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sexta-feira, 20 de agosto de 2010

competências

Regra no.1 - Iniciativa e Acabativa
"Antes de iniciares a tarefa de mudar o mundo,
dá três voltas na tua própria casa."
(Provérbio chinês)


Representa a capacidade de identificar e buscar oportunidades de negócios. Está associada ao comportamento próativo e, por conseguinte, em oposição imediata à hesitação (será mesmo que devo fazer?) e à procrastinação (será que posso fazer amanhã?).

O profissional dotado de iniciativa se antecipa aos fatos, realizando atividades antes de ser solicitado ou forçado pelas circunstâncias. Conjuga os verbos "fazer", "agir" e "executar". Também sabe se retirar de um negócio em decadência no momento certo, preservando os ganhos auferidos ou minimizando as perdas.

Por estar conectado ao mundo e sempre municiado de informações, aproveita situações conjunturais para atender com rapidez a novas demandas ou nichos. E, como pioneiro, obtém resultados concretos e mais significativos antes dos demais. Surpreende, empolga, contagia, encanta.

Porém, a iniciativa hoje não viceja sozinha, mas deve estar acompanhada de seu par, a acabativa, neologismo para simbolizar a habilidade de finalizar tarefas iniciadas. Muitos são aqueles que iniciam atividades e não as concluem. Projetos arquivados, livros lidos pela metade, conversas interrompidas sem conclusão, sonhos de toda uma vida abandonados como se fossem de uma única noite de Verão.

Iniciar é preciso. Mas algo só termina quando acaba.

Regra 2 – Eficiência e Eficácia
A eficiência pode ser definida como "fazer certo as coisas". Está associada ao respeito às normas e padrões estabelecidos, à satisfação e à superação de expectativas. Um profissional com esta característica desenvolve maneiras de realizar uma atividade com menor custo e maior rapidez e qualidade superior. Seu oposto atende pelo nome de "retrabalho", motivo pelo qual a eficiência implica fazer certo da primeira vez.

A eficácia, por sua vez, significa "fazer a coisa certa". É uma medida vinculada ao resultado. Assim, um vendedor pode visitar uma dezena de clientes num dia, mostrando-se muito eficiente. Porém, se não fechar negócio algum, terá sido ineficaz.

As organizações costumam estimular a busca da eficiência por um processo mecânico e protocolar: pesquisas efetuadas, tabulações processadas e relatórios preenchidos passam a impressão de que o trabalho foi feito. É comum vermos líderes (ou seriam pseudo-líderes?) que solicitam aos membros de sua equipe informações variadas apenas para ocupar-lhes o tempo, sendo que o fruto daquele trabalho alimentará apenas pastas suspensas e arquivos mortos.

Já a eficácia, quando tomada isoladamente e como único fim, gera o que poderíamos cunhar como "Síndrome de Romário", ou seja, pessoas com foco exclusivo no objetivo e sem qualquer atenção para com os processos. De fato, conseguem auferir resultado com impacto positivo nas estatísticas, mas muitas vezes o fazem combalindo o ambiente interno.

Procure, portanto, unir eficiência e eficácia. Conceda valor e conteúdo ao seu trabalho, adote os procedimentos necessários, defina indicadores adequados para mensuração e tenha foco no resultado. Mas lembre-se sempre de que há pessoas compartilhando de suas atividades e decisões em sua organização.


Regra 3 – comprometimento
"Assim como uma gota de veneno compromete um balde inteiro, também a mentira, por menor que seja, estraga toda a nossa vida."
(Gandhi)



Esta é uma atitude que poderíamos definir como algo de cunho moral, afinal, literalmente ,remete ao cumprimento de um tratado, um pacto firmado.

Significa "honrar a palavra empenhada". Para tanto, pode demandar sacrifícios pessoais ou esforços extraordinários para concluir determinada tarefa, colocando o aspecto financeiro, por exemplo, em segundo plano, tendo o atendimento e a satisfação como objetivos primordiais.

O comprometimento está vinculado ao clima organizacional, à cultura e aos valores da empresa . As pessoas estão dispostas a lutar por aquilo em que acreditam, seja no plano profissional ou pessoal. E lutam pela verdade!

