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domingo, 25 de abril de 2010

O Alpinista

O Alpinista

Conta-se que um alpinista, desejoso de superar mais e mais desafios, resolveu, depois de muitos anos de preparação, escalar o pico mais alto da América do sul: o Aconcágua. E porque queria a glória só para si, decidiu fazer a escalada sozinho, sem nenhum companheiro. No dia marcado lá estava ele ao pé da cordilheira dos Andes, onde iniciaria a difícil subida. O que ele não esperava era que a neblina lhe dificultasse a marcha, mas isso foi inevitável. E como o alpinista não tinha se preparado para acampar, foi subindo, com a disposição de alcançar o topo. Foi ficando cada vez mais tarde até que escureceu completamente. Não se via absolutamente nada. Não havia lua em estrelas, só a escuridão como o breu. Quando o alpinista estava há apenas cem metros do topo, pisou numa pedra falsa, escorregou e caiu... Foi caindo numa velocidade vertiginosa e nada mais enxergava do que a escuridão à sua volta. Sentia uma terrível sensação de estar sendo sugado pela força da gravidade. Continuou caindo até que sentiu um puxão forte que quase o partiu pela metade... Como todo alpinista experimentado, havia cravado estacas de segurança com grampos, e amarrado uma corda comprida na cintura. Naqueles momentos de silêncio, suspenso no ar, em completa escuridão, pensou em Deus e resolveu lhe pedir ajuda.
Oh, meu Deus, me ajude!
De repente, ouviu uma voz grave e profunda que parecia lhe falar nas profundezas da alma:
O que você quer de mim, meu filho?
Salve-me por favor, respondeu mentalmente.
E a voz insistiu: você acredita mesmo que eu possa lhe salvar?
Eu tenho certeza, meu Deus. Falou o alpinista desesperado.
Então corte a corda que o mantém pendurado, recomendou a voz.
O homem ficou por um momento em silêncio e depois se agarrou à corda com todas as suas forças. Conta, a equipe de resgate, que no outro dia o alpinista foi encontrado morto, congelado, agarrado com as duas mãos na corda que o mantinha suspenso, há apenas dois metros do chão...

A Vaquinha

A Vaquinha
Um Mestre da sabedoria passeava por uma floresta com seu fiel discípulo, quando avistou ao longe um sítio de aparência pobre e resolveu fazer uma breve visita.
Durante o percurso ele falou ao aprendiz sobre a importância das visitas e as oportunidades de aprendizado que temos, também com as pessoas que mal conhecemos.
Chegando ao sítio constatou a pobreza do lugar, sem calçamento, casa de madeiras, os moradores, um casal e três filhos, vestidos com roupas rasgadas e sujas ...
Então se aproximou do senhor aparentemente o pai daquela família e perguntou: Neste lugar não há sinais de pontos de comércio e de trabalho, então como o senhor e a sua família sobrevivem aqui?
E o senhor calmamente respondeu:
"Meu amigo, nós temos uma vaquinha que nos dá vários litros de leite todos os dias. Uma parte desse produto nós vendemos ou trocamos na cidade vizinha por outros gêneros de alimentos e a outra parte nós produzimos queijo, coalhada, etc ... para o nosso consumo, e assim vamos sobrevivendo".
O sábio agradeceu a informação, contemplou o lugar por uns momentos, depois se despediu e foi embora. No meio do caminho, voltou ao seu fiel discípulo e ordenou:
Aprendiz, pegue a vaquinha, leve-a ao precipício ali na frente e empurre-a, jogue-a lá em baixo".
O jovem arregalou os olhos espantando e questionou o mestre sobre o fato da vaquinha ser o único meio de sobrevivência daquela família, mas, como percebeu o silêncio absoluto do seu mestre, foi cumprir a ordem. Assim, empurrou a vaquinha morro abaixo e a viu morrer.
Aquela cena ficou marcada na memória daquele jovem durante alguns anos e um belo dia ele resolveu largar tudo o que havia aprendido e voltar naquele mesmo lugar e contar tudo àquela família, pedir perdão e ajudá-los.
Assim fez, e quando se aproximava do local avistou um sítio muito bonito, com árvores floridas, todo murado, com carro na garagem e algumas crianças brincando no jardim. Ficou triste e desesperado imaginando que aquela humilde família tivera que vender o sítio para sobreviver, "apertou" o passo e chegando lá, logo foi recebido por um caseiro muito simpático e perguntou sobre a família que ali morava há uns quatro anos e o caseiro respondeu:
Continuam morando aqui.
Espantado ele entrou correndo na casa, e viu que era mesmo a família que visitara com o mestre. Elogiou o local e perguntou ao senhor (o dono da vaquinha): Como o senhor melhorou este sítio e está tão bem de vida ???
E o senhor entusiasmado, respondeu:
Nós tínhamos uma vaquinha que caiu no precipício e morreu, daí em diante tivemos que fazer outras coisas e desenvolver habilidades que nem sabíamos que tínhamos, assim alcançamos o sucesso que seus olhos vislumbram agora ...
Ponto de reflexão:
Todos nós temos uma vaquinha que nos dá alguma coisa básica para sobrevivência e uma conveniência com a rotina. Descubra qual, a sua ...

Uma mulher regava o jardim da sua casa

Uma mulher regava o jardim da sua casa
> > e viu três idosos, com os seus anos de experiência, em frente do seu jardim.
> > Ela não os conhecia e disse-lhes:
> > - Penso que não vos conheço, mas devem ter fome.
> > Por favor entrem na minha casa para que comam algo.
> > Eles perguntaram:
> > - O homem da casa está ?
> > - Não, respondeu ela, não está.
> - Então não podemos entrar, disseram eles.
> > Ao entardecer, quando o marido chegou, ela contou-lhe o sucedido.
> > - Então diz-lhes que já cheguei e convida-os a entrar.
> > A mulher saíu e convidou os homens a entrar na sua casa.
> > - Não podemos entrar numa casa os três juntos, explicaram os velhos.
> > - Porquê?, quis saber ela.
> > Um dos homens apontou para outro dos seus amigos e explicou:
> > - O nome dele é Riqueza.
> > Depois apontou para o outro.
> > - O nome dele é Êxito e eu chamo-me Amor.
> > Agora vai para dentro e decide com o teu marido
> > qual de nós três desejam convidar para a vossa casa.
> > A mulher entrou em casa e contou ao seu marido o que eles lhe disseram.
> > O homem ficou muito feliz: Que bom !
> > - Já que é assim então convidemos a Riqueza, que entre e encha a nossa casa.
> > A sua esposa não estava de acordo:
> > - Querido, porque não convidamos o Êxito ?
> > A filha do casal estava a escutar noutra divisão da casa e veio a correr.
> > - Não seria melhor convidar o Amor ?
> > O nosso lar ficaria então cheio de amor.
> > Escutemos o conselho da nossa filha, disse o homem à sua mulher.
> > - Vai lá fora e convida o Amor para que seja nosso hóspede.
> > A esposa saíu e perguntou-lhes:
> > - Qual de vocês é o Amor? Por favor entre e seja o nosso convidado.
> > O Amor sentou-se na sua cadeira e começou a avançar para a casa.
> > Os outros 2 também se levantaram e seguiram-no.
> > Surpreendida, a mulher perguntou à Riqueza e ao Êxito:
> > - Eu só convidei o Amor, porque vêm vocês também ?
> > Os homens responderam juntos:
> > - Se tivesses convidado a Riqueza ou o Êxito os outros 2 permaneceriam cá fora,
> > mas já que convidaste o Amor, aonde ele vá, nós vamos com ele.
> > Onde houver amor, há também riqueza e êxito.
> > O MEU DESEJO PARA TI É...
> > Onde haja dor, desejo-te Paz e Felicidade.
> > Onde haja falta de fé em ti mesmo,
> > desejo-te uma confiança renovada na tua capacidade para superá-la.
> > Onde haja medo, desejo-te amor e valor.

TERMÔMETRO DE AMIZADE

TERMÔMETRO DE AMIZADE


LEIA COM ATENÇÃO...


VC NÃO É PIZZA
+ é massa ...

VC NÃO É PALITO
+ é gente fina

VC NÃO É O PROGRAMA DO GUGU NO DOMINGO
+ é legal

VC NÃO É PROMOÇÃO
+ é um barato

VC NÃO É REVISTA
+ estou contigo

VC NÃO É UMA DAS 7 MARAVILHAS DO MUNDO
+ poderia ser

VC NÃO É BRAHMA
+ é número 1


VC NÃO É CHOCOLATE
+ tem prestigio

MEU CARINHO POR VC NÃO É A 'TIM'
+ é sem fronteiras!!!!

Espero que vc leia o texto abaixo !!!!

Você conhece o relacionamento entre seus dois olhos?

Eles piscam juntos,eles se movem juntos,eles choram juntos,eles vêem coisas juntos e eles dormem juntos, embora eles nunca vejam um ao outro...

Lições Verdadeiras Para a Vida

Lições Verdadeiras Para a Vida

Depois de uma tempestade, um menino pergunta ao seu avô: "Vô, como é que pode aquela figueira, uma árvore imensa que precisava de quatro homens para abraçar seu tronco se quebrar, e os bambus aparentemente fracos, continuam de pé?"


O avô responde: "Filho, a natureza nos mostra claramente o quanto podemos evoluir e nos transformar. Com o bambu podemos aprender sete lições, mas o principal destas sete lições está no seu princípio, que é: como ele resiste, e o que faz ele permanecer em pé após se curvar diante da tempestade, enquanto que a figueira, devido à sua rigidez, não consegue se curvar e, se você souber utilizar este princípio irá experimentar o triunfo da paz em seu coração. Então, convido você para ler essas sete lições que vem de dentro para fora, exatamente igual ao seu princípio que nasce de dentro para fora".

Peter Drucker dizia:

"A ausência do CARÁTER e da HONESTIDADE aniquila qualquer construção, mas por si só o CARÁTER e a HONESTIDADE nada realizam. Se você quiser obter VITÓRIAS SIGNIFICATIVAS e DURADOURAS, é preciso muito mais, é necessário ser HUMILDE".

1ª Lição: É a mais importante, é o princípio da HUMILDADE, é saber ser HUMILDE diante das piores adversidades, mas por favor, não confunda HUMILDADE com inatividade ou com covardia, porque ser humilde é ser corajoso o bastante para enfrentar qualquer adversidades da vida, é assumir as suas responsabilidades e ter iniciativa de tomar qualquer decisão. Pessoas que agem desta forma são as que detém o SUPREMO PODER DA HUMILDADE, que escolheram VENCER e ter uma vida interior fascinante e com resultados exteriores, sempre acima da expectativa.

2ª Lição: o bambu cresce até atingir a altura de vinte e cinco metros, mas para isso ele cria raízes profundas durante cinco anos, todo o crescimento é subterrâneo, invisível a olho nu, por isso é muito difícil uma tempestade derrubar o bambu, pois o que ele tem em altura também tem em profundidade.

3ª Lição: Depois de atingir a altura dos vinte e cinco metros, quando olhamos de longe, parece uma árvore. Pense: Você já viu um pé de bambu sozinho? Não, existe esta possibilidade, aliás isso ocorre somente quando ele é novo, mas antes de crescer ele permite que nasçam outros a seu redor, isto é humildade em ação que nos ensina que precisamos uns dos outros.

4ª Lição: O bambu busca a energia das alturas, ele nos ensina que não é necessário criar galhos, aliás, você já viu um bambu com galhos? Ele vive na moita, mas como tem a meta no alto, não se permite criar galhos para crescer os vinte e cinco metros.

5ª Lição: O bambu é cheio de “nós” e não de "eu’s". O bambu é oco por dentro e se crescesse sem nós seria muito fraco. Os nós são as adversidades que superamos e estas, se soubermos aprender com elas, são os nossos melhores professores. Os nós são as pessoas que nos ajudam e acabam sendo força nos momentos difíceis.

6º Lição: O bambu é oco, vazio de si mesmo. Enquanto não nos esvaziarmos de tudo aquilo que tira a nossa energia positiva, não seremos felizes. Acredito que ser oco significa estar pronto para permanecer cheio de intenção de aprender a evoluir e se transformar.

7ª Lição: Ensina que quando você trabalha, investe tempo, esforço, faz tudo o que pode para nutrir seu crescimento e não vê nada por semanas, meses ou anos. É necessário ser HUMILDE, ser PACIENTE e, principalmente ser PERSISTENTE para continuar trabalhando, pois como na segunda lição, o seu quinto ano chegará e com ele virão crescimento e transformações.


Nossos Comentários
Escolha seguir as trilhas onde há transformação que envolva a evolução, porque muitas vezes inconscientemente, escolhemos perder muito tempo tentando proteger coisas insignificantes e, veja bem, para vencer é necessário podar todos os galhos que nos impedem uma subida suave.



Enfim, o bambu nos ensina a vencer e que tanto na vida pessoal quanto na profissional não devemos desistir dos nossos projetos, sonhos e metas, pois cada um de nós temos os nossos projetos e, quando você pensar em desistir, que é um acontecimento normal, lembre-se do bambu e não desista diante das piores tempestades que certamente surgirão.

a parábola da Rosa

Parábola da Rosa


Um homem plantou uma rosa e passou a regá-la constantemente.

Antes que ela desabrochasse, ele a examinou e viu o botão que em breve desabrocharia, mas notou espinhos sobre o talo e pensou,

"Como pode uma flor tao bela vir de uma planta rodeada de espinhos tão afiados?"

Entristecido por este pensamento, ele se recusou a regar a rosa e antes mesmo de estar pronta para desabrochar, ela morreu.

Assim é com muitas pessoas.

Dentro de cada alma há uma rosa:

Sao as qualidades dadas por Deus.

Dentro de cada alma temos também os espinhos:

Sao as nossas faltas.

Muitos de nós olhamos para nós mesmos e vemos apenas os espinhos, os defeitos.

Nós nos desesperamos, achando que nada de bom pode vir de nosso interior.

Nos recusamos a regar o bem dentro de nós, e consequentemente, isso morre.

Nunca percebemos o nosso potencial.

Algumas pessoas nao vêem a rosa dentro delas mesmas.

Portanto alguém mais deve mostrar a elas.

Um dos maiores dons que uma pessoa pode possuir ou compartilhar é ser capaz de passar pelos espinhos e encontrar a rosa dentro de outras pessoas.

Esta é a característica do amor.

Olhar uma pessoa e conhecer suas verdadeiras faltas.

Aceitar aquela pessoa em sua vida, enquanto reconhece a beleza em sua alma e ajudá-la a perceber que ela pode superar suas aparentes imperfeições.

Se nós mostrarmos a essas pessoas a rosa, elas superarão seus próprios espinhos.

