezava seus jovens alunos, mas julgava necessário alertá-los. “Em 26 anos ensinando adolescentes, pude ver como eles crescem cercados por adultos que os tratam como preciosidades”, disse ele a ÉPOCA. “Mas, para se dar bem daqui para a frente, eles precisam saber que agora estão todos na mesma linha, que nenhum é mais importante que o outro.” A reação ao discurso do professor McCullough pode parecer apenas mais um desses fenômenos de histeria americanos. Mas a verdade é que ele tocou numa questão que incomoda pais, educadores e empresas no mundo inteiro – a existência de adolescentes e jovens adultos que têm uma percepção totalmente irrealista de si mesmos e de seus talentos. Esses jovens cresceram ouvindo de seus pais e professores que tudo o que faziam era especial e desenvolveram uma autoestima tão exagerada que não conseguem lidar com as frustrações do mundo real. “Muitos pais modernos expressam amor por seus filhos tratando-os como se eles fossem da realeza”, afirma Keith Campbell, psicólogo da Universidade da Geórgia e coautor do livro Narcisism epidemic (Epidemia narcisista), de 2009, sem tradução para o português. “Eles precisam entender que seus filhos são especiais para eles, não para o resto do mundo. Em português, inglês ou chinês, esses filhos incensados desde o berço formam a turma do “eu me acho”. Porque se acham mesmo. Eles se acham os melhores alunos (se tiram uma nota ruim, é o professor que não os entende). Eles se acham os mais competentes no trabalho (se recebem críticas, é porque o chefe tem inveja do frescor de seu talento). Eles se acham merecedores de constantes elogios e rápido reconhecimento (se não são promovidos em pouco tempo, a empresa foi injusta em não reconhecer seu valor). Você conhece alguém assim em seu trabalho ou em sua turma de amigos? Boa parte deles, no Brasil e no resto do mundo, foi bem-educada, teve acesso aos melhores colégios, fala outras línguas e, claro, é ligada em tecnologia e competente em seu uso. São bons, é fato. Mas se acham mais do que ótimos. “Esse grupo tem dificuldade em aceitar críticas e tarefas que não consideram a sua altura”, diz Daniela do Lago, especialista em comportamento no trabalho e professora da Fundação Getulio Vargas. Daniela conta que, recentemente, uma das empresas para a qual dá consultoria selecionava candidatos ao cargo de supervisor. A gerente do departamento de marketing fazia as entrevistas, e uma de suas estagiárias a procurou, se candidatando ao cargo. A gerente disse que gostara da iniciativa ousada, mas respondeu que a moça ainda não estava madura nem preparada para assumir a função. Ela fora contratada havia apenas dois meses. Mesmo assim não gostou da resposta. “Achou que sofria perseguição”, diz Daniela. Dentro das empresas brasileiras, esse tipo de comportamento já foi identificado como a principal causa da volatilidade da mão de obra jovem. A Page Personnel, uma das maiores empresas de recrutamento de jovens em início de carreira, fez um levantamento entre brasileiros de até 30 anos sobre suas expectativas de promoção. Quase 80% responderam que pretendem mudar de empresa se não forem promovidos. A expectativa exagerada dos jovens foi detectada no livro Generation me (Geração eu), escrito em 2006 por Jean Twenge, professora de psicologia da Universidade Estadual de San Diego. No trabalho seguinte, em parceria com Campbell, ela vasculhou os arquivos de uma pesquisa anual feita desde os anos 1960 sobre o perfil dos calouros nas universidades. Descobriu que os alunos dos anos 2000 tinham traços narcisistas muito mais acentuados que os jovens das três décadas anteriores. Em 2006, dois terços deles pontuaram acima da média obtida entre 1979 e 1985. Um aumento de 30%. “O narcisismo pode levar ao excesso de confiança e a uma sensação fantasiosa sobre seus próprios direitos”, diz Campbell. Os maiores especialistas no assunto concordam que a educação que esses jovens receberam na infância é responsável por seu ego inflado e hipersensível. E eles sabem disso. Uma pesquisa da revista Time e da rede de TV CNN mostrou que dois terços dos pais americanos acreditam que mimaram demais sua prole. Sally Koslow, uma jornalista aposentada, chegou a essa conclusão depois que seu filho, que passara quatro anos estudando fora de casa e outros dois procurando emprego, voltou a morar com ela. “Fizemos um superinvestimento em sua educação e acompanhamos cada passo para garantir que ele tivesse sua independência”, diz ela. “Ao ver meu filho de quase 30 anos andando de cueca pela sala, percebi que deveria tê-lo deixado