No mundo das Vendas, por exemplo, o comprometimento determina a linha tênue que separa o vendedor "tirador de pedidos", que às custas de promessas e malogros procura tão somente cumprir metas pessoais, e o "vendedor-consultor" que, no uso da ética e da ponderação, constrói um relacionamento duradouro junto a seus clientes.

Há uma relação íntima entre esta competência e a capacidade de estabelecer e cumprir metas. E esta relação está presente na própria palavra...

Portanto, comprometa-se!

Regra 4 –ousadia

"Ousadia contém gênio, poder e magia."
(Göethe)



Intimamente ligada à iniciativa, esta competência está associada à coragem com responsabilidade. Trata-se da habilidade de avaliar alternativas, calculando deliberadamente os riscos inerentes a cada uma delas, fazendo escolhas e abdicando das opções concluídas como menos favoráveis.

Traz consigo, ainda, o poder de agir diante de adversidades, objetivando reduzir riscos e controlar os resultados.

Desafio é a palavra de ordem e o combustível dos ousados, aqueles responsáveis pelo desenvolvimento das atividades, posto que jamais estão satisfeitos com o status quo.

Mas esteja atento para não confundir ousadia e risco com irresponsabilidade e imprudência!

Regra 5 – Persistência e ambição


"Ambição é o caminho para o sucesso.
Persistência é o veículo no qual se chega lá."
(Bill Eardley)


Ambição é uma coisa boa. Ela nos desperta desejos, promove o comprometimento, estimula a perseverança. Torna-nos mais fortes e nos faz buscar a superação. Pela ambição, conquistamos mais posses e mais poder. Sentimo-nos mais ricos, mais bonitos e até mais livres. O que a estraga é a ganância...

Como tudo na vida que desgarra da ponderação do equilíbrio, a ambição desmedida evolui feito um Pokemon para a ganância. Neste estágio , o desejo vira cupidez; o comprometimento, obsessão; a perseverança, teimosia. As posses denotam opulência, e o poder, prepotência. A liberdade se esvai e renasce como fênix, enjaulada.

Muitas são as provações que se colocam diante de nós para que desistamos de algo ou mesmo de alguém. Os obstáculos surgem de todos os lados, sob todas as formas e com as mais variadas amplitudes. Quando percebemos, abaixamos a cabeça e, resignados, sequer olhamos para trás.

Persistir é manter o foco, a firmeza de propósitos, como a água do rio que contorna todos os acidentes, mantendo sua progressão até desaguar no oceano que a espera. Persistir é perseverar, o que nos lembra o esperançar, este último associado ao substantivo esperança, e não ao verbo esperar. É agir enfrentando as dificuldades, mudando estratégias ou criando e assumindo novas responsabilidades pessoais pelo desempenho necessário ao cumprimento de metas e objetivos.

O exemplo mais clássico nos foi dado por Thomas Edison e suas 2 mil experiências até chegar à eficácia de sua lâmpada. Tivesse ele renunciado ao seu sonho e estaríamos, talvez, todos na penumbra...

Temos ainda Beethoven, que mesmo surdo compôs boa parte de sua obra, incluindo três sinfonias, em seus últimos anos de vida.

Praticar a persistência é conclamar uma apólice de seguro contra o fracasso. É superar o descrédito, as adversidades e o desânimo pelo objetivo de realizar, fazer acontecer.

Como disse Hal Borland, "Por conhecer as árvores, compreendo o sentido da paciência. Por conhecer a grama, dou valor à persistência".

Regra 6 – Criatividade

"Tornar o simples complicado é fácil.
Tornar o complicado simples é criatividade."
(Charles Mingus)


Criatividade é o ato de dar existência a algo novo, único e original. Mais ainda, podemos considerá-la uma técnica para a resolução de problemas.

Há duas formas básicas de manifestação da criatividade. A primeira delas é a invenção ou inovação, que se caracteriza pela associação de dois ou mais fatores aparentemente díspares que leva a um terceiro fator que tem parte dos anteriores mas que, em relação a eles, é novo.

A segunda forma é a descoberta, que ocorre quando se percebe algo já existente e se verbaliza esta constatação, seja por meio de uma definição, equação ou fórmula matemática.

A criatividade é uma competência muito valorizada no mundo corporativo porque consiste no melhor instrumento para a quebra de paradigmas. Algumas pessoas têm uma capacidade nata de criar, mas é possível aprender o processo criativo.