Só assim elas poderão desabrochar muitas e muitas vezes.

Portanto Sorriam e descubram as rosas que existe dentro de cada um de vocês e das pessoas que amam...
Autor desconhecido

AS 15 REGRAS DA COMPETÊNCIA

AS 15 REGRAS DA COMPETÊNCIA
Por Tom Coelho
“Há apenas duas maneiras de obter sucesso neste mundo:
pelas próprias habilidades ou pela incompetência alheia.”
(Jean de La Bruyère)
José é um profissional dedicado. Trabalhador, como se diz por aí. Levanta-se cedo e segue para o trabalho, subindo e descendo de ônibus diversos. “Boa-praça”, sempre está disponível para um bate-papo e uma cerveja gelada com os amigos. Modesto em seus trajes, simples em seu vocabulário, sua abordagem está calcada em seu carisma, mais do que em seu conhecimento. Faltam-lhe respostas, sobram-lhe dúvidas. Chega tarde em casa, cansado, quase sem tempo para sua família. Ganha o suficiente para mantê-la com dignidade, mas a dificuldade está presente em sua vida. Porém, acredita que “com a ajuda de Deus, as coisas vão melhorar”.
João é um profissional igualmente dedicado. Bem-sucedido, como se diz por aí. Levanta-se e com tranqüilidade toma seu café da manhã na presença da esposa e filhos. Leva-os à escola, em seu carro recém adquirido, saindo em visita aos seus clientes e fornecedores, previamente agendados. Carrega em seu notebook amplas informações sobre sua empresa, apenas para uma eventual consulta. Seus contatos contemplam a objetividade inerente aos negócios associada à descontração do diálogo sobre os mais variados assuntos, de política e futebol aos acontecimentos da novela na noite anterior. Em casa, janta em companhia da família, auxilia as crianças nos deveres escolares e planeja com a companheira o roteiro da próxima viagem de férias.
Um olhar sobre dois homens que podem guardar consigo apenas a similaridade de suas profissões. Duas versões da vida delineadas por caminhos opostos traçados por um único aspecto: competência.
À luz dos estudos do psicólogo de Harvard, David McClelland, em associação com minha experiência e estudos, apresento a seguir um conjunto formado por quinze características inerentes ao comportamento de um profissional de destaque, diferenciado ante a “linha de montagem” comoditizada pelo mercado de trabalho a partir dos anos noventa.
Veja qual sua posição relativa e aproveite este roteiro para promover seu autodesenvolvimento.
1. Iniciativa e Acabativa
“Antes de iniciares a tarefa de mudar o mundo,
dá três voltas na tua própria casa.”
(Provérbio chinês)
Representa a capacidade de identificar e buscar oportunidades de negócios. Está associada ao comportamento proativo e, por conseguinte, em oposição imediata à hesitação (será mesmo que devo fazer?) e à procrastinação (será que posso fazer amanhã?).
O profissional dotado de iniciativa antecipa-se aos fatos, realizando atividades antes de ser solicitado ou forçado pelas circunstâncias. Conjuga os verbos “fazer”, “agir” e “executar”. Também sabe retirar-se de um negócio em decadência no momento certo, preservando os ganhos auferidos ou minimizando as perdas.
Por estar conectado com o mundo e sempre municiado de informações, aproveita situações conjunturais para atender com rapidez novas demandas ou nichos. E, como pioneiro, obtém resultados concretos e mais significativos antes dos demais. Surpreende, empolga, contagia, encanta.
Porém, a iniciativa hoje não viceja sozinha, mas deve estar acompanhada de seu par, a acabativa, neologismo para simbolizar a habilidade de finalizar tarefas iniciadas. Muitos são aqueles que iniciam atividades e que não as concluem. Projetos arquivados, livros lidos pela metade, conversas
interrompidas sem conclusão, sonhos de toda uma vida abandonados como se fossem de uma única noite de verão. Iniciar é preciso. Mas algo só termina, quando acaba.
2. Eficiência e Eficácia
“Se respeitar as pessoas como elas são, você poderá ser mais eficaz ajudando-as a se aperfeiçoarem.”
(John Gardner)
A eficiência pode ser definida como “fazer certo as coisas”. Está associada ao respeito às normas e padrões estabelecidos, à satisfação e à superação de expectativas. Um profissional com esta característica desenvolve maneiras de realizar uma atividade com menor custo e maior rapidez e qualidade superior. Seu oposto atende pelo nome de retrabalho, motivo pelo qual a eficiência implica fazer certo da primeira vez.
A eficácia, por sua vez, significa “fazer a coisa certa”. É uma medida vinculada ao resultado. Assim, um vendedor pode visitar uma dezena de clientes num dia, mostrando-se muito eficiente. Porém, se não fechar negócio algum, terá sido ineficaz.
As organizações costumam estimular a busca da eficiência por um processo mecânico e protocolar: pesquisas efetuadas, tabulações processadas e relatórios preenchidos passam a impressão de que o trabalho foi feito. É comum vermos líderes (ou seriam pseudo-líderes?) que solicitam aos membros de sua equipe informações variadas apenas para ocupar-lhes o tempo, sendo que o fruto daquele trabalho alimentará apenas pastas suspensas e arquivos mortos.
Já a eficácia, quando tomada isoladamente e como único fim, gera o que poderíamos cunhar como “Síndrome de Romário”, ou seja, pessoas com foco exclusivo no objetivo e sem qualquer atenção para com os processos. De fato, conseguem auferir resultado com impacto positivo nas estatísticas, mas muitas vezes o fazem combalindo o ambiente interno.
Procure, portanto, unir eficiência e eficácia. Conceda valor e conteúdo ao seu trabalho, adote os procedimentos necessários, defina indicadores adequados para mensuração e tenha foco no resultado. Mas lembre-se sempre de que há pessoas compartilhando de suas atividades e decisões em sua organização.
3. Comprometimento
“Assim como uma gota de veneno compromete um balde inteiro,
também a mentira, por menor que seja, estraga toda a nossa vida.”
(Gandhi)
Esta é uma atitude que poderíamos definir como sendo de cunho moral. Afinal, literalmente remete ao cumprimento de um tratado, de um pacto firmado.
Significa honrar a palavra empenhada. Para tanto, pode demandar sacrifícios pessoais ou esforços extraordinários para concluir determinada tarefa, colocando o aspecto financeiro, por exemplo, em segundo plano, tendo o atendimento e a satisfação como objetivos primordiais.
O comprometimento está vinculado ao clima organizacional, com a cultura e os valores da empresa. As pessoas estão dispostas a lutar por aquilo em que acreditam, seja no plano profissional ou pessoal. E lutam pela verdade.
No mundo das vendas, por exemplo, o comprometimento determina a linha tênue que separa o vendedor “tirador de pedidos”, que à custa de promessas e malogros procura tão somente cumprir metas pessoais, e o “vendedor-consultor”, que no uso da ética e da ponderação constrói um relacionamento duradouro junto a seus clientes.
Há uma relação íntima entre esta competência e a capacidade de se estabelecer e cumprir metas. E esta relação está presente na própria palavra... Portanto, comprometa-se!
4. Ousadia e Correr Riscos Calculados
“Ousadia contém gênio, poder e magia”
(Göethe)
Intimamente ligada à iniciativa, esta competência está associada à coragem com responsabilidade. Trata-se da habilidade de avaliar alternativas, calculando deliberadamente os riscos inerentes a cada uma delas, fazendo escolhas e abdicando das opções concluídas como menos favoráveis.
Traz consigo, ainda, o poder de agir diante de adversidades objetivando reduzir riscos e controlar os resultados. Desafio é a palavra de ordem e o combustível dos ousados, aqueles responsáveis pelo desenvolvimento das atividades posto que jamais estão satisfeitos com o status quo.
Mas esteja atento para não confundir ousadia e risco com irresponsabilidade e imprudência!
5. Persistência e Ambição
“Ambição é o caminho para o sucesso.
Persistência é o veículo no qual se chega lá.”
(Bill Eardley)
Ambição é uma coisa boa. Ela nos desperta desejos, promove o comprometimento, estimula a perseverança. Torna-nos mais fortes e nos faz buscar a superação. Pela ambição conquistamos mais posses e mais poder. Sentimo-nos mais ricos, mais bonitos e até mais livres. O que a estraga é a ganância.
Como tudo na vida que desgarra da ponderação do equilíbrio, a ambição desmedida evolui feito um pokémon para a ganância. Neste estágio, o desejo vira cupidez; o comprometimento, obsessão; a perseverança, teimosia. As posses denotam opulência e, o poder, prepotência. A liberdade se esvai e renasce como fênix, enjaulada.
Muitas são as provações que se colocam diante de nós para que desistamos de algo ou mesmo de alguém. Os obstáculos surgem de todos os lados, sob todas as formas e com as mais variadas amplitudes. Quando percebemos, abaixamos a cabeça e, resignados, sequer olhamos para trás.
Persistir é manter o foco, a firmeza de propósitos, como a água do rio que contorna todos os acidentes, mantendo sua progressão até desaguar no oceano que a espera. Persistir é perseverar, o que nos lembra o esperançar, este último associado ao substantivo esperança, e não ao verbo esperar. É agir, enfrentando as dificuldades, mudando estratégias ou criando novas, assumindo responsabilidade pessoal pelo desempenho necessário ao cumprimento de metas e objetivos.
O exemplo mais clássico foi-nos dado por Thomas Edison e suas duas mil experiências até chegar à eficácia de sua lâmpada. Tivesse ele renunciado ao seu sonho e estaríamos, talvez, todos na penumbra...
Temos ainda Beethoven, que mesmo surdo compôs boa parte de sua obra, incluindo três sinfonias, em seus últimos anos de vida.
Praticar a persistência é conclamar uma apólice de seguro contra o fracasso. É superar o descrédito, as adversidades e o desânimo pelo objetivo de realizar, de fazer acontecer.
Como disse Hal Borland, “Por conhecer as árvores, compreendo o sentido da paciência. Por conhecer a grama, dou valor à persistência”.
6. Criatividade
“Tornar o simples complicado é fácil.
Tornar o complicado simples, isto é criatividade.”
(Charles Mingus)
Criatividade é o ato de dar existência a algo novo, único e original. Mais ainda, podemos considerá-la como uma técnica para a resolução de problemas.
Há duas formas básicas de manifestação da criatividade. A primeira delas é a invenção ou inovação, que se caracteriza pela associação de dois ou mais fatores aparentemente díspares que leva a um terceiro fator que tem parte dos anteriores, mas que, em relação a eles, é novo.
A segunda forma é a descoberta, que ocorre quando se percebe algo já existente e se verbaliza esta constatação, seja através de uma definição, uma equação ou fórmula matemática.
A criatividade é uma competência muito valorizada no mundo corporativo porque consiste no melhor instrumento para a quebra de paradigmas. Algumas pessoas têm uma capacidade nata de criar, mas é possível aprender o processo criativo.
Para criar, você deve antes de tudo identificar e definir com clareza o problema que se lhe apresenta. O maior erro das organizações reside em fazer as perguntas erradas.
Após esta fase, você deve coletar o máximo de informações possíveis, seja no ambiente interno, no seio de se sua empresa, seja no externo, no mercado. Na verdade, a maioria das respostas encontra-se da porta para fora de sua corporação, e não o inverso.
Reunidas as informações, passamos a um estágio que denominamos incubação. Trata-se de um momento peculiar no qual você deve procurar abstrair-se do problema, exercendo outras atividades, permitindo que a mente opere com liberdade, associando idéias, permitindo a conjunção da racionalidade das informações, da subjetividade da imaginação e da experiência da memória.
Você saberá quando a fase da incubação estiver concluída quando lhe ocorrer o insight. Estamos falando daquela sensação de iluminação, uma percepção súbita de uma solução. O insight é a resposta que precede a própria pergunta.
A partir deste ponto, basta elaborar a ação e verificar sua exeqüibilidade.
Lembre-se de que o mais importante é você se conscientizar de que existe um criador dentro de você. Por isso, evite os bloqueios mentais que lhe são impostos por terceiros, segundo os quais há sempre uma resposta certa, você deve buscar ser lógico, prático e evitar erros, brincadeiras e ambigüidades.
7. Conhecimento e Curiosidade
“Para alcançar o conhecimento, acrescente coisas todos os dias.
Para alcançar a sabedoria, remova coisas todos os dias.”
(Lao Tse)
O mundo produz anualmente o mesmo volume de informações que a humanidade levou 40 mil anos para acumular. Todos os dias, quantos jornais podemos ler? Quantas revistas podemos consultar? Quantas e-zines podemos receber? Quantos canais de TV podemos assistir? Qual o custo de acessar informação nesta magnitude, muita dela em duplicidade? E qual sua aplicação prática?
Estamos próximos de uma situação limite. Um bombardeio frenético de informações diante do qual agimos como buracos-negros, absorvendo tudo, mas assimilando pouco. Uma overdose que gera conhecimento superficial e sabedoria reduzida.
O segredo está em buscar informações, a matéria-prima para a tomada consistente de decisões, mas sabendo processá-la em forma de conhecimento. E fazê-lo pessoalmente, ora pesquisando o mercado, observando as novidades e os fatores de atração ao consumidor; ora avaliando os concorrentes, suas estratégias comerciais, suas políticas de atendimento.
Colocar a curiosidade a serviço dos negócios significa olhar não apenas para a árvore, mas para a floresta. Estender o olhar para o horizonte e cultivar a visão de longo prazo. Estudar, analisar, investigar. E adotar a humildade para se consultar outras pessoas e especialistas obtendo informações fidedignas e qualificadas.
8. Estabelecimento de Metas
“A fórmula da minha felicidade:
um sim, um não, uma linha reta, um objetivo.”
(Friedrich Nietzsche)
Temos o hábito de confundir desejos com metas. Desejo é uma expectativa consciente ou inconsciente de possuir ou alcançar algo. Mora no plano subjetivo, no mundo das aspirações e pode jamais se concretizar. Um exemplo muito comum de desejo ocorre quando dizemos: “Quero comprar uma casa”.
Já uma meta é revestida pela objetividade. Deve ser redigida e apresentar cinco características fundamentais. São elas:
a) Especificidade. Uma meta deve ser amplamente definida. Comprar uma casa com 125 metros quadrados de área total, com três dormitórios e duas vagas para garagem é uma meta. E quanto maior seu detalhamento, mais palpável ela se torna. Assim, o ideal é que se defina cores e padrões de acabamento do imóvel projetado, entre outros aspectos.
b) Mensurabilidade. Sua meta deve ser quantificável. A casa definida em nosso exemplo demandará que valor de investimento financeiro?
c) Exeqüibilidade. A meta tem que ser alcançável, possível, viável. Assim, quanto você dispõe de recursos hoje e quanto deverá poupar a fim de adquirir o imóvel planejado?
d) Relevância. A meta tem que ser importante, significativa, desafiadora. É evidente que uma casa atende a estes requisitos, pois confere segurança e estabilidade para quem a adquire. Mas imagine metas corporativas como a elevação da participação relativa no mercado. De nada adianta propor metas pouco ousadas que não estimulem e desafiem os membros da equipe?
e) Temporalidade. A característica derradeira e mais negligenciada na redação de uma meta. É imprescindível determinar prazos para início e conclusão de uma meta.
Por isso, estabeleça e mantenha o foco. Várias flechas não garantem o acerto do alvo, e vários alvos confundem o arqueiro. Esteja preparado para os tombos – um obstáculo é apenas uma das etapas do seu plano. Use a vaidade e o dinheiro como bons estímulos, mas jamais como objetivos. Redija suas metas de forma nítida, cuidando para que elas sejam específicas, mensuráveis, alcançáveis, relevantes e temporais. Dê-lhes todo seu esforço e imaginação.
E, finalmente, lembrando Richard Carlson, “pense no que você tem, em vez do que gostaria de ter. A felicidade não pode ser atingida quando estamos o tempo todo desejando novas metas. Quando você focaliza não o que se deseja, mas o que tem, termina obtendo mais do que gostaria”.
9. Planejamento e Monitoramento
“Pessoas que falham em planejar estão planejando falhar.”
(George Hewell)
Papel, lápis e borracha. São estes os instrumentos que compõem o arsenal do planejador. Metas definidas devem compor um plano de ação. Tarefas de curto prazo precisam ser priorizadas. Tarefas de grande porte necessitam ser subdivididas em mini-tarefas.
Nesta fase, o tempo pode mostrar-se como fator crítico. É o momento no qual se decide delegar tarefas. O cuidado a se tomar é monitorar continuadamente a trajetória do delegado. Estar próximo, mostrar-se solícito a todo instante.
Os planos devem ser periodicamente revisados, à luz dos resultados obtidos e das mudanças circunstanciais a que estão sujeitos. Ou você corrige a rota, ou você muda a rota.
10. Administração do Tempo
“Enquanto você não se der valor, não valorizará seu tempo.
Enquanto não der valor ao tempo, não fará nada de importante.”
(M. Scott Peck)
O tempo é o mais democrático dos recursos. Pouco importa sua idade, escolaridade ou condição sócio-econômica. Todos temos 24 horas diárias e a forma como as utilizamos justifica nossos resultados e nos diferencia.
Temos a sensação constante de que o tempo acelerou. Os dias parecem mais breves. Quando se vê, mais um mês se passou. E diante da rotina, das atividades meramente operacionais a que nos entregamos, a angústia e a frustração podem nos visitar.
Por isso, é fundamental tomar consciência de que administrar o tempo é administrar a própria vida.
Diante disso, proponho que você redija sua Constituição Pessoal. Primeiro, identifique os valores que governam sua vida. Em seguida, coloque-os em ordem de prioridade, fazendo escolhas. Depois, escreva um pequeno parágrafo para cada um destes valores. É o momento de unir razão e emoção, cabeça e coração. Por fim, leia esta sua pequena lista com freqüência e tome suas decisões com base nela.
11. Marketing Pessoal
“Não me preocupo tanto com o que sou na opinião dos outros,
quanto o que sou na minha própria opinião;
gostaria de ser rico de mim mesmo e não por empréstimo.”
(Michel de Montaigne)
O Marketing Pessoal significa projetar uma imagem de marca em relação a você mesmo, tomando a si próprio como se fora um produto ou serviço. Para construir sua marca pessoal, siga os passos
abaixo:
a) Embalagem: O aspecto externo é o princípio de tudo. Você nunca terá uma segunda oportunidade de causar uma primeira boa impressão. Portanto, cuide de sua aparência, trajando-se adequadamente, evitando o uso excessivo de acessórios e cosméticos, aprendendo regras de etiqueta e melhorando seu vocabulário, tanto falado quanto escrito. Manter seu carro limpo e sua maleta executiva organizada também compõem esta regra.
b) Conteúdo: Embora o design seja determinante, se o que estiver por dentro não respaldar a expectativa criada, você seguramente deixará de se estabelecer. Por isso, cuide de sua formação acadêmica. Aprenda a redigir um currículo personalizado, objetivo e atualizado. Seja uma pessoa de atitude, autêntica e abuse da transparência e da ética. É o melhor caminho para conquistar a confiança e simpatia das pessoas.
c) Visibilidade: Não adianta fazer a melhor coisa do mundo se ninguém tomar conhecimento. É preciso comunicar e repercutir. Por isso, tenha sempre seu cartão de visitas à mão, mesmo que você esteja desempregado. Crie uma website pessoal e aprenda a utilizar o e-mail. E participe de eventos para ver e ser visto.
d) Ênfase: Uma marca, para ser lembrada, precisa ser repetida. Priorize nomes que facilitem a memorização e a identidade visual.
e) Divulgação: Você deve virar notícia – evidentemente não das páginas policiais. Neste momento, a publicação de artigos e participação em eventos são instrumentos certeiros. Coloque a palavra networking em seu vocabulário e em sua agenda.
f) Diferenciação: Seguindo todos os passos anteriores você ainda correrá um risco: o de ser notado como somente mais um player, mais uma marca dentre tantas disponíveis no mercado. Por isso, você precisa se diferenciar. Desenvolver um estilo próprio, fazer as coisas de forma diferente e, assim, tornar-se único, exclusivo, admirado e presente no coração e na mente das pessoas.
12. Persuasão e Rede de Contatos
“Você é quem você conhece, não o que você faz.”
(Azalba)
Pesquisa recente realizada pelo Grupo Catho junto a 17.801 profissionais indicou que 56% dos cargos operacionais e 43% dos cargos de gerência foram preenchidos com base no QI do candidato. Mas não estamos falando do famigerado “quociente de inteligência” e sim do “quem indicou”. Networking, relacionamento, estas são as palavras de ordem.
Muitos profissionais demonstram insatisfação com a empresa em que trabalham. As queixas vão da falta de reconhecimento e ausência de desafios à baixa remuneração e inexistência de plano de carreira, passando inexoravelmente por problemas de relacionamento interpessoal, seja junto à direção, seja com os próprios colegas.
Estes profissionais vislumbram como única solução pedir demissão e buscar novos horizontes, como se o ambiente fosse a origem de todos os males, acreditando que em outra corporação os mesmos dissabores não acontecerão.
Responda francamente: o problema está na empresa, nos outros ou em você?
Diante dos fatos, alguns cuidados devem ser tomados para que uma proposta pretensamente
interessante não se apresente como uma armadilha:
a) Cheque a oportunidade de trabalho. Verifique se a mesma é concreta e, mais ainda, permanente. Pode tratar-se de uma posição temporária e que não lhe garantirá estabilidade.
b) Pesquise a empresa. A internet é fonte inesgotável de informações. Acesse o site da empresa e os buscadores para obter mais informações sobre o perfil da companhia e sua posição relativa no mercado. Dê especial atenção aos valores declarados pela organização a fim de observar se estão alinhados com seus valores pessoais.
c) Dissocie relações afetivas e profissionais. Se a indicação dada foi positiva, ótimo. E fim da história! Seja grato, mas seja independente.
d) Prefira o pouco certo ao muito duvidoso. A menos que você disponha de uma boa herança ou alguém que lhe sustente, abdicar de uma remuneração trar-lhe-á mais preocupação, angústia e ansiedade. Peça demissão somente após ter firmado sua recolocação.
e) Caia fora na hora certa. Isso não é um jogo de pôquer, mas é um jogo. Se a proposta de trabalho não corresponder às promessas feitas ou não atender aos seus anseios, prepare sua saída o quanto antes evitando prolongar sua insatisfação.
Recorde-se sempre de que na Era da Integração, num mundo sem fronteiras e regido pela conectividade, não são dados ou informações, máquinas e tecnologia, que fazem a diferença. São pessoas. E mais do que isso, relacionamentos.
13. Liderança
“Um líder é alguém com a habilidade de levar outras pessoas
a fazerem o que elas não querem e, ainda, gostarem disso.”
(Harry Truman)
Todos nós temos características inatas e outras que podem ser desenvolvidas. O mesmo dá-se com a liderança. Algumas pessoas nascem com este perfil e podem exercê-lo, desenvolvê-lo ou até negligenciá-lo, de acordo com os estímulos que recebe. Mas a liderança pode ser ensinada, porque é uma técnica e uma arte. Liderança é o processo de influenciar pessoas para obtenção de resultados em benefício de uma coletividade.
A liderança tem evoluído muito ao longo da história da humanidade. Evoluímos do que poderíamos chamar de "Era Física", na qual os líderes eram intrépidos, fortes e tinham como objetivo conduzir seus seguidores, para a "Era Geopolítica", onde os líderes adotaram postura autoritária legitimada na defesa de suas ideologias e fronteiras geográficas. Hoje vivemos na "Era da Interdependência", comandada por um novo tipo de líder com competências para identificar e capitalizar aspectos comuns capazes de unir as pessoas. O que importa hoje não é a pessoa, mas a causa.
Estudo realizado em novembro de 2002, pela Fundação Dom Cabral, indicou que o mercado procura líderes orientados para o resultado, com capacidade para trabalhar em equipe, dotados de pensamento sistêmico - visão do todo, comunicabilidade, bons negociadores e com perfil empreendedor. Mas o mesmo estudo aponta que o perfil encontrado corresponde a profissionais orientados, sim, para o resultado, mas que valorizam garra, ambição e capacidade de por a "mão na massa". Isso demonstra claramente que o mercado e os executivos têm os mesmos objetivos, mas não compactuam dos mesmos meios para atingi-los. Os profissionais adotam um discurso de trabalho em equipe, mas permanecem individualistas em seu âmago.
Um líder é alguém capaz de conduzir um grupo com igual empenho e entusiasmo pelo mesmo objetivo. Alguém capaz de vislumbrar e desenvolver qualidades extraordinárias em pessoas comuns, alocando-as nas funções certas - aquelas em que podem exercer seus talentos. Enfim, é alguém capaz de inspirar as pessoas.
Compartilhar o poder, a informação, o compromisso e o resultado. Assim age o bom líder, aquele consciente de que sempre tem algo a aprender e, por isso, cultiva a humildade. Ele mantém sua
equipe informada, planeja estrategicamente e define táticas em conjunto. Comemora o sucesso e debate o fracasso. O limite é a tênue fronteira na qual o diálogo propositivo passa a ser visto como abertura para permissividade.
Boas equipes com uma liderança fraca ou se desintegram ou têm a liderança substituída. Já um bom líder é capaz de transformar discórdia em união, apatia em entusiasmo, prejuízo em lucro, ressentimento em sorriso. Mas não existem líderes solitários. Se o líder está só, na verdade não está liderando ninguém.
14. Independência e Autoconfiança
“A confiança em si mesmo é o primeiro segredo do sucesso.”
(Ralph Waldo Emerson)
Procure expressar confiança na própria capacidade de completar uma tarefa difícil ou de enfrentar um desafio mesmo diante de grandes adversidades. Pratique a resiliência, ou seja, a habilidade de se superar em vez de resignar-se.
Cultive também sua independência, mantendo se ponto de vista face à oposição de outrem ou de resultados em princípio desanimadores. Busque autonomia em suas decisões.
Mas lembre-se: independente, sempre; isolado, nunca!
15. Paixão
“Pessoas que vivem impulsionadas pela paixão são recompensadas
pela satisfação de saber qual é o seu lugar no mundo.”
(Po Bronson)
Ainda que você reúna todas as quatorze competências apresentadas anteriormente, você não estará preparado se não colocar emoção em seu trabalho. Fazer o que gosta e, ainda mais importante, gostar do que faz. Se colocar o dinheiro em primeiro plano poderá até se tornar rico materialmente, mas se sentirá miserável espiritualmente. E entregando-se com prazer à sua vocação poderá ser bem sucedido e também cultivar a felicidade. Com brilho nos olhos e um largo sorriso.
Como exercício final, responda para si:
1. Você se sente importante dentro de sua corporação?
2. Seu trabalho é reconhecido como significativo dentro da empresa?
3. Você gosta das pessoas com quem trabalha e elas de você?
4. Trabalhar é prazeroso e divertido?
5. Suas sete vidas (saúde e esporte, família e afetividade, carreira e vocação, cultura e lazer, sociedade e comunidade, bens e possessões, mente e espírito) estão em equilíbrio?
Tenha em conta que mais importante do que estar à altura do que você deseja é esperar-se na medida exata do que você precisa.
Fonte: Tom Coelho, formado em Economia pela FEA/USP, Publicidade pela ESPM/SP, especialização em Marketing pela MMS/SP e em Qualidade de Vida no Trabalho pela FIA-FEA/USP, é empresário, consultor, professor universitário, escritor e palestrante. Diretor da Infinity Consulting e Diretor Estadual do NJE/Ciesp.

