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sexta-feira, 20 de agosto de 2010

OS PLÁSTICOS, O PREJUÍZO PARA O ECOSSISTEMA E AS MEDIDAS QUE ESTÃO SENDO TOMADAS PARA DESESTIMULAR O SEU USO

OS PLÁSTICOS, O PREJUÍZO PARA O ECOSSISTEMA E AS MEDIDAS QUE ESTÃO SENDO TOMADAS PARA DESESTIMULAR O SEU USO
Calcula-se que cerca de 90% dos sacos de plástico acabam a sua vida em lixeiras, ou como lixo ou como contentores de desperdícios. Este número pode parecer assustador mas na verdade estes objectos ocupam apenas cerca de 0,3% do volume acumulado nas lixeiras. Mesmo assim, dada a sua extrema leveza, se não forem bem acondicionados os sacos de plástico têm a tendência de voar e espalhar-se pelo meio ambiente. Esta situação pode provocar outros tipos de poluição, que por exemplo na China ganhou o nome de poluição branca.
Nos países menos desenvolvidos, onde não existem métodos eficazes de recolha e acondicionamento de lixo, os sacos de plástico são quase totalmente abandonados depois do uso e acabam invariavelmente nos cursos de água. No Bangladesh, por exemplo, a questão atingiu proporções alarmantes que exigiram a tomada de medidas drásticas (ver em baixo) para evitar que os cerca de 10 milhões de sacos de plástico usados por dia tivessem como destino os rios e sistemas de esgotos do país. O rio Buriganga que banha Dacca, a capital, ganhou por diversas vezes barragens artificiais de sacos de plástico e os entupimentos de esgotos foram responsáveis pelas cheias devastadoras registadas em 1988 e 1998.

Quase todos os sacos de plástico não acondicionados em lixeiras acabam, mais cedo ou mais tarde, por chegar aos rios e aos oceanos. Os ambientalistas chamam a atenção há vários anos para este problema e citam o fato de milhares de baleias, golfinhos, tartarugas e aves marinhas morrerem anualmente asfixiadas por sacos de plástico. O caso mais dramático ocorreu em 2002, quando uma baleia anã deu à costa da Normandia com cerca de 800 kg de sacos de plástico encravados no estômago.

Em países mais evoluídos como a Irlanda, foi o primeiro a tomar medidas sobre a produção descontrolada de sacolas de plásticos ao introduzir PlasTax em 2002. .Um imposto que cobra 0,15 € ao consumidor por cada saco distribuído. O resultado desta iniciativa foi a angariação de cerca de 23 milhões de euros para serem investidos em projectos ambientais e uma redução no consumo de 90%. O Reino Unido encontra-se de momento a estudar a hipótese de aplicar legislação semelhante. Na Alemanha, os sacos de plásticos são pagos pelo consumidor em todos os supermercados e é habitual o uso de sacos de pano reutilizáveis ou caixas de cartão. Em Portugal e no Brasil, o uso de sacos de plástico é generalizado e na maioria das lojas é distribuído gratuitamente.
Em alguns países africanos, o problema chegou a tais proporções que na África do Sul o saco de plástico foi apelidado de flor nacional por Mohammed Valli Moosa, o Ministro do Turismo e Ambiente. Este país introduziu recentemente uma lei que torna ilegal o uso de sacos com menos de 30 micrometros, uma medida destinada a torná-los mais caros e fomentar o reuso.
Em Bangladesh a associação dos sacos de plástico ao entupimento dos esgotos e às cheias obrigou à tomada de medidas extremas, enquanto o país não organiza um sistema de recolhas de lixo eficiente. A manufatura, compra e posse de sacos de polietileno é expressamente proibida por lei e implica multas pesadas e até penas de prisão para os reincidentes. Ser apanhado com um saco de plástico na mão neste país custa cerca de 7,5 € (uma soma astronómica tendo em conta o salário mínimo no Bangladesh) pagos na hora e uma ida à esquadra (delegacia) para cadastro. A iniciativa prejudicou gravemente a indústria do plástico no Bangladesh mas possibilitou oportunidades de negócio para as crianças de rua, que passaram a ganhar a vida a vender sacos artesanais de papel. No estado indiano do Himachal Pradesh adotaram-se medidas semelhantes pelos mesmos motivos e a reincidência na posse destes itens pode valer 1,500 € de multa e pena de prisão até sete anos.
Fonte: Wikipédia
Curiosidades … Plástico e vidro voltam à natureza? Por que reciclá-los?
Se você jogar uma casca de banana no seu jardim, em alguns dias não encontrará nada. Por quê? Porque a casca de banana é biodegradável, ou seja, se decompõe naturalmente. Agora, se você fizer o mesmo com plástico ou vidro, pode esquecer. Ninguém sabe quanto tempo esses materiais levam para voltar à natureza. Simplesmente porque isso ainda não aconteceu. O plástico existe há apenas cem anos e resiste à umidade e a produtos químicos. O vidro não pode ser consumido por nenhum ser vivo. Há garrafas de vidro com mais de 2 mil anos de idade. A única saída para que esses materiais não abarrotem nossas cidades, nossas florestas e nossa vida é reciclá-los, reaproveitá-los industrialmente. Do contrário, estaremos fadados a conviver para sempre com montanhas e montanhas de plásticos usados e vidros velhos.
O derrame indiscriminado do plástico na natureza tornou o consumidor um colaborador passivo de um desastre ambiental de grandes proporções. Feitos a partir de resinas sintéticas originadas do petróleo, esses sacos não são biodegradáveis, suas cadeias moleculares são inquebráveis e é impossível definir com precisão quanto tempo levam para desaparecer no meio natural.
No Brasil são produzidas 210 mil toneladas de plástico-filme (sacolas de supermercado, por exemplo), que já representa 9,7% de todo lixo do país. Abandonados nos rios e vazadouros, esses sacos plástico impedem a passagem da água retardando a decomposição dos materiais biodegradáveis, e dificultando a compactação dos detritos e demais outros prejuízos para a natureza.
Finalmente você vai aprender como fazer lâmpadas com garrafas pet e com isso economizar energia elétrica. Com as contas subindo cada vez mais, computador tendo que ficar mais e mais tempo ligado, a melhor forma de economizar é criando lâmpadas que não gastam energia elétrica e duram anos e anos sem manutenção alguma
Os materiais necessários para isso são:
• Garrafa PET transparente
• água sanitária ou cloro
• água da torneira
• tubo de filme fotográfico (ou alguma outra coisa para proteger a tampa da garrafa)
É bem fácil de fazer: Basta encher a garrafa PET com água e colocar um pouquinho de água sanitária (ou cloro). Agora é só tampar bem para evitar que a água seque. Por fim, coloque o tubo de filme na tampa para evitar o ressecamento causado pelos raios luminosos.
Agora é só fazer uns furos no telhado e fixar a lâmpada com massa de vidraceiro, lembrando que se o serviço não for bem feito, qualquer chuvinha será sinônimo de goteira no seu barraco
Empresas que utilizam garrafas pet para revestir móveis expõe tecnologia na FIQ 2008
Várias empresas estão tentando encontrar formas de ser ecologicamente corretas sem se prejudicar economicamente. Algumas acharam formas de lucrar sendo ecologicamente responsável. E duas delas lidam com material que, com freqüência, é lançado no meio ambiente, e não há ONG de reciclagem que consiga absorver toda essa demanda – o plástico pet.