Para criar, você deve, antes de tudo, identificar e definir com clareza o problema que se apresenta. O maior erro das organizações reside em fazer as perguntas erradas...

Depois disso, você deve coletar o máximo de informações possíveis, seja no ambiente interno ou externo. Na verdade, a maioria das respostas se encontra da porta para fora da corporação , e não o inverso.

Reunidas as informações, passamos a um estágio que denominamos "incubação". Trata-se de um momento peculiar em que você deve procurar se abstrair do problema, exercendo outras atividades e permitindo que a mente opere com liberdade, associando idéias e permitindo a conjunção da racionalidade das informações, da subjetividade da imaginação e da experiência da memória.

Você saberá quando a fase da "incubação" estiver concluída quando tiver um insight. Estamos falando sobre aquela sensação de iluminação, de percepção súbita de uma solução. O insight é a resposta que precede a própria pergunta.

A partir deste ponto, basta elaborar a ação e verificar sua exeqüibilidade.

Lembre-se de que o mais importante é você se conscientizar de que existe um criador dentro de você. Por isso, evite os bloqueios mentais impostos por terceiros, segundo os quais há sempre uma resposta certa; você deve buscar ser lógico, prático e evitar erros, brincadeiras e ambigüidades.

Regra 7 – conhecimento e curiosidade

"Para alcançar o conhecimento, acrescente coisas todos os dias. Para alcançar a sabedoria, remova coisas todos os dias."
(Lao Tse)


O mundo produz, anualmente, o mesmo volume de informações que a humanidade levou 40 mil anos para acumular.

Todos os dias, quantos jornais podemos ler?

Quantas revistas podemos consultar?

Quantas e-zines podemos receber?

Quantos canais de televisão podemos assistir?

Qual é o custo de acessar informação nesta magnitude, muitas delas em duplicidade?

E qual é a aplicação prática de tudo isso?

Estamos próximos de uma situação limite. Um bombardeio frenético de informações diante do qual agimos como buracos-negros, absorvendo tudo, mas assimilando pouco. Uma overdose que gera conhecimento superficial e sabedoria reduzida.

O segredo está em buscar informação - matéria-prima para a tomada consistente de decisões - sabendo processá-la em forma de conhecimento. E fazê-lo pessoalmente, ora pesquisando o mercado, observando as novidades e os fatores de atração ao consumidor; ora avaliando os concorrentes, suas estratégias comerciais e suas políticas de atendimento.

Colocar a curiosidade a serviço dos negócios significa olhar não apenas para a árvore, mas para a floresta. Estender o olhar para o horizonte e cultivar a visão a longo prazo. Estudar, analisar, investigar. E adotar a humildade para consultar outras pessoas e especialistas, obtendo informações fidedignas e qualificadas.

Regra 8 – Meta
"A fórmula da minha felicidade: um sim, um não, uma linha reta, um objetivo."
(Friedrich Nietzsche)


Temos o hábito de confundir desejos com metas... Desejo é uma expectativa - consciente ou inconsciente - de possuir ou alcançar algo. Mora no plano subjetivo, no mundo das aspirações, e pode jamais se concretizar. Um exemplo muito comum de desejo ocorre quando dizemos: "Quero comprar uma casa".

Já uma meta é revestida pela objetividade. Deve ser redigida e apresentar cinco características fundamentais:

Especificidade
Uma meta deve ser amplamente definida. Comprar uma casa com 125 metros quadrados de área total, três dormitórios e duas vagas de garagem é uma meta. E quanto maior seu detalhamento, mais palpável ela se torna! Assim, o ideal é definir cores e padrões de acabamento do imóvel projetado, entre outros aspectos.

Mensurabilidade
Sua meta deve ser quantificável. É preciso saber o valor que a casa definida em nosso exemplo demandará, em termos de investimento financeiro , por exemplo.

Exeqüibilidade
A meta tem que ser alcançável, possível, viável. Assim, analise quais recursos você tem hoje e quanto deverá poupar a fim de adquirir o imóvel planejado.

Relevância
A meta tem que ser importante, significativa, desafiadora. É evidente que uma casa atende a estes requisitos, pois confere segurança e estabilidade para quem a adquire, mas imagine o caso de metas corporativas, como a elevação da participação relativa no mercado. De nada adianta propor metas pouco ousadas que não estimulem e desafiem os membros da equipe.

