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sexta-feira, 23 de abril de 2010

Mentirinhas no curriculo

Mentirinhas do currículo - a peneira das empresas
15 de julho de 2009 às 00:07
www.administradores.com.br
É muito comum empresas receberem currículos com informações distorcidas ou mentiras deslavadas. Porém, esta maquiagem curricular não é exclusividade brasileira. Nos Estados Unidos, a taxa das invenções destinadas a impressionar contratantes é bem parecida, segundo análises independentes do site Career Building e da consultoria Accu-Screen, especializada em vasculhar referências de candidatos a emprego.

Segundo a especialista em seleção de candidatos Ana Maffra “O mais comum é aumentarem, dando uma "melhorada" no perfil, por exemplo: era auxiliar de contabilidade e diz saber fazer balanço! O nome do cargo a mesma coisa; está na moda nomes pomposos para os cargos, como: a pessoa era vendedor e ela se auto intitula técnico em relacionamento ou gestor. Todo mundo agora é gestor!” ironiza Ana.

O idioma é clássico no item dos mais distorcidos. As pessoas em grande número colocam o inglês básico, computando as aulas que fizeram na escola, normalmente jogam um nível acima. Outro ponto que sempre tem divergência é a data (aumentando o tempo de permanência nas empresas).

Mas o analista de RH experiente percebe quando a intenção é se vender melhor ou de fraudar mesmo. É raro uma lorota relevante se manter de pé depois de um escrutínio do entrevistador. Em geral, ele é um profissional treinado para explorar as contradições entre o que está no papel e a fala do candidato, como por exemplo: o candidato que omite uma experiência profissional mal sucedida, ou inclui cursos que nunca fez. “Já vi casos de formação falsa e até um de tudo falso (identidade, cpf,), era uma estelionatária” comenta Ana Maffra.

Os principais “maquiadores de currículo” são os jovens em início de carreira. Carentes de experiência, eles tendem a engordar seus CVs copiando modelos prontos, que geralmente pecam pelo exagero. Entre os candidatos a cargos mais graduados, como o de gerentes ou diretores, o risco de mentir é muito alto, até porque as empresas costumam investir mais na checagem.

Nem sempre é possível detectar uma enganação do currículo. Porém o funcionário conviverá com a iminência de ser um dia descoberto e quando isto acontece pode acarretar grandes prejuízos para a reputação da pessoa no mercado de trabalho. “Algumas coisas pegamos só de olhar o currículo, outras apenas na entrevista, checando a CTPs e os documentos” confirma Ana.

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