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quarta-feira, 12 de maio de 2010

Mulheres liderando - o preconceito ainda existe, não se engane

Mulheres liderando - o preconceito ainda existe, não se engane
10/05/2010
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por Maria do Carmo Marini
Quando uma mulher atinge um determinado ponto na carreira e apresenta-se o
desafio de liderar uma equipe, surge o momento em que ela precisa parar um
pouco e pensar no que vai enfrentar. É preciso ter consciência que a tarefa
não é simples já que, além dos questionamento normais a que um líder tem que
responder, terá que enfrentar uma série de preconceitos arraigados nas
pessoas, mesmo que elas não percebam.

Em primeiro lugar, é preciso enfrentar seu próprio preconceito, sua ideia
errada de que precisa de alguém que a guie, que lhe mostre o caminho.
Séculos de "proteção" masculina fazem com que seja difícil para qualquer uma
de nós soltar as amarras e perceber que não existem limites ao crescimento
pessoal e profissional. Acredite em você mesma e na sua capacidade técinca,
gerencial e social.

Outro preconceito que pode estar enterrado na sua alma é que mulheres na
liderança são solitárias. Não se deixe sabotar pela visão antiga de que para
subir na carreira você terá que renunciar a ter uma família estruturada,
filhos saudáveis, marido apaixonado. Você pode perfeitamente equilibrar vida
pessoal e profissional e crescer simlutaneamente tanto numa quanto noutra.

Em seguida vem o preconceito e a falta de cooperação, principalmente das
outras mulheres. Boa parte de nossas colegas de trabalho, que não são
capazes de tentar a conquista de posições mais altas, têm dificuldade em
aceitar a ousadia demonstrada por aquelas que não aceitam os limites
estabelecidos pelo preconceito. Você vê milhares de vezes a secretária que
cria dificuldades para você falar com o chefe dela, você vê a funcionária
subalterna minando a autoridade e a imagem da chefe, você vê sua colega de
posição ajudando um colega homem a atingir o patamar mais alto quando você é
mais qualificada para o cargo. Não diga que nunca viu isso, porque eu tenho
certeza de que você já viu.

Por último vem o preconceito masculino, a atitude paternalista que, com
pequenos gestos tenta desqualificar sua capacidade de lidar com situações
difíceis. É muitas vezes a pergunta sobre se você está nervosa quando não
deveria estar, em outras é a "gentileza" de chamá-la de menina, ou
conceder-lhe autorização de ir para casa mais cedo porque você tem que
cuidar de seus filhos, sem você pedir. Outras vezes essa atitude
preconceituosa se manifesta com comentários maldosos sobre sua aparência,
sua beleza, sua sensualidade, seu bom humor.

Enfim, o preconceito é uma arma letal ao seu desenvolvimento e à conquista
de posições de liderança. Ele deve ser tratado com cuidado, porque pode
destruir uma carreira promissora. Cuide para livrar-se do seu em primeiro
lugar, depois tente buscar a cooperação de colegas e subordinados fazendo-os
ver que estão errados. Finalmente lide com o preconceito masculino, chamando
a atenção quando uma atitude preconceituosa aparecer, mesmo que não seja
contra você. Amanhã poderá ser


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