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domingo, 25 de abril de 2010

HABILIDADES PARA O SUCESSO

HABILIDADES PARA O SUCESSO
Os experts mostram o caminho
Editado pela Soundview Executive Book Summaries
Disponibilizado na Leitura Recomendada em 23/06/99

PARTE I

COMO CONSEGUIR O MELHOR DE SI MESMO

Quando procuramos maneiras de progredir, nós todos tendemos a enfocar áreas específicas diminutas, em traços que não gostamos em nós mesmos ou em habilidades mensuráveis que gostaríamos de adquirir ou melhorar.
Nos damos por satisfeitos com muitos de nossos talentos vitais e habilidades, não percebendo que eles podem ser desenvolvidos e melhorados. Estes talentos e habilidades podem torná-lo mais efetivo e eficiente, no trabalho e fora dele. Eles são cruciais para o sucesso, e dominá-los irão lhe dar uma maior satisfação e a segurança que você precisa para avançar constantemente.
A primeira parte deste livro aborda inicialmente o conceito de sucesso. Oferece várias perspectivas de pensamento provocadores sobre que significa e o que fazer para ter êxito.
O tópico seguinte, Estabeleça Metas para Você Mesmo, ajuda-lhe a enfocar onde você quer ir e o que você deseja ser. Estabelecer metas significa que você não está sendo levado sem objetivos ou passivamente, de um lugar para outro, ou de uma ocupação para outra, em sua carreira. Significa que você está estabelecendo objetivos a longo prazo para sua carreira e objetivos a curto prazo os quais você alcançará hoje e durante esta semana movendo-se na direção daqueles objetivos a longo prazo. Isto significa que cada passo é feito com esses objetivos principais em sua mente.
Leia as histórias da vida de homens e mulheres famosos. Todos eles estabeleceram metas para si próprios, depois nunca se desviaram dos caminhos que levaram a essas metas.
Parte I considera as cinco habilidades de vida essenciais: criatividade, escutar, falar, ler, e tomar decisões. Muitas pessoas vêem a maneira como conduzem, ou não, esses aspectos do dia-a-dia da vida como imutáveis. Mas estas habilidades são procedimentos que se aprendem, e você encontrará uma variedade de técnicas que o ajudarão a desenvolver, refinar, e dominá-las.
Finalmente, você aprenderá como dominar o estresse, uma parte inevitável da vida. O estresse é muitas vezes visto como um fato simplesmente desagradável. Mas ele pode ser reduzido e dirigido para minimizar seus aspectos negativos e maximizar os positivos.
Intimamente associado ao estresse está o medo número um de muitos que operam negócios hoje – ‘burnout’ (exaustão física e emocional causada por excesso de trabalho ou estresse). Daremos uma rápida olhada neste assunto, para entender o que é burnout, e como você e sua organização freqüentemente podem convertê-lo de algo temido em algo que ajuda a impulsionar sua carreira.
Capítulo 1
Você Pode Ser Bem Sucedido