Temporalidade
Esta é a característica derradeira e mais negligenciada na redação de uma meta. É imprescindível sempre determinar prazos para seu início e sua conclusão.

Por isso, estabeleça e mantenha o foco. Várias flechas não garantem o acerto do alvo, e vários alvos confundem o arqueiro.

Esteja preparado para os tombos – um obstáculo é apenas uma das etapas do seu plano.

Use a vaidade e o dinheiro como bons estímulos, jamais como objetivos.

Redija suas metas de forma nítida, cuidando para que elas sejam específicas, mensuráveis, alcançáveis, relevantes e temporais.

Dê todo o seu esforço e a sua imaginação para alcançá-las.

E, finalmente, lembrando Richard Carlson, "Pense no que você tem em vez do que gostaria de ter. A felicidade não pode ser atingida quando estamos o tempo todo desejando novas metas. Quando você focaliza não o que se deseja, mas o que tem, termina obtendo mais do que gostaria".


Regra 9 – Planejamento e Monitoramentop
"Pessoas que falham em planejar estão planejando falhar."
(George Hewell)



Papel, lápis e borracha. São estes os instrumentos que compõem o arsenal do planejador.

Metas definidas devem compor um plano de ação. Tarefas de curto prazo precisam ser priorizadas. Tarefas de grande porte necessitam ser subdivididas em "mini-tarefas".

Nesta fase, o tempo pode se mostrar como fator crítico. É o momento quando se decide delegar tarefas.

O cuidado a ser tomado é monitorar continuadamente a trajetória do delegado. Estar próximo e se mostrar solícito a todo instante.

Os planos devem ser periodicamente revisados à luz dos resultados obtidos e das mudanças circunstanciais a que estão sujeitos. Ou você corrige a rota, ou você muda a rota.

Regra 10 – Administração do tempo
"Enquanto você não se der valor, não valorizará seu tempo.
Enquanto não der valor ao tempo, não fará nada de importante."
(M. Scott Peck)



O tempo é o mais democrático dos recursos. Pouco importa sua idade, escolaridade ou condição sócio-econômica - todos temos 24 horas diárias, e a forma como as utilizamos justifica nossos resultados e nos diferencia.

Temos a sensação constante de que o tempo acelerou. Os dias parecem mais breves. Quando se vê, mais um mês se passou. E diante da rotina, das atividades meramente operacionais a que nos entregamos, a angústia e a frustração podem nos visitar.

Por isso, é fundamental tomar consciência de que administrar o tempo é administrar a própria vida.

Diante disso, proponho que você redija sua Constituição Pessoal. Primeiramente, identifique os valores que governam sua vida. Em seguida, coloque-os em ordem de prioridade, fazendo escolhas. Depois, escreva um pequeno parágrafo para cada um destes valores. É o momento de unir razão e emoção, cabeça e coração. Por fim, leia esta sua pequena lista com freqüência e tome suas decisões com base nela.

Peter Drucker, em seu último livro "The Effective Executive in Action", sentencia que gerenciar o tempo é a base da eficácia. E o guru desafia você a responder algumas questões:

O que eu estou fazendo que não precisa ser feito?

O que eu estou fazendo que poderia ser feito por outra pessoa?

O que eu estou fazendo que só eu posso fazer?

O que eu deveria fazer que não estou fazendo?

Responder a estas questões com olhos atentos em sua Constituição Pessoal, certamente, sinalizará a necessidade de delegar atividades, de retomar o foco em suas metas pessoais ou de corrigir rotas.

Um dos instrumentos mais difundidos em termos de Gestão do Tempo é a chamada "matriz", desenvolvida por Covey, que divide as tarefas a partir de sua urgência e importância.

O primeiro quadrante reúne atividades urgentes e importantes. São reuniões, atividades com prazos definidos e eventuais crises. Estas tarefas devem ser feitas de imediato e da melhor forma possível.

O segundo quadrante engloba as atividades importantes, porém não urgentes. São tarefas que demandam planejamento, envolvem aprendizado e criatividade e que podem trazer consigo grandes oportunidades. Todavia, quando procrastinadas, são promovidas ao quadrante anterior, exigindo urgência em seu tratamento.