se virar sozinho.” A mensagem Para os mimados É possível combater na vida adulta os efeitos de uma criação permissiva demais Para os pais Inflar a autoestima das crianças não é o melhor caminho para o sucesso delas na vida adulta Que criação é essa que, mesmo com a garantia da melhor educação e sem falta de atenção dos pais, produz legiões de narcisistas com dificuldade de adaptação? Os estilos de criação modernos têm em comum duas características. A primeira é o esforço incansável dos pais para garantir o sucesso futuro de sua prole – e esse sucesso depende, mais do que nunca, de entrar numa boa universidade e seguir uma carreira sólida. Nos Estados Unidos, a tentativa de empacotar as crianças para esse modelo de vida começa desde cedo. Escolas infantis selecionam bebês de 2 anos por meio de testes. Isso acontece no Brasil também. No colégio paulista Vértice, um dos mais bem classificados no ranking do Enem, há fila para uma vaga no jardim da infância. O segundo pilar da criação moderna está na forma que os pais encontraram para estimular seus filhos e mantê-los no caminho do sucesso: alimentando sua autoestima. É uma atitude baseada no Movimento da Autoestima, criado a partir das ideias do psicoterapeuta canadense Nathaniel Branden, hoje com 82 anos. Em 1969, ele lançou um livro pregando que a autoestima é uma necessidade humana. Não atendida, ela poderia levar a depressão, ansiedade e dificuldades de relacionamento. Para Branden, a chave para o sucesso tanto nas relações pessoais quanto profissionais é nutrir as pessoas com o máximo possível de autoestima desde crianças. Tal tarefa, diz ele, cabe sobretudo a pais e professores. Foi uma mudança radical na maneira de olhar para a questão. Até a década de 1970, os pais não se preocupavam em estimular a autoestima das crianças. Temiam mimá-las. O movimento de Branden chegou ao auge nos Estados Unidos em 1986, quando o então governador da Califórnia, George Deukmejian, assinou uma lei criando um grupo de estudos de autoestima. Os pesquisadores deveriam descobrir como as escolas e as famílias poderiam estimulá-la. Os pais reuniram esses dois elementos – o desejo de ver o filho se dar bem na vida e a ideia de que é preciso estimular a autoestima – e fizeram uma tremenda confusão. Na ânsia de criar adultos competentes e livres de traumas, passaram a evitar ao máximo criticá-los. O elogio virou obrigação e fonte de trapalhadas. Para fazer com que as crianças se sintam bem com elas mesmas, muitos pais elogiam seus filhos até quando não é necessário. O resultado é que eles começam a acreditar que são bons em tudo e criam uma imagem triunfante e distorcida de si mesmos. Como distinguir o elogio bom do ruim? O exemplo mais comum de elogio errado, dizem os psicólogos, é aquele que premia tarefas banais. Se a criança sabe amarrar o tênis, não é necessário parabenizá-la por isso todo dia. Se o adolescente sabe que é sua obrigação diária ajudar a tirar a mesa, diga apenas obrigado. Não é preciso exaltar sua habilidade em dobrar a toalha. Os elogios mais inadequados são feitos quando não há nada a elogiar. Se o time de futebol do filho perde de goleada – e o desempenho dele ajudou na derrota –, não adianta dizer: “Você jogou bem, o que atrapalhou foi o gramado ruim”. Isso não é elogio. É mentira. Para piorar, um grupo de psicólogos afirma agora que a premissa fundamental do movimento da autoestima estava errada. “Há poucas e fracas evidências científicas que mostram que alta autoestima leva ao sucesso escolar ou profissional”, diz Roy Baumeister, professor de psicologia da Universidade Estadual da Flórida. Ele é responsável pela mais extensa e detalhada revisão dos estudos feitos sobre o tema desde a década de 1970. Descobriu que a autoestima alta é provocada pelo sucesso – não é causa dele. Primeiro vêm a nota boa e a promoção no trabalho, depois a sensação de se sentir bem – não o contrário. “Na verdade, a autoestima elevada pode ser muitas vezes contraproducente. Ela produz indivíduos que exageram seus feitos e realizações.” Outra de suas conclusões é que o elogio mal aplicado pode ser negativo. “Quando os elogios aos estudantes são gratuitos, tiram o estímulo para que os alunos trabalhem duro”, afirma. Narcisistas sem rumo Com uma visão distorcida de suas qualidades, com dificuldade para lidar com as críticas e aprender com seus erros, muito jovens narcisistas não conseguem se acertar em nenhuma carreira. Outros vão parar na terapia. Esses jovens acham que podem muito. Quando chegam à vida adulta, descobrem que simplesmente não dão