Todos nós desejamos ter orgulho do que somos e do que temos realizado. Queremos a satisfação de saber que aproveitamos o máximo de nossos potenciais. Em resumo, todos nós queremos ser bem sucedidos aos nossos próprios olhos e aos olhos dos outros.
Mas o que é sucesso exatamente? O que faz uma pessoa ser bem sucedida, alguém que os outros respeitam por seu comportamento e opiniões e a quem pedem instruções, informações, ou aconselhamento?
Mais importante até, como fazer parte desta distinta categoria? Como crescer, avançar e alcançar um ponto na vida em que você poderia ter o prazer de definir como bem sucedida?
De acordo com George Gallup Jr. e Alec M. Gallup, há uma "personalidade de sucesso". No livro "A Grande História do Sucesso Americano" (The Great American Success Story) que é baseado numa pesquisa com 1500 pessoas bem sucedidas, os autores listam as características típicas daqueles que alcançaram o topo da escada:
1. Senso Comum. As pessoas bem sucedidas podem fazer julgamentos sensatos e confiáveis sobre assuntos correntes da vida e remover pensamentos e idéias não essenciais, irrelevantes, para ir direto ao centro do que realmente importa. O humorista Dr. Charles Jarvis disse que todos nós temos muito de senso comum porque certamente "não estamos usado nenhum". Isto não acontece com os bem sucedidos. Em suas pesquisas, os Gallups encontraram uma forte maioria que listou o senso comum como a base de seu sucesso. Um magnata do petróleo do Texas considera o senso comum, em parte, como a habilidade de "reduzir a compreensão de um problema complexo aos termos mais simples."
2. Conhecimento especializado de seu campo. Resultante de se fazer um esforço para continuar aprendendo continuamente através da vida. "Faça o seu dever de casa", disse um líder empresarial da industria. "Nada ajuda mais o sucesso do que saber o que você está fazendo. Ele reduz os riscos e trabalha como uma política de seguro para a sua própria estabilidade." Um outro funcionário da corporação apoiou isto, depois disse que para alcançar sucesso, você deve desejá-lo. Ele pausou, depois acrescentou, "Então você deve trabalhar para conservá-lo."
3. Autoconfiança. É a coragem de conseguir com que as coisas se movam na vida, confiando primeiramente em seus próprios recursos e habilidades. Você faz isso ao estabelecer metas e exercendo a velha e ordinária força de vontade.
4. Inteligência geral. Os ‘realizadores’ pesquisados indicaram que quando mencionaram inteligência, a entendiam como algo específico. Eles consideravam inteligência como referência a um alto QI, um vocabulário vasto, boa habilidade de leitura, e boa habilidade de escrita.
5. A habilidade de conseguir fazer as coisas. As pessoas bem sucedidas são cuidadosas e trabalham arduamente. Elas têm habilidades de boa organização e hábitos de trabalho produtivo e podem distinguir entre o que é importante e o que não é. Isto não significa ser um perfeccionista compulsivo que se esforça interminavelmente para conseguir metas impossíveis, aterrorizado pela ameaça de fracasso e nunca se sentindo recompensado pelas realizações.
6. Liderança. As pessoas bem sucedidas lideram através da motivação e não por intimidação.
7 Distinguindo o certo do errado. É importante ser sensitivo às questões morais e éticas.
8. Criatividade. A soma do talento natural mais o insight ou a intuição são iguais a criatividade. Os dons naturais não são, contudo, tão importantes quanto o melhor uso de suas habilidades. Até mesmo um artista avaliou o seu trabalho árduo acima de seu talento, como a razão da sua enorme aceitação pelo público. Este mesmo artista colocou a ambição, a motivação e o desejo de sobressair-se acima de seu talento.
9. Auto-segurança. Este sentimento de segurança baseia-se em saber que você tem feito todo o possível para se preparar. Isto não implica em que você está disposto a correr riscos temerários, mas indica a boa vontade em seguir com determinação novas direções ainda não exploradas ou investigadas plenamente.