No terceiro quadrante residem as atividades que correspondem aos maiores desperdiçadores de tempo. São as tarefas urgentes, mas não importantes, como telefonemas, relatórios, correspondências e até interrupções. Livre-se delas rapidamente, pois não contribuem com suas metas.

Por fim, o último quadrante da matriz de gerenciamento do tempo contém atividades que não são importantes e também não são urgentes. Trata-se de trabalho irrelevante, telefonemas inúteis, situações alienantes, apego a detalhes. Enfim, pura perda de tempo. Aqui nada se produz.

E então, como você tem distribuído suas tarefas?

Regra 11- Marketing Pessoal
"Não me preocupo tanto com o que sou na opinião dos outros quanto com o que sou na minha própria opinião.
Gostaria de ser rico de mim mesmo e não por empréstimo."
(Michel de Montaigne)



O marketing pessoal significa projetar uma imagem de marca em relação a você mesmo, tomando a si próprio como se fora um produto ou serviço. Para construir sua marca pessoal, siga os passos abaixo:

Embalagem
O aspecto externo é o princípio de tudo. Você nunca terá uma segunda oportunidade de causar uma primeira boa impressão, portanto, cuide de sua aparência se vestindo adequadamente, evitando o uso excessivo de acessórios e cosméticos, aprendendo regras de etiqueta e melhorando seu vocabulário (falado e escrito). Manter seu carro limpo e sua maleta executiva organizada também compõem esta regra.

Conteúdo
Embora o design seja determinante, se o que estiver por dentro não respaldar a expectativa criada você, seguramente, deixará de se estabelecer. Por isso, cuide de sua formação acadêmica. Aprenda a redigir um currículo personalizado, objetivo e atualizado. Seja uma pessoa de atitude, autêntica, e abuse da transparência e da ética. Este é o melhor caminho para conquistar a confiança e simpatia das pessoas.

Visibilidade
Não adianta fazer a melhor coisa do mundo se ninguém tomar conhecimento . É preciso comunicar e repercutir. Por isso, tenha sempre seu cartão de visitas em mãos, mesmo que você esteja desempregado. Crie uma website pessoal e aprenda a utilizar o e-mail. Participe de eventos para ver e ser visto.

Ênfase
Uma marca, para ser lembrada, precisa ser repetida. Priorize nomes que facilitam a memorização e a identidade visual.

Divulgação
Você deve virar notícia – evidentemente não das páginas policiais. Neste momento, a publicação de artigos e a participação em eventos são instrumentos certeiros. Coloque a palavra networking em seu vocabulário e em sua agenda!

Diferenciação
Seguindo todos os passos anteriores você ainda correrá um risco: o de ser notado como somente mais um player, mais uma marca entre tantas disponíveis no mercado. Por isso você precisa se diferenciar! Desenvolva um estilo próprio, faça as coisas de forma diferente e, assim será único, exclusivo, admirado e presente no coração e na mente das pessoas.

REGRA 12 – Persuasão e rede de contatos

"Você é quem você conhece, não o que você faz."
(Azalba)



Pesquisas recentes realizadas pela Catho Online junto a 17.801 profissionais indicou que 56% dos cargos operacionais e 43% dos cargos de gerência foram preenchidos com base no "QI" do candidato. Não estamos falando do famigerado "Quociente de Inteligência", mas sim do "Quem Indicou"...

Networking e relacionamento: estas são as palavras de ordem!

Muitos profissionais demonstram insatisfação com a empresa em que trabalham - as queixas vão da falta de reconhecimento e ausência de desafios à baixa remuneração e inexistência de plano de carreira , passando inexoravelmente por problemas de relacionamento interpessoal, seja junto à direção ou com os próprios colegas.

Estes profissionais vislumbram como única solução pedir demissão e buscar novos horizontes como se o ambiente fosse a origem de todos os males, acreditando que em outra corporação os mesmos dissabores não acontecerão.

Responda francamente:

O problema está na empresa, nos outros ou em você?