conta da própria vida. Ou sentem uma insatisfação constante por achar que não há mais nada a conquistar. Eles são estatisticamente mais propensos a desenvolver pânico e depressão. Também são menos produtivos socialmente. Em terapia desde os 15 anos, Priscila Pazzetto tem hoje 25 e não hesita em dizer que foi e ainda é mimada. “Uma vez pedi para minha mãe me pôr de castigo, porque não sabia como era”, afirma. Os pais se referem a ela como “nossa taça de champanhe”, a caçula de três irmãos que veio brindar a felicidade da família num momento em que seu pai lutava contra um câncer. “Nasci no Ano-Novo. Quando assistia às chuvas de fogos na TV, meus pais diziam que aquilo tudo era para mim, para comemorar meu aniversário”, diz Priscila. Quando cresceu, nada disso a ajudou a terminar o que começava. Tentou inglês, teatro, tênis, caratê, futebol, jiu-jítsu e natação. Interrompeu até o hipismo, pelo qual era apaixonada. Estudou em sete colégios particulares de São Paulo e, com frequência, seu pai precisou interferir para que ela passasse de ano. Passou em três vestibulares, mas não concluiu nenhum curso superior. “Simplesmente não me sinto motivada a ir até o fim”, afirma. Ainda morando com os pais, Priscila acaba de fazer um curso técnico de maquiagem e diz que arrumou emprego na butique de uma amiga. Tenta de novo começar. Claro, nem todos da turma do “eu me acho” estão sem rumo. Muitos são empreendedores bem-sucedidos, e seu estilo de vida – independente, inquieto, individualista – tem defensores ferozes. Um deles é a escritora americana Penelope Trunk, uma ex-jogadora de vôlei de praia que se tornou a maior propagandista da geração nascida na década de 1980, chamada nos Estados Unidos de geração Y. “Qual o problema em se sentir o máximo?”, diz ela. “Se você se sente incrível, tem mais chances de fazer coisas incríveis, sem ligar para pessoas que recomendam o contrário.” Quando os integrantes da turma do “eu me acho” conseguem superar o fato de não ser perfeitos e se põem a usar com dedicação a excelente bagagem técnica e cultural que receberam, coisas muito boas podem acontecer. Aos 20 anos, no início de sua carreira, o paulistano Roberto Meirelles, hoje com 26, conseguiu seu primeiro estágio. Seu sonho era se tornar diretor de arte. Morava com a mãe numa casa confortável, tinha seu próprio carro e não sofria nenhuma pressão para sair de casa. Resolveu trabalhar até de graça. Aos 24 anos, foi promovido e assumiu o cargo que almejava. Chamou os amigos e deu uma festa. Seus pais ficaram orgulhosos. Sete meses depois, assinou sua carta de demissão. Não era aquilo que ele realmente queria. Seus antigos colegas de trabalho riram ao ouvir que ele estava deixando a agência para “fazer algo em que acreditava”. Seus pais não compreenderam o que ele queria dizer com “curadoria de conhecimento”, expressão que usou para definir seu empreendimento. Apesar da descrença geral, ele foi em frente e criou com dois amigos uma empresa que seleciona informação e organiza estudos sobre temas diversos, para vendê-los no mercado corporativo e para pessoas físicas. Com dois anos recém-completados, a Inesplorato conseguiu faturamento de R$ 1,4 milhão. “Minha maior conquista foi conseguir ganhar dinheiro com uma ideia própria. Eu amo isso”, diz Meirelles. Nathaniel Branden (Foto: divulgação)Nathaniel Branden Quanto mais autoestima, melhor O movimento da autoestima foi criado a partir das ideias do psicoterapeuta canadense Nathaniel Branden. Em seu primeiro livro, The psychology of self-esteem, de 1969, ele afirmou que autoestima era a chave para o sucesso tanto nas relações pessoais quanto profissionais – por isso, os indivíduos deveriam receber estímulos para se sentir bem desde criança. Essa tarefa cabe, segundo ele, sobretudo aos pais e professores Uma das conclusões a que o psicólogo Baumeister chegou na revisão dos estudos sobre autoestima pode servir de esperança para os jovens da geração “eu me acho” que ainda estão perdidos: a autoestima produz indivíduos capazes de fazer grandes reviravoltas em sua vida. Justamente por ter um ego exaltado, eles têm a ferramenta para ser mais persistentes depois de um fracasso. Em seu último livro, Força de vontade (Editora Lafonte), Baumeister dá outra dica de como conduzir a vida: ter controle dos próprios impulsos é mais importante que a autoestima como fator de sucesso. “A força de vontade é um dos ingredientes que nos ajudam a ter autocontrole. É a energia que usamos para mudar a nós mesmos, o nosso comportamento, e tomar decisões”, disse ele a ÉPOCA no ano