10. Expressão oral. É a habilidade de conseguir que sua mensagem seja captada, mesmo em frente de um grupo grande. O famoso investidor John Templeton começou a elaborar um meio de falar em público quando estava na escola secundária. Ele se levantou diante uma audiência de mais de 100 pessoas – "e… Eu entendi o significado do pavor ao palco." Isto não o parou. Ele argumentou consigo mesmo que não era perfeito, mas ninguém esperava que ele fosse perfeito. "Tudo que eu posso fazer é o melhor trabalho que eu sei como fazer. Se eu orar antes, provavelmente eu o farei tão bem quanto Deus quer que eu o faça. Desta forma, não há nenhuma razão para ser tímido ou ficar amedrontado por algo."
11. Preocupação com os outros. No mínimo, as pessoas bem sucedidas podem se dar bem com os outros.
12. Sorte. Sorte sempre ajuda, mas nunca é o suficiente. O chefe de uma importante firma de seguros expressou seus pensamentos sobre sorte dessa maneira: "Dada educação básica e boa saúde, parece-me que a energia individual, a iniciativa, e o trabalho duro e eficiente são os ingredientes para o sucesso – desde que a pessoa tenha uma personalidade bem equilibrada e altos padrões morais. Estes atributos o posicionarão a explorar boa sorte e conter os efeitos da má sorte.
Os verdadeiros realizadores entrevistados concordaram em algo que mais do que aqueles que se esforçam para o sucesso podem não acreditar:
As medidas monetárias do sucesso – muito dinheiro, casas e carros extra, e outras armadilhas – perdem suas importâncias, uma vez alcançadas. Mas os realizadores, continuam a se esforçar pelo senso do valor pessoal e auto-respeito. E eles valorizam – e muitos deles ainda buscam desenfreadamente – aquelas duas vantagens indescritíveis, grande felicidade e satisfação.
Verifique Você Mesmo
Stephen Strasser, o autor de "Solucionando-o" (Working it Out), acredita que as pessoas que estão determinadas a fazer sucesso devem primeiramente verificar e melhorar as características associadas com seus relacionamentos interpessoais. Aqui estão quatro delas:
1. Empatia. Os gerentes e funcionários empáticos expressam aos outros um senso de compreensão e compaixão.
Um gerente mostrou isso de uma maneira simples. Os funcionários freqüentemente comunicavam-lhe um grande número de frustrações no trabalho, desapontamentos com a carreira, e mesmo seus problemas familiares. Todos tinham a impressão de que o chefe realmente entendia como eles se sentiam. Seu segredo era que ele escutava – atentamente. Praticamente não dizia nada, mas sua atitude dizia muito. Ele mostrava compaixão e compreensão, mas nunca pena. E fazia com que os funcionários se movessem em busca de uma solução. "O que você fará a respeito disso?" ele poderia perguntar. "E o que eu posso fazer para ajudá-lo a conseguir exatamente o que você deseja?"
2. Humor. Ser capaz de rir de você mesmo é um dos maiores talentos que as pessoas habilidosas possuem. Ele diz aos outros que você assumirá responsabilidades por seus erros. Revelar algumas de suas fragilidades humanas, abrindo-se, compartilhando seu ser interior, tudo isso contribui para solidificar as relações interpessoais. Mas conserve um humor positivo. Não há nada menos engraçado do que o sarcasmo que fere ou comentários críticos cruéis.
3. Cortesia. A cortesia comum ajuda a construir relacionamentos fortes. Ela também cria impressões duradouras de você. Sendo cortês, você está dizendo aos outros que você está pensando em alguém além de si mesmo, que você está tratando os outros como você gostaria de ser tratado, e que você é uma pessoa acessível, disposta a dedicar-se a um relacionamento.
4. Construindo confiança. Para conseguir a confiança dos outros, você deve demonstrar que nunca quebrará a confiança que eles depositam em você, que será honesto, e que você tem os interesses pessoais deles em mente. Palavras para os outros geralmente não é o suficiente. Apenas ações – suas ações – contam.
Vencedores e Perdedores
George Sulivan explora definições de sucesso em seu livro "Trabalhe Com Inteligência, Não Arduamente" (Work Smart, Not Hard) o qual divide as pessoas em vencedoras e perdedoras. Os vencedores, diz ele, têm habilidades críticas que foram desenvolvidas em um alto grau. Eles não deixam que a vitória aconteça por acaso, eles a fazem acontecer. Os vencedores geralmente possuem estas qualidades:

