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sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Os primórdios da Administração

Os primórdios da Administração

Saiba quais os principais acontecimentos históricos que contribuiram para o surgimento das Teorias da Administração.


Ao longo da história, a Administração se desenvolveu com uma lentidão impressionante. Somente a partir do século XX é que se apresentou um desenvolvimento de notável pujança e inovação.

Num tempo muito remoto, já era possível perceber noções administrativas nas construções das pirâmides do Egito e da muralha da China (pela complexidade e grandeza desses empreendimentos), nos papiros egípcios e nas parábolas de Confúcio (os quais sugeriam práticas de administração pública) etc.


A filosofia, também, teve grande influência na Administração. Sócrates (com seus questionamentos), Platão (com o livro "A República"), Aristóteles (com o livro "Política") já pensavam em formas de organização social e política em anos antes de Cristo. Descartes, com seus métodos filosóficos, influenciou a teoria administrativa do século XVII até o final da Era Industrial.


Nessa evolução histórica, duas instituições se destacaram: a Igreja Católica Romana e as Organizações Militares. A primeira era exemplo de organização formal eficiente, e a segunda de hierarquia de poder rígida. Noções que ainda influenciam as organizações modernas.


A Revolução Industrial foi um acontecimento que modificou profundamente o ambiente organizacional. Esse processo iniciou-se com a invenção da máquina a vapor, por James Watt, em 1776, o que possibilitou maior capacidade de comunicação e transporte. A partir daqui, a ciência trouxe grandes inovações, as quais trouxeram mudanças cada vez mais rápidas e consequente necessidade de maior adaptação.


Outro acontecimento foi a aceitação das teorias dos economistas liberais. Estes pregaram a livre concorrência e não intervenção do estado, o que impulsionou os investimentos em produção, para estar à frente dos concorrentes.

Importantes publicações marcaram o período, como "A Riqueza das Nações", de Adam Smith, o qual reforçou a importância do planejamento e da organização e "O Capital", de Karl Marx, o qual incentivou a pressão do proletariado, que levou as empresas a buscarem maior racionalização do trabalho.


Até o final do século XIX os negócios eram familiares, a partir daí, os "criadores de impérios" passaram a comprar concorrentes e fornecedores para garantir seus interesses. Assim, as empresas tornaram-se muito grandes para serem administradas por familiares, e foi surgindo à necessidade de gerentes profissionais para organizar a magnitude de recursos que elas conseguiram acumular.


Todos esses fatores completaram as condições propícias para a busca de bases científicas, melhoria da prática empresarial e surgimento das teorias administrativas.

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