passado. Também há esperança para os pais que se pegam diariamente na dúvida sobre como lidar com suas crianças. Muitos deles conseguem criar seus filhos equilibrando limite e afeto e ensinando a lidar com frustrações sem ferir a autoestima (leia os quadros acima). Na casa de Maria Soledad Más, de 49 anos, e Helder, de 35, pais de Natália, de 9 anos, e Mariana, de 11, os direitos estão ligados ao merecimento e a responsabilidades. “As meninas aprenderam a lidar com erros e frustrações desse jeito”, diz Helder. Para Mariana, uma frustração é não ter celular, já que a maioria das amiguinhas tem seu próprio aparelho. “Explico a ela que ter celular envolve responsabilidade e que ela é muito nova”, diz a mãe. “Claro que esse assunto sempre volta à tona, mas não incomoda. Ela acata bem nossas decisões.” Roy Baumeister (Foto: The Guardian)Roy Baumeister Elogios sem fundamento fazem mal Roy Baumeister é um dos maiores críticos do movimento da autoestima. Revisou estudos que relacionavam autoestima elevada a bom desempenho e percebeu que ela mina a vontade de superar limites. Ele e outros pesquisadores afirmam que o melhor modelo de criação é aquele em que os pais elogiam as crianças só quando elas merecem, impõem regras, mas sabem flexibilizá-las em algumas situações Esses modelos de criação domésticos são chamados pelos psicólogos de “estilo parental”. Não é uma atitude isolada ou outra. É o clima emocional criado na família graças ao conjunto de ações dos pais para disciplinar e educar os filhos. Eles começaram a ser estudados em 1966 pela psicóloga Diana Baumrind, pesquisadora da Universidade da Califórnia em Berkeley. De acordo com sua observação, ela dividiu os pais em três tipos: os autoritários, os permissivos e aqueles que têm autoridade, os competentes. O melhor modelo detectado por psicólogos, claro, são os pais competentes. Eles são exigentes – sabem exercer o papel de pai ao impor limites e regras que os filhos devem respeitar –, mas, ao mesmo tempo, são flexíveis para escutar as demandas das crianças e ceder, se julgarem necessário. A criança pode questionar por que não pode brincar antes de fazer o dever de casa, e eles podem topar que ela faça como queira, contanto que o dever seja feito em algum momento. Mas jamais admitirão que a criança não cumpra com sua obrigação. Ao dar limites, podem ajudar o filho a aprender a escolher e a administrar seu tempo. Os filhos de pais competentes costumam ser muito responsáveis, seguros e maduros. Têm altos índices de competência psicológica e baixos índices de disfunções sociais e comportamentais . Os piores resultados vêm da criação de pais negligentes. Eles não são exigentes, não impõem limites e nem estão abertos a ouvir as demandas dos filhos. Segundo pesquisas brasileiras – com amostras pequenas, que não devem ser tomadas como definitivas –, esse é o estilo parental que predomina no país nos últimos anos. Quando se fala em estilo negligente de criação, isso não quer dizer que a criança está abandonada e não receba o suficiente para suprir suas necessidades materiais e de afeto. O problema é mais sutil. Com medo de parecer repressores, esses pais hesitam em impor limites. “É uma interpretação errônea dos modelos educacionais propostos a partir da década de 1970. Eles pregavam que a criança não deveria ser cerceada para que pudesse manifestar todo seu potencial”, diz Claudete Bonatto Reichert, professora do Departamento de Psicologia da Universidade Luterana do Brasil. “Provavelmente, a culpa que os pais sentem por trabalhar fora leva a isso.” Se parece difícil implantar em sua casa o modelo dos pais com autoridade, ainda há outra esperança. Nem todos concordam que os pais sejam totalmente responsáveis pela formação da personalidade dos filhos. A psicóloga britânica Judith Harris, de 74 anos, ficou famosa por discordar do tamanho da influência dos pais na criação dos filhos. Para ela, se os filhos lembram em algo os pais, não é graças à educação, mas à genética. “Os pais assumem que ensinaram a seus filhos comportamentos desejáveis. Na verdade, foram seus genes”, afirma. O resto, diz Judith, ficará a cargo dos amigos, a quem as crianças se comparam. É por isso que ela acha inútil tentar dar aos filhos uma criação diferente da turma do “eu me acho”. “Houve uma mudança enorme na cultura”, afirma. “As crianças são vistas como infinitamente preciosas. Recebem elogios demais não só em casa, mas em qualquer lugar aonde vão. O modelo de criação reflete a cultura.” http://revistaepoca.globo.com/ideias/noticia/2012/07/turma-do-eu-me-acho.html