o O sucesso como uma atitude firmemente fixada na mente. Eles têm
uma atitude vencedora. Eles entusiasmam-se por seus trabalhos. Sob stress, não têm nenhuma dúvida sobre eles próprios. Há orgulho e auto-estima envolvido. Eles têm ambos, um desejo por e uma expectativa pelo sucesso. As pessoas que fracassam freqüentemente têm o desejo mas não a expectativa.

o Estabelecer metas. Os vencedores estão determinados em estabelecer
metas e depois lutar por elas. Seus metas principais devem ser alcançadas em cinco ou dez anos, e devem envolver mais do que um bom salário ou regalias generosas. Sem objetivos, a oportunidade e a circunstância determinarão onde você chegará. Você também precisa de uma série de metas a serem alcançados em um curto período de tempo, para hoje, próxima semana, e próximo mês. Alcançar essas metas, o capacitam a obter suas metas estabelecidas para serem atingidas num longo prazo. Ter metas aumenta sua eficiência e eficácia, e tomar decisões torna-se mais fácil para você.

o A vantagem da educação. A educação vale a pena em termos de vencer.
Enquanto muitos dos benefícios de uma educação não são mensuráveis, alguns, como os salários o são, e eles demonstram decisivamente que o dinheiro gasto em educação é bem gasto.

o Controlar os outros. Os vencedores precisam lidar de maneira efetiva
com as outras pessoas. Alguns o fazem intuitivamente, outros, aprendem. Eles conhecem o caráter e qual a motivação das pessoas. Preocupam-se realmente com os outros. São bons ouvintes e demostram apreciação com rapidez. Evitam confrontos com as pessoas, percebendo que uma discussão acalorada não atinge nada.

o Desempenhando a parte. Isto significa preparar-se de uma maneira que
exprima sucesso. Significa ser capaz de apresentar idéias claramente e com autoridade, e fazer isso em frente de um grupo como também no papel.
Realizadores
No livro "Os Realizadores" (The Achievers), Raymond Johnson tem um olhar diferente do que é sucesso. Os realizadores, diz ele, são trabalhadores. Eles gostam do que fazem.
Se você deseja ser um realizador, Johnson sugere, defina claramente o que significa trabalho para você. A pessoa mediana sabe o que isto significa para sua conta bancária. O realizador sabe o que isto significa para sua vida.
Encontre um Mentor
Se você pode conseguir uma ajuda competente para progredir em sua carreira, use-a, aconselha Jeffrey P. Davidson, autor de "Elogie-se e Louve Suas Próprias Habilidades e Realizações" (Blow Your Own Horn).
Esta ajuda freqüentemente pode ser um mentor, um executivo sênior que está pronto a guiá-lo através do processo de aprendizagem e a introduzi-lo aos associados.
Pode haver desvantagens neste relacionamento. Os mentores devem passar muito tempo longe de um outro trabalho, um fracasso de um pode constranger o outro, e a dependência emocional pode crescer de ambos os lados.
O Melhor Mentor
O melhor mentor possível é um executivo aposentado o qual pode ajudar com a crônica dos eventos que conduzem as situações políticas atuais, mesmo que essa pessoa esteja ausente dos principais tendências ou direções de desenvolvimento das políticas da companhia.
Busque ajuda e aconselhamento o tanto quanto você puder de todas as fontes possíveis. Não necessariamente dedique seus esforços para encontrar apenas um mentor.
Conselheiro Profissional
Outra possibilidade é usar um bom conselheiro profissional. Apenas poucas horas de ajuda a cada mês podem mantê-lo informado do que está acontecendo ao seu redor. Não hesite em usar esta ajuda. Pense nisto como os atletas de uma Olimpíada fazem. À medida que eles sobem na escala de classificação, descobrem que cada ação se torna mais e mais crítica, e eles aprendem que o instrutor pode lhes dar a margem de competitividade.
Alguns realizadores vêem o uso de "ajuda profissional" como uma fraqueza. Muito longe disso. Você ainda está fazendo tudo sozinho. O conselheiro profissional somente o ajuda a fazer melhor.
Se você se decidir a procurar ajudar, converse com possíveis conselheiros, pergunte sobre o treinamento que possuem, experiência, especialismo, e acordos de honorários e pagamentos. Se a pessoa não é exatamente aquela certa para você., procure outra.


Capítulo 2
Estabeleça Metas para Si Mesmo

As pessoas bem sucedidas têm êxito porque sabem onde querem ir.
Você deve decidir o que você quer ser e o que você deseja alcançar. A melhor maneira é estabelecer metas que lhe indicarão a direção certa. Metas também ajudar-lhe-ão a determinar quando você tiver chegado – ou se você saiu do rumo traçado.
Áreas a Serem Cobertas
As metas devem ser específicas, e devem cobrir muitas áreas. Não é suficiente decidir simplesmente que você quer ter um milhão de dólares ou ser o presidente de sua companhia.
No livro "Trabalhe Com Inteligência, Não Arduamente" (Work Smart, Not Hard), Sullivan sugere que você estabeleça metas nestas categorias:

o Carreira. Alcance um certo nível profissional, seja promovido, tenha uma maior responsabilidade, aprenda uma nova habilidade no trabalho, complete um projeto num dado tempo específico.

o Financeiro. Ganhe uma certa quantia de dinheiro em um tempo específico, consiga um aumento, funde um programa de investimento.