arrogância x comunicação - farol x navio

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Quebrador de pedras

"Um quebrador de pedras estava muito insatisfeito consigo mesmo e com sua posição na vida. Um dia, passando em frente à casa de um rico comerciante, pensou com inveja: " Como esse homem deve ser rico e poderoso..." Para sua surpresa, tempos depois, ele mesmo se transformou num homem rico e poderoso, embora fosse invejado e detestado por todos aqueles menos poderosos e ricos do que ele. Um dia, olhou para o sol e pensou: " Como o sol é poderoso! Gostaria de ser o sol!". Então ele se tornou o sol, lançando seus raios sobre a terra, sobre tudo e sobre todos. Depois, começou a invejar o vento. " Como o vento é poderoso!", pensou. " Gostaria de ser o vento!".
Então ele se tornou um furacão, soprando as telhas dos telhados das casas. Em determinado momento, porém, encontrou algo que não foi capaz de mover nem um milímetro, não importasse o quanto ele soprasse e lançasse rajadas de ar. Ele viu o objeto era uma grande e alta rocha. " Como a rocha é poderosa!", pensou. "Gostaria de ser uma rocha!" Então ele se tornou uma rocha, mais poderosa do que qualquer outra coisa na terra, eterna e irremovível. Mas enquanto ele estava lá, orgulhoso de sua força, ouviu o som de um martelo que batia sobre uma superfície dura, e percebeu que estava sendo despeçado. " O que poderia ser mais poderoso do que uma rocha?!", indagou, surpreso. Então, ao olhar para baixo, viu a figura de um humilde quebrador de pedras.
Uma das causas mais frequentes da infelicidade no trabalho é a inveja, o inconformismo de não ser o que os outros são na estrutura da empresa. Lembre-se: cada um tem seu próprio tamanho, sua própria função e objetivo, o que não significa ser mais ou menos importante."