A empresa de laminados decorativos Formplast, de Gravataí, no Rio Grande do Sul, produz chapas e bobinas de laminados compostas pelo plástico pet para revestir móveis. E a empresa de maquinários para a indústria moveleira RS MAK criou e desenvolveu uma máquina que faz a aplicação desse material em madeira ou similares por processo de sucção.

Ambas as empresas, juntas, vão expor em uma das mais importantes e completas feiras da indústria moveleira, a Feira Internacional da Qualidade em Máquinas, Matérias-Primas e Acessórios para a Indústria Moveleira, a FIQ 2008. O evento, que está em sua 6ª edição, acontece de 8 a 11 de abril no Expoara Centro de Eventos, em Arapongas, norte do Paraná, região que sedia um dos maiores pólos moveleiros do país.

Laminados feitos de garrafas PET

Segundo dados do Cempre (Compromisso Empresarial para Reciclagem), o Brasil produzia, em 2002, cerca de 255 mil toneladas de plástico pet, e apenas 67 mil toneladas (26%) eram recicladas. Com a produção de bobinas e chapas de laminados em pet, a Formplast consegue retirar, por mês, 6 milhões de garrafas do meio ambiente. “Seis meses atrás, tínhamos um consumo de 2 a 3 milhões de garrafas pet por mês. Depois que ampliamos a planta de nossa fábrica, passamos a consumir mais que o dobro dessas garrafas ao mês”, conta o gerente comercial da empresa, Rodrigo Severo.

Apenas duas empresas produzem esse tipo de revestimento no mundo inteiro. A Neoform Plásticos, empresa de que faz parte a Formplast, é uma delas. A outra fica na Alemanha. “Aqui no Brasil, somos pioneiros na produção de laminados feitos com garrafas pet”, comemora Severo.

Além de trazer benefícios imensuráveis ao meio ambiente, considerando que uma garrafa pet pode demorar centenas de anos para se decompor, e que a produção de laminados em PVC libera substâncias poluentes sob aquecimento, a escolha do material reciclável para revestimento de móveis não foi à toa. O plástico pet confere à madeira resistência a impactos, devido à sua dureza, facilidade de limpeza, e ainda representa uma barreira à umidade, recomendável, portanto, para móveis de banheiros. No processo de produção, o laminado pet também oferece possibilidade de dobragem a frio em cantos arrendondados, facilidade no momento do corte e a sua cor não amarela, ao contrário do que acontece com as pinturas tradicionais. Atualmente, a Formplast oferece uma palheta de 43 cores para o laminado, entre texturizadas e madeiradas.

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