o Educacional. Ganhe créditos referentes a uma graduação, faça cursos em assuntos os quais você sempre teve interesse.

o Boa forma física. Corra três ou quatro vezes por semana, pare de fumar, associe-se a um clube de saúde, faça dieta.

o Comunidade / obra de caridade. Faça trabalho voluntário em um hospital, inscreva-se como Voluntário de Alfabetização ou alguma organização similar.

o Pessoal. Trabalhe para se tornar menos ansioso, hostil, invejoso, ou inseguro; encontre novas pessoas, cultive novas amizades.

o Lazer. Faça algo diferente – vá observar as baleias, visite um país ou uma cidade que você nunca foi antes, associe-se a uma escavação arqueológica no México.
Planeje Suas Metas
Enquanto você planeja suas metas pessoais, pergunte-se o que mais você deseja na vida, que mudanças espera fazer em você mesmo e em seu meio ambiente, é o que aconselha Charles R. Hobbs, autor de "Poder do Tempo" (Time Power). Sonhe um pouco. Você tem a sua vida inteira para realizar essas metas, então pense em seus principais interesses e avalie suas habilidades realisticamente.
Poucas pessoas tentam esse tipo de análise, freqüentemente porque são relutantes em deixar suas "zonas de conforto", as áreas como o escritório e a casa onde eles se sentem mais relaxados. Para estabelecer e alcançar metas, você tem que sair dessas zonas e exigir o máximo de si próprio em outras direções.
As áreas para metas pessoais de vida recomendadas por Hobbs são diferentes daquelas sugeridas por Sullivan. Hobbes incita-lhe a planejar pelo menos uma meta pessoal de vida em cada uma das seis categorias que somadas resultam numa vida equilibrada: espiritual, profissional, financeira, social, intelectual e cultural, e física e recreativa.
Escreva-as
Escreva cada uma de suas metas no alto de uma folha de papel. Agora pense em maneiras de alcançá-las, e as escreva. Estas serão suas metas intermediárias, e elas devem ser priorizadas.
Como exemplo, se sua meta financeira a longo prazo é ter um rendimento no valor de $1 milhão quando você estiver se aposentando, uma meta intermediária seria começar investindo $2.000 este ano, num fundo mútuo de investimento em ações de grande valorização.
Uma meta a longo prazo de manter uma saúde excelente deve incluir uma meta intermediária de fazer exames físicos anualmente. Faça com que esta meta seja específica. Faça um exame físico todo mês de dezembro. Dessa forma, quando você estiver fazendo a lista de suas metas intermediárias, você escreverá: "Marcar uma consulta para o exame físico anual em 1° de dezembro."
Trace Metas Específicas
É importante conservar as metas específica e mensuráveis. Uma boa maneira é datá-las, como por exemplo: "Em 1º de agosto, eu farei …"
Para metas em que as datas não são aplicáveis, tipo "Eu me exercitarei diariamente", determine uma data para o início.
Colocar as metas por escrito é importante, mas não significa esculpi-las em pedra. Seja adaptável se as circunstâncias exigem mudanças.
Faça de suas metas uma parte de sua vida diária. Comprometa pelo menos os primeiros trinta minutos de cada manhã para uma sessão de planejamento onde você traduzirá suas metas de longo prazo e as intermediárias, em metas imediatas. Estes serão os itens prioritários que comporão sua lista de ação diária.
Estabelecer Prioridades
Sullivan observa que são muitos os passos para alcançar suas metas, decidir então quais os passos a tomar significa que você deve estabelecer quais as prioridades de suas atividades diárias, de tal forma que elas se encaixem em suas metas.
Tom Landry da Dallas Cowboys usa um método que lhe foi ensinado anos atrás. Ao final de cada dia, ele lista num papel todas as coisas que eve fazer no dia seguinte. Ele então numera-as em ordem de importância. Landry carrega esta lista consigo, e a cada item que foi alcançado, faz uma marca. Ao final do dia ele não se preocupa se não completou todos os itens porque os mais importantes foram resolvidos.
Landry diz: "Tenho usado esta mesma idéia por muitos anos e descobri que posso realizar mais coisas com este método do que com qualquer outra idéia que eu já tenha recebido."