O Paradoxo do Nosso Tempo - George Carlin

O Paradoxo do Nosso Tempo - George Carlin

Nós bebemos demais, fumamos demais, gastamos sem critérios, dirigimos rápido demais, ficamos acordados até muito mais tarde, acordamos muito cansados, lemos muito pouco, assistimos TV demais e rezamos raramente.
Multiplicamos nossos bens, mas reduzimos nossos valores.
Nós falamos demais, amamos raramente, odiamos freqüentemente.
Aprendemos a sobreviver, mas não a viver; adicionamos anos à nossa vida e não vida aos nossos anos.
Fomos e voltamos à Lua, mas temos dificuldade em cruzar a rua e encontrar um novo vizinho. Conquistamos o espaço, mas não o nosso próprio.
Fizemos muitas coisas maiores, mas pouquíssimas melhores.
Limpamos o ar, mas poluímos a alma; dominamos o átomo, mas não nosso preconceito; escrevemos mais, mas aprendemos menos; planejamos mais, mas realizamos menos.
Aprendemos a nos apressar e não, a esperar.
Construímos mais computadores para armazenar mais informação, produzir mais cópias do que nunca, mas nos comunicamos menos.
Estamos na era do 'fast-food' e da digestão lenta; do homem grande de caráter pequeno; lucros acentuados e relações vazias.
Essa é a era de dois empregos, vários divórcios, casas chiques e lares despedaçados.
Essa é a era das viagens rápidas, fraldas e moral descartáveis, das rapidinhas, dos cérebros ocos e das pílulas "mágicas".
Um momento de muita coisa na vitrine e muito pouco na dispensa.
Uma era que leva essa carta a você, e uma era que te permite dividir essa reflexão ou simplesmente clicar 'delete'.
Lembre-se de passar tempo com as pessoas que ama, pois elas não estarão por aqui para sempre.
Lembre-se de dar um abraço carinhoso num amigo, pois não lhe custa um centavo sequer.
Lembre-se de dizer "eu te amo" à sua companheira (o) e às pessoas que ama, mas, em primeiro lugar, ame... Ame muito.

Um beijo e um abraço curam a dor, quando vêm de lá de dentro.

O segredo da vida não é ter tudo que você quer, mas AMAR tudo que você tem!

Por isso, valorize o que você tem e as pessoas que estão ao seu lado.

HABILIDADES PARA O SUCESSO

HABILIDADES PARA O SUCESSO
Os experts mostram o caminho
Editado pela Soundview Executive Book Summaries
Disponibilizado na Leitura Recomendada em 23/06/99

PARTE I

COMO CONSEGUIR O MELHOR DE SI MESMO

Quando procuramos maneiras de progredir, nós todos tendemos a enfocar áreas específicas diminutas, em traços que não gostamos em nós mesmos ou em habilidades mensuráveis que gostaríamos de adquirir ou melhorar.
Nos damos por satisfeitos com muitos de nossos talentos vitais e habilidades, não percebendo que eles podem ser desenvolvidos e melhorados. Estes talentos e habilidades podem torná-lo mais efetivo e eficiente, no trabalho e fora dele. Eles são cruciais para o sucesso, e dominá-los irão lhe dar uma maior satisfação e a segurança que você precisa para avançar constantemente.
A primeira parte deste livro aborda inicialmente o conceito de sucesso. Oferece várias perspectivas de pensamento provocadores sobre que significa e o que fazer para ter êxito.
O tópico seguinte, Estabeleça Metas para Você Mesmo, ajuda-lhe a enfocar onde você quer ir e o que você deseja ser. Estabelecer metas significa que você não está sendo levado sem objetivos ou passivamente, de um lugar para outro, ou de uma ocupação para outra, em sua carreira. Significa que você está estabelecendo objetivos a longo prazo para sua carreira e objetivos a curto prazo os quais você alcançará hoje e durante esta semana movendo-se na direção daqueles objetivos a longo prazo. Isto significa que cada passo é feito com esses objetivos principais em sua mente.
Leia as histórias da vida de homens e mulheres famosos. Todos eles estabeleceram metas para si próprios, depois nunca se desviaram dos caminhos que levaram a essas metas.
Parte I considera as cinco habilidades de vida essenciais: criatividade, escutar, falar, ler, e tomar decisões. Muitas pessoas vêem a maneira como conduzem, ou não, esses aspectos do dia-a-dia da vida como imutáveis. Mas estas habilidades são procedimentos que se aprendem, e você encontrará uma variedade de técnicas que o ajudarão a desenvolver, refinar, e dominá-las.
Finalmente, você aprenderá como dominar o estresse, uma parte inevitável da vida. O estresse é muitas vezes visto como um fato simplesmente desagradável. Mas ele pode ser reduzido e dirigido para minimizar seus aspectos negativos e maximizar os positivos.
Intimamente associado ao estresse está o medo número um de muitos que operam negócios hoje – ‘burnout’ (exaustão física e emocional causada por excesso de trabalho ou estresse). Daremos uma rápida olhada neste assunto, para entender o que é burnout, e como você e sua organização freqüentemente podem convertê-lo de algo temido em algo que ajuda a impulsionar sua carreira.
Capítulo 1
Você Pode Ser Bem Sucedido




Todos nós desejamos ter orgulho do que somos e do que temos realizado. Queremos a satisfação de saber que aproveitamos o máximo de nossos potenciais. Em resumo, todos nós queremos ser bem sucedidos aos nossos próprios olhos e aos olhos dos outros.
Mas o que é sucesso exatamente? O que faz uma pessoa ser bem sucedida, alguém que os outros respeitam por seu comportamento e opiniões e a quem pedem instruções, informações, ou aconselhamento?
Mais importante até, como fazer parte desta distinta categoria? Como crescer, avançar e alcançar um ponto na vida em que você poderia ter o prazer de definir como bem sucedida?
De acordo com George Gallup Jr. e Alec M. Gallup, há uma "personalidade de sucesso". No livro "A Grande História do Sucesso Americano" (The Great American Success Story) que é baseado numa pesquisa com 1500 pessoas bem sucedidas, os autores listam as características típicas daqueles que alcançaram o topo da escada:
1. Senso Comum. As pessoas bem sucedidas podem fazer julgamentos sensatos e confiáveis sobre assuntos correntes da vida e remover pensamentos e idéias não essenciais, irrelevantes, para ir direto ao centro do que realmente importa. O humorista Dr. Charles Jarvis disse que todos nós temos muito de senso comum porque certamente "não estamos usado nenhum". Isto não acontece com os bem sucedidos. Em suas pesquisas, os Gallups encontraram uma forte maioria que listou o senso comum como a base de seu sucesso. Um magnata do petróleo do Texas considera o senso comum, em parte, como a habilidade de "reduzir a compreensão de um problema complexo aos termos mais simples."
2. Conhecimento especializado de seu campo. Resultante de se fazer um esforço para continuar aprendendo continuamente através da vida. "Faça o seu dever de casa", disse um líder empresarial da industria. "Nada ajuda mais o sucesso do que saber o que você está fazendo. Ele reduz os riscos e trabalha como uma política de seguro para a sua própria estabilidade." Um outro funcionário da corporação apoiou isto, depois disse que para alcançar sucesso, você deve desejá-lo. Ele pausou, depois acrescentou, "Então você deve trabalhar para conservá-lo."
3. Autoconfiança. É a coragem de conseguir com que as coisas se movam na vida, confiando primeiramente em seus próprios recursos e habilidades. Você faz isso ao estabelecer metas e exercendo a velha e ordinária força de vontade.
4. Inteligência geral. Os ‘realizadores’ pesquisados indicaram que quando mencionaram inteligência, a entendiam como algo específico. Eles consideravam inteligência como referência a um alto QI, um vocabulário vasto, boa habilidade de leitura, e boa habilidade de escrita.
5. A habilidade de conseguir fazer as coisas. As pessoas bem sucedidas são cuidadosas e trabalham arduamente. Elas têm habilidades de boa organização e hábitos de trabalho produtivo e podem distinguir entre o que é importante e o que não é. Isto não significa ser um perfeccionista compulsivo que se esforça interminavelmente para conseguir metas impossíveis, aterrorizado pela ameaça de fracasso e nunca se sentindo recompensado pelas realizações.
6. Liderança. As pessoas bem sucedidas lideram através da motivação e não por intimidação.
7 Distinguindo o certo do errado. É importante ser sensitivo às questões morais e éticas.
8. Criatividade. A soma do talento natural mais o insight ou a intuição são iguais a criatividade. Os dons naturais não são, contudo, tão importantes quanto o melhor uso de suas habilidades. Até mesmo um artista avaliou o seu trabalho árduo acima de seu talento, como a razão da sua enorme aceitação pelo público. Este mesmo artista colocou a ambição, a motivação e o desejo de sobressair-se acima de seu talento.
9. Auto-segurança. Este sentimento de segurança baseia-se em saber que você tem feito todo o possível para se preparar. Isto não implica em que você está disposto a correr riscos temerários, mas indica a boa vontade em seguir com determinação novas direções ainda não exploradas ou investigadas plenamente.
10. Expressão oral. É a habilidade de conseguir que sua mensagem seja captada, mesmo em frente de um grupo grande. O famoso investidor John Templeton começou a elaborar um meio de falar em público quando estava na escola secundária. Ele se levantou diante uma audiência de mais de 100 pessoas – "e… Eu entendi o significado do pavor ao palco." Isto não o parou. Ele argumentou consigo mesmo que não era perfeito, mas ninguém esperava que ele fosse perfeito. "Tudo que eu posso fazer é o melhor trabalho que eu sei como fazer. Se eu orar antes, provavelmente eu o farei tão bem quanto Deus quer que eu o faça. Desta forma, não há nenhuma razão para ser tímido ou ficar amedrontado por algo."
11. Preocupação com os outros. No mínimo, as pessoas bem sucedidas podem se dar bem com os outros.
12. Sorte. Sorte sempre ajuda, mas nunca é o suficiente. O chefe de uma importante firma de seguros expressou seus pensamentos sobre sorte dessa maneira: "Dada educação básica e boa saúde, parece-me que a energia individual, a iniciativa, e o trabalho duro e eficiente são os ingredientes para o sucesso – desde que a pessoa tenha uma personalidade bem equilibrada e altos padrões morais. Estes atributos o posicionarão a explorar boa sorte e conter os efeitos da má sorte.
Os verdadeiros realizadores entrevistados concordaram em algo que mais do que aqueles que se esforçam para o sucesso podem não acreditar:
As medidas monetárias do sucesso – muito dinheiro, casas e carros extra, e outras armadilhas – perdem suas importâncias, uma vez alcançadas. Mas os realizadores, continuam a se esforçar pelo senso do valor pessoal e auto-respeito. E eles valorizam – e muitos deles ainda buscam desenfreadamente – aquelas duas vantagens indescritíveis, grande felicidade e satisfação.
Verifique Você Mesmo
Stephen Strasser, o autor de "Solucionando-o" (Working it Out), acredita que as pessoas que estão determinadas a fazer sucesso devem primeiramente verificar e melhorar as características associadas com seus relacionamentos interpessoais. Aqui estão quatro delas:
1. Empatia. Os gerentes e funcionários empáticos expressam aos outros um senso de compreensão e compaixão.
Um gerente mostrou isso de uma maneira simples. Os funcionários freqüentemente comunicavam-lhe um grande número de frustrações no trabalho, desapontamentos com a carreira, e mesmo seus problemas familiares. Todos tinham a impressão de que o chefe realmente entendia como eles se sentiam. Seu segredo era que ele escutava – atentamente. Praticamente não dizia nada, mas sua atitude dizia muito. Ele mostrava compaixão e compreensão, mas nunca pena. E fazia com que os funcionários se movessem em busca de uma solução. "O que você fará a respeito disso?" ele poderia perguntar. "E o que eu posso fazer para ajudá-lo a conseguir exatamente o que você deseja?"
2. Humor. Ser capaz de rir de você mesmo é um dos maiores talentos que as pessoas habilidosas possuem. Ele diz aos outros que você assumirá responsabilidades por seus erros. Revelar algumas de suas fragilidades humanas, abrindo-se, compartilhando seu ser interior, tudo isso contribui para solidificar as relações interpessoais. Mas conserve um humor positivo. Não há nada menos engraçado do que o sarcasmo que fere ou comentários críticos cruéis.
3. Cortesia. A cortesia comum ajuda a construir relacionamentos fortes. Ela também cria impressões duradouras de você. Sendo cortês, você está dizendo aos outros que você está pensando em alguém além de si mesmo, que você está tratando os outros como você gostaria de ser tratado, e que você é uma pessoa acessível, disposta a dedicar-se a um relacionamento.
4. Construindo confiança. Para conseguir a confiança dos outros, você deve demonstrar que nunca quebrará a confiança que eles depositam em você, que será honesto, e que você tem os interesses pessoais deles em mente. Palavras para os outros geralmente não é o suficiente. Apenas ações – suas ações – contam.
Vencedores e Perdedores
George Sulivan explora definições de sucesso em seu livro "Trabalhe Com Inteligência, Não Arduamente" (Work Smart, Not Hard) o qual divide as pessoas em vencedoras e perdedoras. Os vencedores, diz ele, têm habilidades críticas que foram desenvolvidas em um alto grau. Eles não deixam que a vitória aconteça por acaso, eles a fazem acontecer. Os vencedores geralmente possuem estas qualidades:

o O sucesso como uma atitude firmemente fixada na mente. Eles têm
uma atitude vencedora. Eles entusiasmam-se por seus trabalhos. Sob stress, não têm nenhuma dúvida sobre eles próprios. Há orgulho e auto-estima envolvido. Eles têm ambos, um desejo por e uma expectativa pelo sucesso. As pessoas que fracassam freqüentemente têm o desejo mas não a expectativa.

o Estabelecer metas. Os vencedores estão determinados em estabelecer
metas e depois lutar por elas. Seus metas principais devem ser alcançadas em cinco ou dez anos, e devem envolver mais do que um bom salário ou regalias generosas. Sem objetivos, a oportunidade e a circunstância determinarão onde você chegará. Você também precisa de uma série de metas a serem alcançados em um curto período de tempo, para hoje, próxima semana, e próximo mês. Alcançar essas metas, o capacitam a obter suas metas estabelecidas para serem atingidas num longo prazo. Ter metas aumenta sua eficiência e eficácia, e tomar decisões torna-se mais fácil para você.

o A vantagem da educação. A educação vale a pena em termos de vencer.
Enquanto muitos dos benefícios de uma educação não são mensuráveis, alguns, como os salários o são, e eles demonstram decisivamente que o dinheiro gasto em educação é bem gasto.

