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segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

A dor e o prazer de existir

A dor e o prazer de existir

Certa vez, a vela recebeu a visita do fósforo. "Cara amiga vela, eu recebi a
tarefa de acendê-la", disse o fósforo cordialmente.
A vela então ficou
apavorada e disse: "Não, por favor não faça isso! Se você me acender meus
dias estão contados!"

O fósforo, com muita calma, perguntou: "Mas você quer ficar assim fria e
dura pelo resto da vida?"
A vela continuou: "Mas, se você me acender eu vou
queimar. E isso com certeza vai doer."
"Este é o mistério da nossa
existência", explicou o fósforo, "o sentido da minha vida é levar a luz.
A mesma coisa é contigo. Você dá sentido à sua vida se você levar luz e calor
aos outros.

Caso contrário, sua vida não tem razão de ser.
É claro que dar um sentido a
nossa vida pode doer, mas esta é a única forma de vivermos realmente.
" Então a vela compreendeu como é pobre uma vida marcada pelo medo e permitiu que o
fósforo a acendesse.

O que define o ser humano, segundo Martin Heidegger, é a dinâmica de sua
permanência em uma realidade concreta. Nós não possuímos um "ser" já pronto
e acabado, mas este está em constante formação e sofre transformações
através de nossas experiências, de nossa interação com os outros e com o
meio ambiente.

Aprender, conviver, partilhar, amar, enfim, viver, nos traz não somente
experiências prazerosas, mas também dolorosas.


"Muitas vezes, a prova de coragem não é morrer e sim viver" (Alfieri).

"Aprendi o segredo da vida vendo as pedras que choram sozinhas no mesmo
lugar" (Raul Seixas).


Esta frase de Carl Gustav Jung tem mais do que nunca sua integral validade:
"Tudo o que é verdadeiro deve se transformar, e somente o que se transforma
permanece verdadeiro".

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