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quarta-feira, 18 de agosto de 2010

A chave da competência pessoal

A chave da competência pessoal

Com o passar do tempo e novas exigências do mundo do trabalho, o conceito vem evoluindo e assumido um novo significado. Na virada deste século, o CHA transforma-se em CHAVE de competências, acrescentando novas e importantes dimensões ao conceito de compentência.
:Por Euclides Pedro Colombo

"Quem não tem competência, não se estabelece!" Ouvimos esta frase desde nossa infância. Atualmente, mais do que em qualquer outro tempo - expressar competência é condição essencial para evoluir na carreira e manter-se em evidência no mercado de trabalho.


O estudo das competências ganhou ênfase nos anos 70, a partir dos relatos de David McClelland. Nas organizações do mundo globalizado adotou-se a fórmula do CHA: Conhecimento, Habilidade e Atitude – ou "saber, saber fazer e querer fazer", como preferem alguns. Se um dos três elementos não estiver presente, não haverá a expressão da competência.


Com o passar do tempo e novas exigências do mundo do trabalho globalizado, o conceito vem evoluindo e assumido um novo significado. Competência passou a ser definida como "a capacidade de entregar os resultados planejados com a menor utilização de recursos". Na virada deste século, o CHA transforma-se em CHAVE, que amplia o conceito de competência, acrescentando novas dimensões.


O "V" representa os valores, a base, o referencial de vida do indivíduo. Para ter uma sociedade responsável e preocupada com a sustentabilidade das futuras gerações, precisamos incluir uma lista de valores na análise de nossas ações e na qualidade dos resultados que pretendemos.


Sem uma base sólida de valores, um profissional não pode ser considerado competente. Neste sentido, será competente aquele que produzir visando o bem social, o interesse maior, sem ferir princípios básicos como a ética e o respeito.


Produzir com sustentabilidade requer competir com princípios coerentes.



Fechando a CHAVE, temos o "E" que agrega uma série de significados muito importantes e que não estavam em sintonia com a competência. Destacamos a emoção, o entusiasmo e o entorno. Estas três dimensões representam o contexto onde encontram-se as condições para expressar a competência, onde a competência realmente pode ser exercida. Estes elementos renovam conceito de competência.



Emoção: a presença da competência emocional cada vez é mais exigida, principalmente daqueles que estão em posição de liderança. Exige repensar atitudes e comportamentos, com vistas à melhoria da qualidade dos relacionamentos.



Entusiasmo: pesquisadores americanos garantem que o entusiasmo pode fortalecer o sistema imunológico, prevenir doenças do coração e, quem sabe, retardar o processo de envelhecimento. "O entusiasmo pelo trabalho fortalece a psique e o espírito. É a sensação de ficar ansioso para acordar de manhã e saudar o dia. É a base para definir sua razão de viver", explica o pesquisador americano, Richard Bolles.


Entorno: Este é o único elemento externo ao indivíduo. Em qualquer situação o profissional precisa de recursos físicos, da equipe, do planejamento e de uma estratégia contribuindo para a ação competente.


Valores, emoções, entusiasmo trazem uma visão ampliada da competência, que impõe grande responsabilidade não só para as empresas e seus colaboradores, mas também para as instituições de ensino: educar por competências envolve o compromisso de desenvolver a chave de competências.



Esta é a chave para desenvolver pessoas; para que possam tornar-se profissionais melhores que as empresas e a sociedade tanto necessitam.

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