o Controlar os outros. Os vencedores precisam lidar de maneira efetiva
com as outras pessoas. Alguns o fazem intuitivamente, outros, aprendem. Eles conhecem o caráter e qual a motivação das pessoas. Preocupam-se realmente com os outros. São bons ouvintes e demostram apreciação com rapidez. Evitam confrontos com as pessoas, percebendo que uma discussão acalorada não atinge nada.

o Desempenhando a parte. Isto significa preparar-se de uma maneira que
exprima sucesso. Significa ser capaz de apresentar idéias claramente e com autoridade, e fazer isso em frente de um grupo como também no papel.
Realizadores
No livro "Os Realizadores" (The Achievers), Raymond Johnson tem um olhar diferente do que é sucesso. Os realizadores, diz ele, são trabalhadores. Eles gostam do que fazem.
Se você deseja ser um realizador, Johnson sugere, defina claramente o que significa trabalho para você. A pessoa mediana sabe o que isto significa para sua conta bancária. O realizador sabe o que isto significa para sua vida.
Encontre um Mentor
Se você pode conseguir uma ajuda competente para progredir em sua carreira, use-a, aconselha Jeffrey P. Davidson, autor de "Elogie-se e Louve Suas Próprias Habilidades e Realizações" (Blow Your Own Horn).
Esta ajuda freqüentemente pode ser um mentor, um executivo sênior que está pronto a guiá-lo através do processo de aprendizagem e a introduzi-lo aos associados.
Pode haver desvantagens neste relacionamento. Os mentores devem passar muito tempo longe de um outro trabalho, um fracasso de um pode constranger o outro, e a dependência emocional pode crescer de ambos os lados.
O Melhor Mentor
O melhor mentor possível é um executivo aposentado o qual pode ajudar com a crônica dos eventos que conduzem as situações políticas atuais, mesmo que essa pessoa esteja ausente dos principais tendências ou direções de desenvolvimento das políticas da companhia.
Busque ajuda e aconselhamento o tanto quanto você puder de todas as fontes possíveis. Não necessariamente dedique seus esforços para encontrar apenas um mentor.
Conselheiro Profissional
Outra possibilidade é usar um bom conselheiro profissional. Apenas poucas horas de ajuda a cada mês podem mantê-lo informado do que está acontecendo ao seu redor. Não hesite em usar esta ajuda. Pense nisto como os atletas de uma Olimpíada fazem. À medida que eles sobem na escala de classificação, descobrem que cada ação se torna mais e mais crítica, e eles aprendem que o instrutor pode lhes dar a margem de competitividade.
Alguns realizadores vêem o uso de "ajuda profissional" como uma fraqueza. Muito longe disso. Você ainda está fazendo tudo sozinho. O conselheiro profissional somente o ajuda a fazer melhor.
Se você se decidir a procurar ajudar, converse com possíveis conselheiros, pergunte sobre o treinamento que possuem, experiência, especialismo, e acordos de honorários e pagamentos. Se a pessoa não é exatamente aquela certa para você., procure outra.


Capítulo 2
Estabeleça Metas para Si Mesmo

As pessoas bem sucedidas têm êxito porque sabem onde querem ir.
Você deve decidir o que você quer ser e o que você deseja alcançar. A melhor maneira é estabelecer metas que lhe indicarão a direção certa. Metas também ajudar-lhe-ão a determinar quando você tiver chegado – ou se você saiu do rumo traçado.
Áreas a Serem Cobertas
As metas devem ser específicas, e devem cobrir muitas áreas. Não é suficiente decidir simplesmente que você quer ter um milhão de dólares ou ser o presidente de sua companhia.
No livro "Trabalhe Com Inteligência, Não Arduamente" (Work Smart, Not Hard), Sullivan sugere que você estabeleça metas nestas categorias:

o Carreira. Alcance um certo nível profissional, seja promovido, tenha uma maior responsabilidade, aprenda uma nova habilidade no trabalho, complete um projeto num dado tempo específico.

o Financeiro. Ganhe uma certa quantia de dinheiro em um tempo específico, consiga um aumento, funde um programa de investimento.

o Educacional. Ganhe créditos referentes a uma graduação, faça cursos em assuntos os quais você sempre teve interesse.

o Boa forma física. Corra três ou quatro vezes por semana, pare de fumar, associe-se a um clube de saúde, faça dieta.

o Comunidade / obra de caridade. Faça trabalho voluntário em um hospital, inscreva-se como Voluntário de Alfabetização ou alguma organização similar.

o Pessoal. Trabalhe para se tornar menos ansioso, hostil, invejoso, ou inseguro; encontre novas pessoas, cultive novas amizades.

o Lazer. Faça algo diferente – vá observar as baleias, visite um país ou uma cidade que você nunca foi antes, associe-se a uma escavação arqueológica no México.
Planeje Suas Metas
Enquanto você planeja suas metas pessoais, pergunte-se o que mais você deseja na vida, que mudanças espera fazer em você mesmo e em seu meio ambiente, é o que aconselha Charles R. Hobbs, autor de "Poder do Tempo" (Time Power). Sonhe um pouco. Você tem a sua vida inteira para realizar essas metas, então pense em seus principais interesses e avalie suas habilidades realisticamente.
Poucas pessoas tentam esse tipo de análise, freqüentemente porque são relutantes em deixar suas "zonas de conforto", as áreas como o escritório e a casa onde eles se sentem mais relaxados. Para estabelecer e alcançar metas, você tem que sair dessas zonas e exigir o máximo de si próprio em outras direções.
As áreas para metas pessoais de vida recomendadas por Hobbs são diferentes daquelas sugeridas por Sullivan. Hobbes incita-lhe a planejar pelo menos uma meta pessoal de vida em cada uma das seis categorias que somadas resultam numa vida equilibrada: espiritual, profissional, financeira, social, intelectual e cultural, e física e recreativa.
Escreva-as
Escreva cada uma de suas metas no alto de uma folha de papel. Agora pense em maneiras de alcançá-las, e as escreva. Estas serão suas metas intermediárias, e elas devem ser priorizadas.
Como exemplo, se sua meta financeira a longo prazo é ter um rendimento no valor de $1 milhão quando você estiver se aposentando, uma meta intermediária seria começar investindo $2.000 este ano, num fundo mútuo de investimento em ações de grande valorização.
Uma meta a longo prazo de manter uma saúde excelente deve incluir uma meta intermediária de fazer exames físicos anualmente. Faça com que esta meta seja específica. Faça um exame físico todo mês de dezembro. Dessa forma, quando você estiver fazendo a lista de suas metas intermediárias, você escreverá: "Marcar uma consulta para o exame físico anual em 1° de dezembro."
Trace Metas Específicas
É importante conservar as metas específica e mensuráveis. Uma boa maneira é datá-las, como por exemplo: "Em 1º de agosto, eu farei …"
Para metas em que as datas não são aplicáveis, tipo "Eu me exercitarei diariamente", determine uma data para o início.
Colocar as metas por escrito é importante, mas não significa esculpi-las em pedra. Seja adaptável se as circunstâncias exigem mudanças.
Faça de suas metas uma parte de sua vida diária. Comprometa pelo menos os primeiros trinta minutos de cada manhã para uma sessão de planejamento onde você traduzirá suas metas de longo prazo e as intermediárias, em metas imediatas. Estes serão os itens prioritários que comporão sua lista de ação diária.
Estabelecer Prioridades
Sullivan observa que são muitos os passos para alcançar suas metas, decidir então quais os passos a tomar significa que você deve estabelecer quais as prioridades de suas atividades diárias, de tal forma que elas se encaixem em suas metas.
Tom Landry da Dallas Cowboys usa um método que lhe foi ensinado anos atrás. Ao final de cada dia, ele lista num papel todas as coisas que eve fazer no dia seguinte. Ele então numera-as em ordem de importância. Landry carrega esta lista consigo, e a cada item que foi alcançado, faz uma marca. Ao final do dia ele não se preocupa se não completou todos os itens porque os mais importantes foram resolvidos.
Landry diz: "Tenho usado esta mesma idéia por muitos anos e descobri que posso realizar mais coisas com este método do que com qualquer outra idéia que eu já tenha recebido."
Um aperfeiçoamento disso é usar a lista para fazer um planejamento do horário diário, definindo parte do tempo para lidar com os itens mais importantes.
Goste de Alcançar Metas
Stephen Strasser, o autor de "Solucionando-o" (Working it Out), oferece algumas orientações para tornar a seleção de suas metas um grande sucesso. Ele promete que se você seguir essas regras, aprenderá que o processo para alcançar metas é completamente tão satisfatório quanto alcançá-las.
As metas, diz Strasser, devem ser concretas, mensuráveis, e compreensíveis. "Eu quero ser rico" é uma meta que quebra esta regra. É compreensível – mas é tudo.
Metas devem ser alcançáveis. As que são impossíveis não deveriam ser chamadas de metas. Elas são simplesmente devaneios.
Elas devem ser desafiadoras. Se você estabelece metas que são muito fáceis de alcançar, perderá o interesse nelas.
Você precisa de feedback para saber se as está alcançando. As metas a curto prazo ajudam em tais casos. Pode ser difícil de julgar se você está fazendo progresso numa meta para "Obter educação". Você pode conseguir um feedback imediato ao final de uma etapa de estudos se a sua meta é obter um número de créditos para ter o diploma da Instituição de Ensino.
Finalmente, você deve valorizar suas metas e achar que o esforço para atingi-las é pessoalmente significativo.
Seguindo estas sugestões quando você estiver redigindo suas metas, descobrirá que está concentrando sua atenção e energia, e se apressará para fazer planos de ação para alcançá-las.
Matthew J. Culligan, Suzanne Deakins, e Arthur Young, autores do livro "De Volta aos Princípios Básicos do Gerenciamento" (Back-to-Basic Management), fornecem algumas sugestões concretas para estabelecer metas. Eles definem metas como energias interiorizadas que nos fazem seguir em frente.
Reflita Sobre Si Mesmo
Os autores acima dizem que o primeiro passo para se estabelecer metas é refletir sobre si mesmo. Forme uma gravura mental do que você quer que essa reflexão se pareça.
Escreva suas metas financeiras e pessoais em uma seqüência cronológica. Faça uma lista do que deve ser feito para alcançá-las. Depois divida-as e as analise em metas para a carreira, físico, família, atitude, educação, e lazer.
Quando terminar, não as coloque de lado. Você deve trabalhar em suas metas todos os dias. Isto não significa trabalhar cada meta todo dia; significa trabalhar todo dia, conservando todo o seu sistema em direção à ação.
Tratamento Especial
Provavelmente você selecionou metas nas categorias onde obteve pouco êxito no passado. Se assim foi, trate essas metas de uma maneira especial. Visualize-se completando-as – cada dia. Quando falar sobre elas, diga "Eu decidi que ..." em vez de "Eu tenho que ..." Fale sobre suas metas e si mesmo em termos positivos, enfocando as recompensas do sucesso, não os custos do fracasso. Quando você escrever essas metas, mostre-as a alguém que possa ajudá-lo a alcançá-las. Aja e pense como um vencedor.
Os autores do livro "De Volta aos Princípios Básicos do Gerenciamento" (Back-to-Basic Management) concluem com esse pensamento: A chave para ser organizado não é fazer anotações no seu calendário, mas preferivelmente aplicar auto-disciplina ao seu sistema. Leva muito mais do que escrever uma série de metas para fazer com que elas influenciem sua vida.
Sua Atitude Mental
W. Clement Stone e Napoleon Hill, famosos no campo da literatura motivacional, oferecem dezessete princípios do sucesso.
Escrevendo sobre esse assunto em "Acredite e Alcance" (Believe and Achieve), Samuel A. Cypert disse que essa lista deve ser encabeçada por se ter uma atitude mental positiva, pois ela tem ajudado milhões de pessoas a tomar conta de suas vidas, a perceber seus potenciais, e a alcançar as metas mais elevadas que elas estabeleceram para si mesmas.
Uma atitude mental positiva é composta de fé, otimismo, esperança, integridade, iniciativa, coragem, generosidade, tolerância, tato, gentileza, e bom senso.
É o mais pessoal dos princípios. Você – e você sozinho – pode controlar o que sua mente aceita ou rejeita. Você sabe que enfrenta uma profusão de influências negativas todo dia. Mas você pode substituir esses pensamentos negativos e de auto-frustração por pensamentos positivos e de autosatisfação.
Prática Diária
Nem sempre é fácil. Você deve praticar durante cada hora em que estiver acordado até que se torne um hábito, o acolhimento das próprias dúvidas com autoconfiança. Você deve ter metas, desenvolver autoconfiança, e saber que será bem sucedido.
Cypert promete que quando você faz isso, o resultado é muito difícil de imaginar ou entender. Você descobrirá que desencadeou uma força poderosa que o permitirá alcançar qualquer meta estabelecida por você mesmo.


