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quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Se o que você sabe não ajuda aos outros, você não sabe nada!

Se o que você sabe não ajuda aos outros, você não sabe nada!

Aprendi que com alguns hábitos podemos manter nosso cérebro em forma, saudável, preservando nossa memória e, evitando assim, doenças terríveis como a demência e o mal de Alzheimer.

ImprimirCriei essa frase ao acaso, enquanto pensava por algum momento sobre a quantidade de livros, revistas, artigos que leio o que, não se compara a tantos mestres que conheço e que são, de longe, melhores do que eu no que fazem. Gurus que me ensinam e que, na grande maioria das vezes, sequer pudemos trocar um abraço, uma palavra que seja, pois, eles me ensinam por meio de seus livros, vídeos, palestras, enfim...

Penso que, de fato, se nos dedicamos a aprender e esse aprender não for para ensinar, verdadeiramente a outros, mas, apenas para brincarmos de ensinar para ganhar dinheiro, não vale à pena.

Dessa forma, quero brindar a todos com uma pitada do que tenho aprendido sobre uma das coisas que mais me fascinam no ser humano: o cérebro. Cuidar desse órgão deve ser uma constante na vida das pessoas. Infelizmente, a maioria de nós cuida-se do pescoço para baixo e não está "nem aí" do pescoço para cima, a não ser, para fazer algumas plásticas faciais.

Aprendi que com alguns hábitos podemos manter nosso cérebro em forma, saudável, preservando nossa memória e, evitando assim, doenças terríveis como a demência e o mal de Alzheimer.


Veja como é fácil:


1) Atividade física: não deve ser meramente uma questão estética. A atividade física deve ser encarada como uma necessidade vital para a saúde do cérebro, pois melhora o foco, a atenção, a capacidade de retenção de informações. Pode promover o crescimento de novos neurônios (neurogênese). E não precisam ser exercícios físicos apenas formais. Movimentar-se dentro de casa, brincar, jogar bola com os filhos. Meia hora por dia de exercícios físicos mantém o cérebro em forma. Alguém já disse que não é porque não vemos o cérebro erguendo alteres que significa que ele não se exercita. O pesquisador Eric Larson e sua equipe, em Seatle,concluíram que pessoas idosas que se exercitam, diminuem em 32% o risco de demência e entre 30 e 50% o mal de Alzheimer;


2) Tenha um hobby, assista menos TV: ter um hobby inibe o envelhecimento do cérebro e reduz a perda da memória em 30 a 50%, inclusive, em pessoas já idosas (pesquisa feita por Yonas Geda da Mayo Clinic, em 2009). No mesmo estudo, ficou comprovado que as pessoas que assistiam TV por mais de 7 horas por dia tinham 50% mais probabilidade de perda de memória).


3) Tenha uma dieta saudável: A boa gordura que enriquece o cérebro é encontrada, sobretudo, em peixes, nozes, óleo de canola e ovos. Esses possuem gorduras poli-insaturadas de ácidos graxos ÔMEGA-3. Outro tipo de gordura boa para o cérebro é o ÁCIDO LINOLEICO (LA), da família do OMEGA-6. É encontrado em óleo vegetal, nozes e sementes. O peixe é um dos melhores alimentos para o cérebro. Maças e suco de maças são muito bons para a memória. Em um estudo realizado por Amy Chan, da Universidade de Massachusetts isso fora descoberto. Uvas, ameixas, cebolas também estão sendo estudadas, pois, parece que elas também turbinam o cérebro.


4) Durma bem: dormir é fundamental para a função cerebral ficar ótima. Pessoas que não dormem bem têm problemas na amígdala, que é uma pequena estrutura do cérebro localizada no lobo temporal medial, quase sempre envolvida nos processos relacionados à emoção. Sem dormir bem, a amígdala, que cuida, principalmente, da emoção, dos sentimentos de luta ou fuga, em estando "cansada", a pessoa perde o controle emocional em situações cotidianas. Se isso se repetir por muito tempo, pode levar a depressão e a ansiedade. Dormindo bem, restaura-se a conexão entre o córtex pré-frontal e a amígdala, permitindo um maior controle emocional. Estudos realizados em 2007 demonstraram que, quando se aprende alguma coisa e dorme-se logo em seguida, as lembranças do que se aprendeu ficam por mais de 6 meses que pessoas que não dormiram logo depois de um aprendizado.


Não são fantásticas essas informações? Enquanto a sociedade procura ter cada vez mais e mais, sem medir consequencias, provavelmente, se não cuidar de uma parte fundamental para poder aproveitar esse "ter", o cérebro, terão muito, mas não "serão" felizes.


Que tal pôr em prática esses quatro hábitos agora mesmo? Reveja suas práticas e comportamentos. Mude o que for necessário. Cuide-se!


Um abraço e felicidades sempre!

Professor Paulo Sérgio Buhrer

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