Diante dos fatos, alguns cuidados devem ser tomados para que uma proposta pretensamente interessante não se apresente como uma armadilha:
• Cheque a oportunidade de trabalho. Verifique se a mesma é concreta e, mais ainda, permanente. Pode se tratar de uma posição temporária que não garantirá estabilidade...
• Pesquise a empresa. A Internet é uma fonte inesgotável de informações. Acesse o site da empresa e os buscadores para obter mais informações sobre o perfil da companhia e sua posição relativa no mercado. Dê especial atenção aos valores declarados pela organização a fim de observar se eles estão alinhados aos seus valores pessoais.
• Dissocie relações afetivas e profissionais. Se a indicação dada foi positiva, ótimo. E fim da história! Seja grato, mas independente.
• Prefira o pouco certo ao muito duvidoso, a menos que você disponha de uma boa herança ou que alguém o sustente. Abdicar de uma remuneração irá trazer ainda mais preocupação, angústia e ansiedade. Peça demissão somente após ter firmado sua recolocação no mercado.
• Caia fora na hora certa! Isso não é um jogo de pôquer, mas é um jogo. Se a proposta de trabalho não corresponder às promessas feitas ou não atender aos seus anseios, prepare sua saída o quanto antes, evitando prolongar sua insatisfação.


Recorde-se sempre de que na Era da Integração, num mundo sem fronteiras regido pela conectividade, não são dados, informações, máquinas ou tecnologias que fazem a diferença: são pessoas! E, mais que isso, são relacionamentos!
Regra 13- Liderança

"Um líder é alguém com a habilidade de levar outras pessoas a fazerem o que elas não querem e, ainda, gostarem disso."
(Harry Truman)



Todos nós temos características inatas e outras que podem ser desenvolvidas. O mesmo acontece com a liderança. Algumas pessoas nascem com este perfil e podem exercê-lo, desenvolvê-lo ou até negligenciá-lo, de acordo com os estímulos que recebe. Mas a liderança pode ser ensinada, pois é uma técnica e uma arte.

Liderança é o processo de influenciar pessoas para obtenção de resultados em benefício de uma coletividade. Ela tem evoluído muito ao longo da história da humanidade. Evoluímos do que poderíamos chamar de "Era Física" - na qual os líderes eram intrépidos, fortes e tinham como objetivo conduzir seus seguidores - para a "Era Geopolítica", onde os líderes adotaram uma postura autoritária legitimada na defesa de suas ideologias e fronteiras geográficas.

Hoje, vivemos na "Era da Interdependência", comandada por um novo tipo de líder com competências para identificar e capitalizar aspectos comuns capazes de unir as pessoas. O que importa hoje não é a pessoa, mas a causa!

Um estudo realizado em novembro de 2002 pela Fundação Dom Cabral indicou que o mercado procura líderes orientados para o resultado, com capacidade para trabalhar em equipe, dotados de pensamento sistêmico (visão do todo), boa capacidade de comunicação, que sejam bons negociadores e que tenham perfil empreendedor. Mas o mesmo estudo aponta que o perfil encontrado corresponde a profissionais orientados, sim, para o resultado, mas que valorizam garra, ambição e capacidade de "colocar a mão na massa".

Isso demonstra claramente que o mercado e os executivos têm os mesmos objetivos mas não compactuam dos mesmos meios para atingí-los. Os profissionais adotam um discurso de trabalho em equipe, mas permanecem individualistas em seu âmago.

Um líder é alguém capaz de conduzir um grupo com igual empenho e entusiasmo pelo mesmo objetivo. Alguém capaz de vislumbrar e desenvolver qualidades extraordinárias em pessoas comuns, alocando-as nas funções certas - aquelas em que podem exercer seus talentos. Enfim, é alguém capaz de inspirar as pessoas.

Compartilhar o poder, a informação, o compromisso e o resultado - é assim age o bom líder, aquele consciente de que sempre tem algo a aprender e, por isso, cultiva a humildade. Ele mantém sua equipe informada, planeja estrategicamente e define táticas em conjunto. Comemora o sucesso e debate o fracasso. O limite é a tênue fronteira na qual o diálogo propositivo passa a ser visto como abertura para a permissividade.

Boas equipes com uma liderança fraca ou se desintegram ou têm a liderança substituída. Já um bom líder é capaz de transformar discórdia em união, apatia em entusiasmo, prejuízo em lucro, ressentimento em sorriso.

Mas não existem líderes solitários. Se o líder está só, na verdade não está liderando ninguém...

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