Capítulo 3
Criatividade: Abra Sua Mente

Uma vez que você sabe aonde quer ir, há inúmeras habilidades que pode desenvolver para rapidamente colocá-las em seu caminho.
Uma dessas habilidades que freqüentemente é ignorada é a criatividade. A maioria das pessoas pensam a criatividade como um departamento dos artistas, mas há espaço para a criatividade em todas as esferas da vida. Aprenda a abrir sua mente e tire vantagem de suas experiências e habilidades. Dessa forma, você estará melhor capacitado a reconhecer e a maximizar as oportunidades e a tornar os problemas em soluções.
Se você desenvolver sua criatividade, será bem-vindo pelos negócios que sabem da especial importância que as firmas competitivas dedicam à descoberta e à iniciativa.
A criatividade individual é SPIRITED, diz William C. Miller na "Margem Criativa". É baseada em pontos fortes essenciais em pelo menos algumas das características seguintes:
Espontaneidade (Spontaneous): novo, curioso, pronto a tomar riscos, senso de humor.
Persistente (Persistent): energético, corajoso, confiante, independente, determinado.
Inventivo (Inventive): vê os problemas de maneiras novas, gosta de desafios, algumas vezes céptico, confortável com a ambigüidade.
Recompensador (Rewarding): pronto para compartilhar crédito, valoriza satisfação pessoal e o reconhecimento dos companheiros mais do que o dinheiro.
Abertura interior (Inner openess): intuitivo, muda facilmente da fantasia para o lógico, aberto às emoções, pensa/age/cria/inova em diferentes modos.
Transcendente (Transcendent): vê as situações realisticamente, fantasia como ele ou ela desejam que as coisas sejam, é seguro de que ele ou ela podem efetuar mudanças, escolhe o crescimento acima do medo.
Avaliador (Evaluative): perspicaz, criterioso, avaliador nos momentos apropriados.
Democrático (Democratic): valoriza e respeita as pessoas, procura estimulo de uma variedade de pessoas; responsável, promove os maiores benefícios a todos os que estão envolvidos.
Características Chave
Coragem para arriscar e persistência são as características chave de uma pessoa criativa. As outras características são padrões de pensamentos, sentimentos e comportamento repetidos.
Nos tornamos naquilo em que nos envolvemos e a que damos nossa atenção. Dessa forma, concentre a atenção em si mesmo em seus momentos mais criativos. Imagine-se como a pessoa criativa que você deseja ser.
Comece com a visão de quem você é e o que quer ser em vez do que você quer fazer ou ter. Você pode construir no "fazer" e "ter" para ampliar satisfatoriamente as imagens vivas de sua imaginação.
Ressalte a Criatividade
Embora sermos todos nós criativos, pode ser necessário algum esforço para trazer à tona essa criatividade. Miller oferece sete atividades nas quais as coisas "aparentam" ter sido criadas. Ele chama isso de processo APPEARE.
A Seja CONSCIENTE (Aware) de sua completa situação atual. Para um cientista, isso significa analisar os fatos disponíveis e pesquisa. Para um planejador de reuniões, poderia ser quem vai comparecer e o que seria tratado. Conserve sua mente aberta. Informações úteis pode vir de fontes inesperadas.
P Seja PERSISTENTE (Persistent) em sua visão. Uma visão persistente deve ser específica. Imagine-a com todos os seus sentidos. Concentre-se nela freqüentemente e de forma positiva, reconhecendo as dúvidas porém sem investir energia em mantê-las. Um escritor pode ter uma visão de um livro completo, a visão de empresário de um negócio próspero.
P PERCEBA (Perceive) todas as suas alternativas. Evite "matadores de idéias", pessoas que o fazem se sentir pouco prático, idiota, ou mal sucedido.
E CONTEMPLE (Entertain) o aconselhamento intuitivo. Relaxe para poder assimilar informações e visionar soluções. Seu ser intuitivo compila informações verbais e non-verbais, depois o seu pensamento assume o controle.
A JULGUE (Assess) e selecione entre suas alternativas. Classifique-as por categorias e coloque-as em ordem através de critérios. Depois escolha combinações de soluções e elimine as alternativas inaceitáveis. Procure pela melhor solução para todos aqueles afetados, baseados em suas emoções, intuição, e análises. Não deixe que seu ego o limite a uma solução favorita ou a uma pauta secreta.
R Seja REALÍSTICO (Realistic) em suas ações. Aja com o melhor conhecimento disponível, depois concorde e apoie os resultados. Cada resultado estimulará mais criatividade e a solução de problemas para a próxima situação.
E AVALIE (Evaluate) seus resultados. O processo criativo demanda respostas às questões "A visão foi concretizada? Quais são os resultados? O que ainda precisa acontecer?" Você pode medir o sucesso ao analisar quão bem você adota uma ambiente aberto, investigador de idéias ou desenvolve e registra novas idéias que valem a pena serem testadas ou alcança resultados positivos usando abordagens inovadoras que fornecem por escrito, evidências de apoio.
A criatividade é mais do que um ato ou uma habilidade ou um estilo de trabalho. É uma maneira de ser e de oferecer benefícios à sociedade.
Tenha Idéias Melhores
A criatividade é uma questão de destrancar as idéias que estão dentro de cada um de nós, dizem Jimmy Calano and Jeff Salzman em "Mantendo-se Informado Sobre a Carreira" (Carreer Tracking).
Sua voz interior, a mente subconsciente, está trabalhando enquanto a mente consciente está fazendo uma outra coisa. Aprenda a escutar essa voz. Quando insights surgem, volte a sua atenção para eles. Escreva-os imediatamente.
Rompa com os seus padrões de pensamentos. Tente colocar seus problemas no papel – desenhando-os. Ou jogue-se rapidamente numa atmosfera criativa realizando seu pensamento num local diferente – num avião ou dirigindo para casa por um caminho diferente.
Busque Respostas
Procure por mais respostas. Uma vez que você pensou na resposta "certa", tente pensar em mais três ou quatro. Alguma coisa melhor geralmente vem à tona.
Consiga a ajuda dos outros. Escreva os fatos de um problema e as soluções que você encontrou. Depois divulgue-as para aqueles que trabalham com você, do auxiliar de nível inicial até o alto gerenciamento, à quem quer que possa ter uma opinião. Crie sessões de brainstorming.
Abra-se para novas e mais idéias onde quer que seja e de qualquer modo que você possa.



Capítulo 4
Escute e Aprenda


Tom Peters autor de "Prosperando no Caos" (Thriving on Chaos) coloca o assunto de maneira sucinta. Se você deseja adotar o conceito de envolvimento do time no gerenciamento, tem de escutar constantemente, compartilhar idéias e informações, reconhecer realizações, e celebrar as pequenas vitórias de performances do dia-a-dia.
Enfatize o escutar, dia Peters. Isto significa prestar atenção aos subordinados, aos colegas do time, e aos outros. Isto pode ser de uma maneira informal, no intervalo para o café, ou pode ser formal, uma reunião planejada, completa com uma pauta.
Mas escutar não é tão simples – e é uma habilidade que poucas pessoas pensam em desenvolver. É tal como a rotina, uma atividade diária que a maioria das pessoas dá pouco ou nenhum pensamento. No entanto, pode ter um impacto tremendo no sucesso de seus negócios e em sua vida pessoal.
Quando você sabe como escutar realmente, ganha uma forte vantagem em sua habilidade de adquirir e reter conhecimento. Escutar é também um fator chave para entender e influenciar outras pessoas.
Escute Melhor
"Todos nós podemos aprender a escutar melhor", diz Thomas E. Anastasi Jr., em "Escute!" (Listen!).
Escutar é conseguir entender o significado de situações que envolvem a palavra falada. Quanto mais familiar você estiver com as palavras que as pessoas usam, menos freqüentemente você precisa interromper o falante para pedir esclarecimento.
Escutar pode também nos dizer o que as pessoas temem. Conscientiza-nos como, involuntariamente, podemos amedrontar ou intimidar os outros.
Antes de lidarmos com as pessoas, é de grande ajuda conhecer suas motivações, medos e metas. Aprendemos ao escutar.
Escutar é um Trabalho Árduo
Escutar pode ser mais cansativo do que falar. Isso porque ele demanda um esforço intelectual, talvez até emocional. É exaustivo e cansativo porque – ao contrário do ouvir – demanda concentração total. Escutar é uma busca ativa do significado, enquanto ouvir é passivo. Quando você escuta, duas pessoas estão pensando – você e o falante.
Enfoque o Escutar
As palavras faladas chegam até você numa razão de 90 a 200 por minuto. O diferencial entre a fala e a velocidade do pensamento explicam porque nós somos tão facilmente distraídos. O falante vagaroso está usando apenas uma fração de nossa capacidade de escuta. Com o resto dessa capacidade, nossa mente divaga.
Você se concentrará melhor se escutar com perguntas em sua mente. Avalie, processe, e use as informações chegantes. Pergunte a si próprio:

o O que o falante está dizendo?
o O que significa?
o Como se relaciona com o que foi dito antes?
o Qual é o ponto que o falante está tentando dizer?
o Como ele é útil?
o Como eu posso usar a informação que o falante está me dando?
o Faz algum sentido?
o Estou entendendo a história toda?
o Os pontos estão sendo corroborados?
o Como se relaciona ao que já sei?
Você deve também perguntar ao falante, quando for dada a oportunidade. O falante então o perceberá como alguém que ajuda a desenvolver o significado da situação. Você e o falante precisam tornar-se parceiros no intercâmbio do significado.
Para Escutar Melhor
As palavras têm definições mas o significado vem das pessoas que você está escutando. Os sentimentos e as emoções são parte desse significado. Ser um bom ouvinte não significa que você tenha que ser um psicólogo, mas significa que você deve estar alerta para a completa dimensão do significado – não apenas para as palavras. Para fazer isto, talvez você tenha que ajudar o falante a conseguir que o significado seja captado através das perguntas de esclarecimento e ao fazer com que o falante perceba o seu nível de escuta.
Manter o contato com o olhar e um ou dois acenos com a cabeça ajudam o falante a perceber que você o está escutando.
A avaliação, positiva ou negativa, afeta o significado do que o falante vai lhe dar. Para penetrar na mente do falante, retenha a avaliação para depois que ele tenha terminado.
Seja Paciente e Use Paráfrase
Uma das melhores maneiras de fazer com que as pessoas lhe escutem é escutá-las. Isto pode significar esperar que elas terminem o que têm para dizer.
Parafrasear é uma outra habilidade eficaz. Quando você usa a paráfrase, você verifica seu entendimento do significado, e mostra ao falante que tem escutado com precisão.
Use a paráfrase quando você desejar assegurar que entendeu, quando você não está certo de que entendeu o significado, ou antes de concordar ou discordar. A paráfrase é também útil para lidar com pessoas que se repetem. Elas precisam da garantia de que lhe comunicaram suas idéias.
Phillip L. Hunsaker e Anthony J. Alessandra oferecem essas dicas do "poder da escuta" em "A Arte de Gerenciar Pessoas" (The Art of Managing People):

o Não interrompa
o Escute para captar as idéias centrais
o Concentre-se no conteúdo, não no estilo
o Lute contra distrações
o Sufoque a raiva
o Faça breves anotações
o Deixe que os outros falem primeiro
o Compartilhe seus sentimentos
o Retenha julgamentos
o Reaja à mensagem
o Leia os sentimentos nas entrelinhas
o Faça perguntas.


Capítulo 5
A Fala Eficaz


Aqueles que falam bem em público são mais prováveis de serem promovidos do que aqueles que não falam. Jeffrey P. Davidson chama isto de um "simples fato da carreira de marketing", e no resumo de seu livro, "Elogie-se e Louve Suas Próprias Habilidades e Realizações" (Blow Your Own Horn), diz que aqueles que desejam progredir devem praticar a fala, mesmo que suas aparições públicas sejam limitadas a apresentações nas reuniões da companhia.
Preparação
Para ser um sucesso, diz ele, você deve estar bem preparado. De início, tente resumir em uma sentença que mensagem você deseja deixar para sua audiência. Freqüentemente isto esclarecerá o seu pensamento.
Ataque apenas duas ou três idéias em cada fala. Oferecer mais, significa haver uma forte chance de sua audiência esquecê-las. E para certificar-se que sua audiência não as esquecerá, use anedotas e exemplos para tornar esses pontos claramente entendidos.
Crie uma abertura com uma afirmação forte. Números podem ajudar a tornar esse início forte, mas não os use muito ou a audiência ficará perdida.
Não escreva sua fala. Esquematize-a, usando palavras chave para lembrá-lo dos seus pontos. Pratique, escrevendo apenas aquelas palavras chave para lembrá-lo da seqüência de seus pontos. Você não se expressa da mesma maneira cada vez. Não se preocupe. É melhor se você pode ajustar seu enunciado para sua audiência.
Construa um fechamento forte e dinâmico. Um meio é usar uma anedota ou um exemplo que irão juntar os pontos mencionados por você.
Depois que você fez o melhor de si para aperfeiçoar o seu discurso, tente gravá-lo. Ao colocar a fita no gravador, escute particularmente ao tom de sua voz (conserve-o baixo) e a velocidade da fala (não muito rápido).
Sua Apresentação
Para ser efetivo, você deve acreditar em sua mensagem e na importância para sua audiência. Se você tem que usar cartões com anotações, coloque-os em cima da mesa ou no podium, em vez de segurá-los. Sinta-se livre para mover-se do podium. Você parecerá mais dinâmico ao mover-se ao redor.
Mantenha o contato do olhar com alguns indivíduos na audiência em cada pensamento. Seu tom será mais de uma conversa, e você estará bem mais capaz de ler a resposta de sua audiência.
Os Experts Dizem ...
Os especialistas em fala concordam em dois pontos que são freqüentemente ignorados mesmo por aqueles falantes experientes.

o Não escreva um discurso, depois o leia. Maggie Bedrosian autora de "Fale Como um Profissional" (Speak Like a Pro), diz que as pessoas querem ouvir a sua fala, não a leitura. E a menos que você tenha um prompter de televisão (geralmente usados pelos apresentadores de notícias) para ajudá-lo, você achará muito difícil ler e olhar para sua audiência no olho – e olhar para a audiência é um must se você espera vender-lhes algo em sua mensagem.

o Não tente memorizar o seu discurso, palavra por palavra. Parecerá que você o está recitando, concentrando-se nas palavras do discurso, não na sua mensagem. E se você se esquecer de palavras ou confundir-se onde está – desastre.
Conseguindo Experiência
A habilidade para falar vem somente com a prática. A cada exposição oral que você apresenta, sofrerá menos, e sua mensagem será mais clara e mais efetiva.
Você precisa de encontros onde falará para conseguir essa prática diante de uma platéia. Aqui está como fazer. Primeiro prepara-se para falar sobre três a cinco tópicos que serão de interesse para muitas organizações. Davidson diz que sua primeira lista incluía tópicos tais como "Iniciando um Novo Empreendimento" e "Gerenciamento Fácil e Vigoroso".
Digite uma carta de uma página descrevendo o seu background e listando aqueles tópicos os quais você está pronto para falar. Faça uma lista das organizações que se encaixam nesse conteúdo. Saiba quem são os diretores do programa, chame-os, depois envie-lhes sua carta, e em seguida faça um outro telefonema.
Quando lhe é solicitado uma exposição oral, consiga informações adicionais antes de apresentar a sua fala. Você deve saber o tamanho de sua audiência, a extensão do programa, outros falantes, e quem o apresentará. Se você planeja mostrar slides, pergunte se você terá que manusear o projetor, e qual o tipo de projetor, se há algum disponível.
Seis Segredos da Exposição Oral bem Sucedida.
W. Clement Stone diz que para ter êxito, o falante deve agir com entusiasmo. Faça isto e breve se sentirá entusiástico. Para alcançar isso, Stone sugere essas regras para a exposição oral bem sucedida:
1. Fale alto, especialmente se você estiver com um "friozinho nervoso na barriga".
2. Fale rapidamente.
3. Enfatize as palavras que são mais importantes para você ou para seus ouvintes.
4. Module o tom e o volume.
5. Pause após palavras que deseja enfatizar.
6. Conserve um sorriso em sua voz ao colocar um em sua face e em seus olhos.

Capítulo 6
Administrando Sua Leitura


O volume de leitura que é essencial hoje na maioria das posições de gerenciamento é desanimador – mas essencial. Para manter-se informado, para saber o que está se desenvolvendo na organização e dentro da área de seu negócio, você deve ler muito. A resposta é ser capaz de ler mais rápido e ao mesmo tempo lembrar-se mais do que você leu. Mas como fazê-lo?
Algumas técnicas práticas são oferecidas por Phyllis A. Miller, Ph.D., um especialista em leitura, em "Administre Sua Leitura" (Managing Your Reading).
Acertando o Passo
Escolha um dos dois auxiliares para ajudá-lo a desenvolver sua velocidade de leitura ao mover-se pelas linhas impressas e ao descer pela página.
Um dos auxiliares é sua mão, e a maioria das pessoas usa a mão direita. Comece colocando a palma de sua mão na página, de uma maneira relaxada. Use seu dedo médio para guiá-lo ao longo e embaixo de cada linha impressa. Não vá todo o caminho até a margem da coluna. Pare quando estiver cerca de um centímetro da margem direita, então mova sua mão uma linha para baixo e a meio centímetro da margem esquerda. Conserve as pontas de seus dedos em contato com a página o tempo todo. Mova suas mãos como se você estivesse sublinhando as palavras que está lendo. Isto mantém sua atenção direcionada para aquele ponto, e resulta em uma melhor concentração.
O segundo auxiliar para acertar a velocidade de sua leitura é um cartão em branco sem linhas. Coloque-o uma ou duas linhas acima da linha que você está lendo, desta maneira ele não atrapalha. O cartão o forçará a seguir enquanto lê e o desencorajará a voltar ao que já foi lido, o que freqüentemente é habitual e desnecessário.
Use sua mão ou o cartão para acertar vários passos e desenvolver sua velocidade de leitura. De início, simplesmente tente, lendo na sua velocidade normal. Você provavelmente achará que esses meios perturbam a sua concentração. Eles tornar-se-ão úteis somente quando você estiver menos consciente deles.
Aquecimento do Passo
Use o aquecimento do passo para se acostumar a velocidades de leituras rápidas. Estabeleça uma velocidade consideravelmente mais rápida do que você lê com conforto, e conserve-a, sem levar em conta o seu nível de entendimento do material que está lendo. Neste ponto, a compreensão tem baixa prioridade.
Medida de Velocidade Eficiente
Uma medida eficiente de velocidade é ler para encontrar as idéias enquanto você move com sua mão ou com o cartão. Concentre-se em apanhar o significado ao ir lendo. Se você tiver feito um aquecimento de velocidade suficiente, o auxiliar de seu passo deve mover-se quase que automaticamente, e isso lhe ajudará a ler numa velocidade mais rápida do que leria sem a ajuda.
Depois que você tiver completado uma passagem – mais ou menos uma página – cheque a si mesmo. Sem olhar de volta o que você acabou de ler, tente anotar frases ou sentenças sobre a passagem. Escreva-as, depois volte ao que leu para checar duplamente sua correção.
Meça A Velocidade de Seu Passo
Tente estes dois métodos para medir a velocidade de sua leitura:
1. Um deles é o método do "globo ocular". Simplesmente olhe para ver o quanto você leu, medindo em páginas e frações de páginas quando está lendo um livro.
2. O outro é o método WPM (palavras por minuto, em inglês: words per minute). Primeiro pegue a média do número de palavras numa linha impressa contando três linhas, depois dividindo por três. Se a resposta não for par, arredonde-a. Depois, conte o número de linhas que você lê em um minuto. Multiplique este número pelo número médio de palavras em uma linha e então você consegue o número de palavras por minuto. (Seis palavras por linha vezes cinqüenta linhas é igual a 300 palavras por minuto).
Skimming
Skimming é uma estratégia de leitura que lhe permite perceber as idéias centrais enquanto você omite a leitura de outras partes do material. Esta estratégia (skimming) lhe ajuda a acompanhar o pensamento do autor e a ver o desenvolvimento de cada ponto. Ela lhe mostra como filtrar o material enquanto você se move ao longo dele de tal forma que você ignora as discussões extensas, os exemplos e os ‘enchimentos’.
No skimming, você está tentando acompanhar a corrente de pensamento do autor para encontrar as idéias centrais. Leia a introdução de um capítulo do material. Isto pode ser um simples parágrafo ou uma página, ou mais de uma.
Depois leia a primeira ou as duas sentenças seguintes do resto dos parágrafos. Tente determinar a sentença tópica, aquela que contém a idéia central do parágrafo. Geralmente ela é a primeira sentença do parágrafo.
Palavras Chave que Exprimem Conceito
Palavras chave que internamente possuem um conceito, expressam as idéias principais do material. Como um exemplo, num livro sobre falar em público, a palavra "comunicação" pode ser uma palavra que tenha um conceito chave, uma para se procurar enquanto você faz o skimming. Leia as sentenças que contenham sinais de palavras chave, onde quer que elas se encontrem.
As palavras chaves sinalizam ênfase, uma mudança de pensamento ou uma maneira de ligar um idéia a outra. Elas ajudam o escritor a desenvolver a corrente de pensamento ou a concatenar as idéias centrais.
Procure por essas palavras chave no início de uma sentença ou no começo da segunda parte de uma sentença composta.
Como Fazer o Skim
Para se preparar para o skimming, analise o livro e os títulos dos capítulos para identificar as palavras chave que expressam conceito.
Use sua mão ou um cartão como um guia, como sugerimos anteriormente, lendo apenas a primeira sentença de cada parágrafo. Se você perder a corrente de seu pensamento, tente voltá-lo lendo também a última sentença do parágrafo anterior. Algumas vezes um autor menciona um ponto ao final de um parágrafo, depois se refere a ele no próximo.
Se o autor mudar para a narrativa para ilustrar um ponto, você tem uma escolha. Leia-a ou omita-a.
Quando você começar um material novo, faça o skimming devagar. Sinta o estilo do autor e a linha de pensamento. Desenvolva velocidade depois que você estiver mais seguro do que está conseguindo apreender do material.
Use a estratégia de leitura skimmimg para abordar material difícil, caso contrário você o evitaria. Essa estratégia permite que você se familiarize com o material sem lidar com os detalhes prematuramente ou não totalmente.
Capítulo 7
Tome as Melhores Decisões

Você encolhe-se e espera alguém tomar uma atitude quando uma decisão deve ser tomada?
Se a sua resposta é sim, você não está sozinho. Todos nós nos deparamos com muitas decisões todo dia, variando do que almoçar até selecionar um produto novo para ser fabricado. Muitos de nós gelam quando se deparam com decisões, mesmo as menores. Temos medo de fazer a escolha errada.
Se você é um daqueles que detestam tomar decisões, esteja certo de uma coisa. Essa incapacidade pode interromper completamente uma carreira e destruir qualquer prospecto de futuro.
Há algo que você pode fazer a esse respeito. Você pode ganhar confiança em sua habilidade de tomar decisões e tornar o processo mais fácil e mais provável de ser bem sucedido.
Várias abordagens para se tomar decisões passo a passo foram desenvolvidos. Uma delas é proposta por Theodore Isaac Rubin, M.D., em "Superando a Indecisão" (Overcoming Indecisiveness).
Dr. Rubin observa que a maioria de nós somos renunciadores, não tomamos decisões, e nem estamos conscientes de como nós renunciamos, ou algumas vezes nem mesmo que renunciamos. Apenas esperamos que as coisas aconteçam em vez de fazê-las acontecer. Duvidamos ou criticamos decisões com as quais estamos comprometidos, e rejeitamos ou recusamos aceitar ou considerar as metas que sabemos poderíamos alcançar. O resultado é uma infelicidade enorme, múltiplos fracassos na vida, oportunidades perdidas, frustrações profundas, adiamentos sem fim, e conformação por não ter nenhuma esperança de um bom resultado ou decisão.
O pior de tudo, muitos nem mesmo percebem que têm esse problema. Acham que todas as pessoas reagem da mesma maneira ao tomar uma decisão.
A Escolha Que Você Faz
Aqui está o que o Dr. Rubin chama de Grande Fato: em poucos exemplos uma decisão é melhor do que outra.
Isto merece alguma explicação. Nós temos opções quando devemos tomar uma decisão. Poucas delas poderiam ser decisões ruins, e poucas são descartáveis por esta razão. Descartamos uma opção quando nos retiramos dela. Usando a mesma prova , uma opção se torna uma decisão quando investimos nós mesmos nela.
E o que faz uma decisão dar certo? É quase sempre a pessoa que toma a decisão, e não a escolha, que faz com que ela dê certo. Qualquer fracasso tem pouco a ver com a escolha. É diretamente traçável e proporcional à falta de dedicação a um compromisso. As escolhas são boas somente se as tornamos boas.
O primeiro elemento essencial de uma decisão bem sucedida é tomar esta decisão. O ato de tomar uma decisão é quase sempre mais importante do que a essência da própria decisão. Pelo contrário, não tomar decisão nenhuma – indecisão – invalida todas as opções porque ela paralisa a vítima. Porém, quanto mais tomarmos decisões, mais natural o processo se torna.
Passos para a Tomada de Decisões
Estudar os oito passos seguintes para a tomada de decisões pode ajudá-lo se você estiver tendo dificuldades. Eles o capacitarão a reconhecer seus bloqueios e problemas. Este conhecimento sozinho, pode ajudar a romper a inércia de um bloqueio.
Geralmente passamos por todos ou pela maioria desses passos sem estar conscientes deles, quando estamos tomando uma decisão. Mas eles estão lá, apesar da rapidez com que chegamos a uma decisão.
Para se tornar completamente consciente do processo de tomada de decisões, olharemos para o processo, não como ele realmente ocorre, mas em oito passos em câmara lenta.
1. Listamos nossas opções. Julgamentos não desempenham nenhum papel agora. Isso poderia apenas impedir a criatividade. Nós simplesmente queremos fazer uma lista, não importa quão ridícula nossas opções possam parecer mais tarde. Queremos deixar que o inconsciente venha livremente com idéias, não importando quão desconexas elas possam parecer.
As pessoas que acham difícil fazer uma escolha, não gostarão de descobrir que têm opções, opções que podem parecer como adições pesadas aos seus conflitos interiores. Estas pessoas normalmente criam listas muito curtas.
Isto poderia sinalizar-lhes que têm um problema; ter um insight nesta primeira fase imensamente importante, é crucial para resolver o problema.
2. Pensamos sobre nossas escolhas. Isto significa esclarecer nossos sentimentos em relação a essas escolhas. Se achamos difícil sentir algo sobre elas, então provavelmente elas não merecem nossa atenção. Lembre-se, no entanto que isso não é uma análise lógica. Estamos simplesmente deixando que nossos pensamentos venham de qualquer forma, mais ou menos da maneira que pensamos sobre nossas opções.
3. Observamos nossos sentimentos. Sentimo-nos confortáveis com algumas opções, desconfortáveis com outras. Algumas parecem "boas", outras parecem erradas. Estamos agora aplicando-lhes julgamento. Cuidado aqui – não se apresse em chegar a uma conclusão. Isso resulta em decisões impulsivas, as quais, claro, são decisões falsas. Seja paciente e tome seus próprios sentimentos seriamente. Não se preocupe com as outras pessoas. Se você se preocupar, terá um árduo tempo neste passo. Certifique-se de que passa por este passo. Omiti-lo indica uma falta de respeito próprio e algumas vezes inutilidade.
4. Relacionamos nossas escolhas por nossas prioridades. Criamos uma lista de prioridades para cada questão que requer uma decisão. Rascunhamos a lista, então colocamos nossas opções contra ela. Se você tem prioridades bem definidas, isto será fácil. Se não tiver, dedique um tempo extra aqui, e observe que agora você está chegando muito perto de uma decisão.
5. Designamos nossa escolha. Isto procede suavemente do passo anterior. Muito freqüentemente nossas escolhas chegam de mansinho até nós antes de percebermos ter tomado uma decisão. As coisas devem chegar juntas, e devemos nos sentir bem com relação a nós mesmos e com o que queremos. Isto fortalece nossa confiança em nós próprios, fortalece nossa identidade.
6. Registramos a decisão. Deixamos que ela se torne parte de nós. Descartamos as outras opções, e permitimos que elas desapareçam. Estamos "colocando tudo junto" em preparação para a ação. Não estamos voltando. Os ruminantes (os que pensam profundamente sobre algo) obsessivos têm problemas neste estágio, prolongando-o além de qualquer valor prático. Eles deliberam e deliberam, retornando ao terceiro passo repetidamente, até que a escolha final nunca é a verdadeira decisão.
7. Comprometemo-mos com a decisão. Não nos atrasamos intencionalmente, olhamos para trás, ou nos maravilhamos. A escolha torna-se uma decisão quando a implementação acontece. Concentramos nossa atenção no tempo, energia, em nós mesmos, e no propósito da decisão. Se não pudermos, se ainda pensamos sobre as alternativas, nossa indecisão é sustentada porque não podemos nos render aquelas opções que não foram escolhidas. Nossa dificuldade ocorreu a partir do quarto ao sétimo passo.
8. Ajudamo-nos de toda maneira possível para fazer com que nossa decisão seja eficaz. Outras decisões podem surtir efeito também, mas somos leais e otimistas a aquela que escolhemos. É a nossa. Daremos a ela toda a nossa completa lealdade que é a característica de uma iniciativa bem sucedida. Aqueles que sofrem de auto-arrependimento o mostrarão aqui. Eles terão dificuldades em sustentar a lealdade ou o otimismo. Eles abandonarão a decisão em qualquer sinal de dificuldade e se tornarão pessimistas a respeito da escolha. As pessoas que possuem pouco respeito próprio conseguirão lidar com os sete primeiros passos razoavelmente bem, mas fracassam neste aqui.
Se você tomar uma questão específica através desses oito passos e chegar a uma decisão, você terá realizado muito. Você entenderá que as verdadeiras decisões são possíveis somente quando nós sabemos o que sentimos. Você sentirá que o processo de se chegar a uma verdadeira decisão é saudável, satisfatório e criativo. A experiência bem sucedida com o processo de tomada de decisão é a melhor maneira de se tornar uma pessoa que obtém êxito ao tomar decisões. Talvez você tenha forçado o seu caminho por alguns desses bloqueios que o incomodavam no passado, conscientes deles ou não.
Pensar Sobre Decisões
Tomar decisões é apenas um estágio de um processo mental, dizem Bem Heirs e Peter Farrell em "O Pensador de Decisões Profissional" (The Professional Decision Thinker). O que eles chamam de ‘pensar sobre decisões’ é bem administrado, rigoroso, e imaginativo. É parte de um processo que começa com a identificação dos problemas e termina somente quando as decisões tiverem sido tomadas.
Com a prática, os quatro estágios do processo de ‘pensar sobre decisões’ tornar-se-ão automáticos.
Estágio 1, a Questão. Formule a questão que enfoca o assunto da maneira mais clara possível, sem sacrificar nenhuma de suas sutilezas ou complexidades, depois reuna informações relevantes que respondam essa pergunta.
Estágio 2, as Alternativas. Crie muitas respostas alternativas para essa questão.
Estágio 3, as Conseqüências. Avalie cada uma das alternativas que emergirem do Estágio 2 ao pensar através de suas implicações e predizendo as prováveis, assim como as possíveis, conseqüências. Isto o prepara para a tomada de decisão no próximo estágio e permite que planos de proteção e contingência sejam criados no caso da escolha vir a ser comprovada que foi parcial ou totalmente errada.
Ao se aproximar do estágio final, não seja tão cauteloso. Não se deixe paralisar pelo medo de tomar uma decisão errada, ou adiá-la na esperança de que será possível para você provar sem questionar que uma escolha é melhor do que outra.
Verifique Você Mesmo
Antes de começar este estágio final e vital, siga uma rápida verificação:
• A questão certa foi feita da maneira mais completa e profunda possível?
• Todas as alternativas dignas de crédito foram consideradas?
• Todas as possíveis conseqüências de cada alternativa foram completamente imaginadas e pensadas?
• Todas as contingências previsíveis foram, o quanto possível, capazes de serem realizadas?
Em seguida, pese estes fatores em cada desenvolvimento possível do processo:
• A probabilidade estimada de que será bem sucedido.
A probabilidade nunca é uma certeza. Expresse-a em porcentagem – uma chance de 70 por cento de que algo dará certo. Isto significa que há uma chance de 30 por cento de que não dê certo – e isto exige um plano de contingência, decidir o que você fará se não dê certo.
• O balanço entre o risco envolvido e rentabilidade prognosticada.
Por exemplo, as chances de um novo produto ser bem sucedido são avaliadas em 85 por cento. Se sua companhia aumentar seus lucros em 20 por cento em dois anos, mas arriscar perder 5 por cento dos lucros, o balanço entre o risco e a rentabilidade lhe favorecem. Mas o balanço não lhe favorece se o custo do fracasso é de 50 por cento dos lucros anuais.
Os fatores em qualquer decisão podem ser expressos desta maneira, como uma série de equações nas quais o risco é comparado contra o lucro. Mas você pode tomar a decisão numa base puramente matemática, desde que essa decisão seja dependente de quão urgentemente você deseja lucro e quanto risco pode correr.
Na análise final, o cálculo de pensar uma decisão envolve a balança da incerteza. Nenhuma decisão pode ser reduzida a uma série de questões preto no branco. Você deve escolher entre as várias tonalidades do cinza. E agora – o estágio final.
Estágio 4, a Decisão. Pese as probabilidades de ser bem sucedido com cada alternativa, meça o balanço entre o risco e a rentabilidade oferecida por cada alternativa, então use o julgamento para tomar a decisão.
Este processo consome muito tempo e é exaustivo quando aplicado a um problema complexo. Ele demanda uma ampla série de técnicas e habilidades de pensamento. Porém é este processo, e somente este processo, que nos dará a chance de pensar sabiamente nossos caminhos no futuro.
Pensar sobre decisões, não importa o quanto seja bem praticado, não garante infalibilidade. Mas se é executado profissionalmente, pode sugerir vantagens em favor da tomada de uma boa decisão, e estas vantagens são tudo o que importa em nossa vida prática.
Tome Decisões Rápidas
Jimmy Calano e Jeff Salzman têm uma visão um pouco diferente sobre tomada de decisão, em "Seguindo uma Carreira" (Career Tracking). Eles dizem que é mais importante ser decidido do que estar certo. Isto porque decisão inspira apoio e intimida a oposição, a qual pensa que você sabe algo que ela não sabe. Em circunstâncias competitivas, uma decisão não tão importante tomada rapidamente pode ter melhores resultados do que uma boa decisão tomada aos poucos.
Nos negócios, dizem eles, 80 por cento de suas decisões devem ser tomadas na hora, 15 por cento precisam amadurecer, e 5 por cento não precisam ser tomadas de jeito nenhum.
Peter Drucker, especialista em gerenciamento, diz , "As pessoas que não correm riscos geralmente cometem cerca de dois grandes erros ao ano. As pessoas que realmente correm risco geralmente cometem cerca de dois grandes erros ao ano."
Seja Confiante
Apresente sua decisão com segurança no espírito de "vamos tentar isso", mas esteja pronto para mudar qualquer decisão a fim de reduzir suas perdas. Na maioria das decisões, você não pode conseguir todos os fatos, então respeite seus pressentimentos. Eles geralmente são um resultado do acesso ao vasto conhecimento e experiência existente em sua mente subconsciente.
Contudo, não o use apressadamente em grandes decisões onde o conhecimento de um expert como um contador ou um advogado pode ser útil. Um rápido telefonema pode minimizar seu risco.


Capítulo 8
Administrando Seus Stresses

As pressões da vida, e especialmente a vida no trabalho, criam stress para a maioria das pessoas. E, diz Marvin Karlins em "O Uso Humano de Recursos Humanos" (The Human Use of Human Resources), aprender a administrar o stress pode tornar-se uma forte contribuição positiva para seu sucesso e seu bem estar pessoal.
O stress não é necessariamente ruim. Quantidades moderadas podem até ressaltar a performance de uma pessoa. Este stress "bom" pode ser quase um "clímax". É o tipo de stress que o corredor de maratona sofre enquanto força o seu máximo para finalizar as vinte e seis milhas da corrida completamente. Qualquer pessoa que force o seu próprio caminho para alcançar uma meta sabe que tremendo "clímax" é produzido ao completar algo com êxito.
O stress "bom" contribui para realizar metas e alcançar mais do que você nunca pensou que fosse possível. O stress "ruim" é criado quando o próprio stress torna-se excessivo. Colocar o corpo e a mente sob contínuo stress leva por fim a erros involuntários de julgamento, redução da criatividade, crises nervosas, ataques cardíacos, e até mesmo a morte.
Vencendo o Stress
A resposta de relaxamento, cujos pioneiros foram Dr. Herbert Benson e Mariam Klipper, é uma forma de meditação na qual o meditador esforça-se para alcançar um estado de "alerta repousante" ao permanecer dois períodos de vinte minutos cada dia em "completo isolamento", deixando a mente vazia de todos os pensamentos e distrações.
A resposta de relaxamento tem sido eficaz não apenas ao vencer o stress mental, mas há muita evidência também de que a pessoa colhe muitos benefícios psicológicos de tal meditação.
Entre esses benefícios estão uma baixa taxa respiratória, decréscimo do consumo de oxigênio, diminuição dos batimentos cardíacos, e em alguns indivíduos hipertensos, a diminuição da pressão arterial. A resposta de relaxamento tem também mostrado aliviar a dependência de drogas, álcool, e tabaco.
Como Tentá-lo
Passos simples fazem com que seja possível para qualquer pessoa, em qualquer lugar, alcançar a resposta.
Primeiro, sente-se silenciosamente numa posição confortável. Feche seus olhos. Relaxe seus músculos, começando por seus pés e progredindo até sua face. Conserve-os relaxados.
Respire confortável e naturalmente, e através de seu nariz a menos que isto seja desconfortável. Enquanto você respira, diga "um" para você mesmo. Por exemplo, inspire ... expire, "um", inspire ... expire, "um", inspire ... expire, "um".
Continue isto por vinte minutos. Você pode abrir seus olhos para verificar o tempo, mas não use o alarme de um relógio para marcar o seu próprio tempo. Quando você terminar, sente-se tranqüilamente por alguns minutos, primeiramente com seus olhos fechados e depois com seus olhos abertos. Não se levante por alguns minutos.
Não se preocupe em alcançar um nível profundo de relaxamento. Permita que o relaxamento ocorra no seu próprio ritmo. Quando pensamentos que desviarem seu relaxamento ocorram, tente ignorá-los. Retorne a repetir "um". Com a prática a resposta deve vir com pouco esforço.
Pratique a técnica duas vezes diariamente, mas não a faça no intervalo de duas horas após qualquer refeição, desde que o processo digestivo parece interferir na alcance da resposta de relaxamento.
A resposta não apenas ajudará a combater o stress excessivo, mas também ressaltará prontidão e performance no trabalho.
Vencendo o Stress Fisicamente
Uma da melhores maneiras de vencer o stress excessivo é viver uma vida ativa, e o exercício efetivo é um importante aspecto dela.
Para ser efetivo, exercício deve ser aeróbio. Exercícios aeróbios envolvem atividades contínuas que estimulam o coração e os pulmões o suficiente para produzir mudanças benéficas no corpo. Caminhadas vigorosas, corridas, natação, ciclismo, e pular corda são exercícios aeróbios.
Para esses exercícios serem efetivos, planeje gastar pelo menos vinte minutos por dia, no mínimo quatro a seis dias na semana. A prática de menos exercícios do que isso não produzirá os efeitos ideais.

Capítulo 9
Evite o Esgotamento


Intimamente ligado ao stress mental de muitos está o esgotamento, um termo popular que tem crescido para incluir condições tais como a insatisfação com o emprego, a depressão e a alienação.
Ayala Pines e Elliot Aronson são mais específicos em suas definições de esgotamento em seu livro, "Esgotamento na Carreira" (Career Bournout). Esgotamento, dizem eles, é um estado de exaustão física, emocional e mental causada por situações que se prolongam e demandam envolvimento emocional. Candidatos ao esgotamento são idealistas que escolhem a carreira na qual eles pensam que podem fazer a diferença. Em vez disso, ele se deparam indo de encontro a situações crônicas de stress.
As pessoas que sofrem de esgotamento exibem uma variedade de sintomas – extenuação física e sentimentos de incapacidade, desesperança, e desilusão. Eles desenvolvem um conceito negativo de si mesmos e atitudes negativas com relação ao trabalho, com aqueles que estão envolvidos no trabalho, e até mesmo com a própria vida. Na forma mais extrema, aqueles que sofrem de esgotamento chegam a sofrer um colapso nervoso de tal forma que suas habilidades de poder administrar os problemas do meio ambiente são severamente dificultadas.
Os Custos São Altos
O esgotamento pode ser dispendioso, tanto para os indivíduos quanto para as companhias. Trabalhadores que estão esgotados têm um baixo estado de espírito, alto número de faltas e atrasos, e uma maior rotatividade. Eles desenvolvem atitudes negativas com relação a si mesmos e a seus trabalhos e tornam-se distantes, desdenhosos, ou insensíveis para com os consumidores, clientes e colegas.
O recrutamento, contratação, e custos de treinamento para substituir trabalhadores que sofrem de esgotamento e que se demitem ou que são apenas insignificantemente produtivos, são muito mais altos do que se os problemas desses trabalhadores fossem reconhecidos e que eles fossem reabilitados.
Executivos muito bem sucedidos freqüentemente são vítimas de esgotamento. São homens e mulheres para quem o sucesso no trabalho é a meta principal.
Isso está intimamente ligado aos problemas que levaram ao esgotamento. Depois que a vibração com o sucesso se acalma, eles tendem a achar que o sucesso é algo certo e normal. Isto dilui o poder de gratificação. E eles são perseguidos pelo espectro do fracasso, a voz interior que lhes pergunta, "O que você tem feito ultimamente?"
Essas mesmas pessoas bem sucedidas freqüentemente perdem o controle total sobre seus trabalhos. Eles são frustrados por coisas como autoridade inadequada, finanças, ou staff, sentem pressão política, são importunados pela burocracia, e concluem que simplesmente não podem executar o trabalho da maneira que sabem deve ser feito.
As Companhias Podem Ajudar
As companhias podem fazer muito para evitar o esgotamento nas fileiras de seus empregados.
No nível psicológico, uma companhia deve planejar empregos para dar aos empregados um senso de importância e oportunidades para o crescimento pessoal. Os trabalhadores devem ter um senso de autonomia e variedade. Embora devam ser desafiados e mantidos ocupados, os trabalhadores não devem ser soterrados sob uma avalanche de trabalho.
As condições de trabalho devem ser boas, com iluminação eficaz, mobiliário confortável, e equipamento bem conservado que seja adequado para o trabalho.
Não Sobrecarregue os Empregados
Não deve ser destinado aos empregados uma sobrecarga de consumidores ou clientes. Intervalos no trabalho e férias devem proporcionar tempo livre. O gerenciamento, também, deve proporcionar adequado feedback, apoio, gratificações, e desafios.
As companhias que reconhecem que alguns de seus trabalhos são estressantes podem adotar a política de trabalho de "breves pausas". Isto não é um intervalo extra para o café. É um tempo quando os trabalhadores são transferidos para fazer um trabalho menos estressante enquanto seus colegas assumem as responsabilidades mais estressantes. Da mesma forma, os gerentes podem evitar designar turnos duplos e uma freqüente sobrecarga de horas extras de trabalho que são estressantes.
Se o esgotamento é um problema que pressiona a companhia, as firmas devem proporcionar seminários, conferências, e workshops sobre a educação do esgotamento físico e mental. Essas atividades fornecem aos trabalhadores uma oportunidade de examinar as pressões exercidas em seus trabalhos, esclarecer suas metas, e avaliar estratégias que não são usadas para se lidar com o problema.
O Que Você Pode Fazer
Comece por analisar sua personalidade. Se você move-se rapidamente, é impaciente com a velocidade com que a maioria dos eventos acontecem, deseja apressar os outros, e tenta fazer duas coisas ao mesmo tempo, tal como ditar enquanto está dirigindo, você tem uma personalidade do Tipo A, e pode estar mostrando alguns dos sintomas de esgotamento.
Para começar, resolva achar um senso de importância em alguma coisa além do trabalho.
Desenvolva Novos Interesses
Desenvolva um interesse por satisfações mais amplas da vida. Por exemplo, comece um hobby ou aprenda a tocar um instrumento musical. Tire tempo – faça tempo – para sentir o perfume de rosas.
Estabeleça metas para ambos, seu trabalho e sua vida privada. Estas metas devem proporcionar um propósito e um significado à sua vida.
Coloque o seu trabalho em perspectiva e conserve-o lá. Avalie o valor de outras facetas de sua vida, incluindo sua esposa, filhos, amigos, hobbies. Veja o emprego apenas como uma fonte de satisfação e importância, e identifique os outros.
Se sua companhia proporciona cursos de enriquecimento pessoal, oportunidades para comparecer a convenções, aulas no ambiente de trabalho, ou licenças excepcionais, tire vantagens de tudo isso.
Reavalie suas metas de curto e longo prazo. Metas e expectativas não realísticas virtualmente garantem fracasso. Então, escreva as mudanças que você deseja fazer em sua vida diária, quanto poder você tem para realizar essas mudanças, e quais as alternativas que você pode perseguir.