Um aperfeiçoamento disso é usar a lista para fazer um planejamento do horário diário, definindo parte do tempo para lidar com os itens mais importantes.
Goste de Alcançar Metas
Stephen Strasser, o autor de "Solucionando-o" (Working it Out), oferece algumas orientações para tornar a seleção de suas metas um grande sucesso. Ele promete que se você seguir essas regras, aprenderá que o processo para alcançar metas é completamente tão satisfatório quanto alcançá-las.
As metas, diz Strasser, devem ser concretas, mensuráveis, e compreensíveis. "Eu quero ser rico" é uma meta que quebra esta regra. É compreensível – mas é tudo.
Metas devem ser alcançáveis. As que são impossíveis não deveriam ser chamadas de metas. Elas são simplesmente devaneios.
Elas devem ser desafiadoras. Se você estabelece metas que são muito fáceis de alcançar, perderá o interesse nelas.
Você precisa de feedback para saber se as está alcançando. As metas a curto prazo ajudam em tais casos. Pode ser difícil de julgar se você está fazendo progresso numa meta para "Obter educação". Você pode conseguir um feedback imediato ao final de uma etapa de estudos se a sua meta é obter um número de créditos para ter o diploma da Instituição de Ensino.
Finalmente, você deve valorizar suas metas e achar que o esforço para atingi-las é pessoalmente significativo.
Seguindo estas sugestões quando você estiver redigindo suas metas, descobrirá que está concentrando sua atenção e energia, e se apressará para fazer planos de ação para alcançá-las.
Matthew J. Culligan, Suzanne Deakins, e Arthur Young, autores do livro "De Volta aos Princípios Básicos do Gerenciamento" (Back-to-Basic Management), fornecem algumas sugestões concretas para estabelecer metas. Eles definem metas como energias interiorizadas que nos fazem seguir em frente.
Reflita Sobre Si Mesmo
Os autores acima dizem que o primeiro passo para se estabelecer metas é refletir sobre si mesmo. Forme uma gravura mental do que você quer que essa reflexão se pareça.
Escreva suas metas financeiras e pessoais em uma seqüência cronológica. Faça uma lista do que deve ser feito para alcançá-las. Depois divida-as e as analise em metas para a carreira, físico, família, atitude, educação, e lazer.
Quando terminar, não as coloque de lado. Você deve trabalhar em suas metas todos os dias. Isto não significa trabalhar cada meta todo dia; significa trabalhar todo dia, conservando todo o seu sistema em direção à ação.
Tratamento Especial
Provavelmente você selecionou metas nas categorias onde obteve pouco êxito no passado. Se assim foi, trate essas metas de uma maneira especial. Visualize-se completando-as – cada dia. Quando falar sobre elas, diga "Eu decidi que ..." em vez de "Eu tenho que ..." Fale sobre suas metas e si mesmo em termos positivos, enfocando as recompensas do sucesso, não os custos do fracasso. Quando você escrever essas metas, mostre-as a alguém que possa ajudá-lo a alcançá-las. Aja e pense como um vencedor.
Os autores do livro "De Volta aos Princípios Básicos do Gerenciamento" (Back-to-Basic Management) concluem com esse pensamento: A chave para ser organizado não é fazer anotações no seu calendário, mas preferivelmente aplicar auto-disciplina ao seu sistema. Leva muito mais do que escrever uma série de metas para fazer com que elas influenciem sua vida.
Sua Atitude Mental
W. Clement Stone e Napoleon Hill, famosos no campo da literatura motivacional, oferecem dezessete princípios do sucesso.
Escrevendo sobre esse assunto em "Acredite e Alcance" (Believe and Achieve), Samuel A. Cypert disse que essa lista deve ser encabeçada por se ter uma atitude mental positiva, pois ela tem ajudado milhões de pessoas a tomar conta de suas vidas, a perceber seus potenciais, e a alcançar as metas mais elevadas que elas estabeleceram para si mesmas.
Uma atitude mental positiva é composta de fé, otimismo, esperança, integridade, iniciativa, coragem, generosidade, tolerância, tato, gentileza, e bom senso.
É o mais pessoal dos princípios. Você – e você sozinho – pode controlar o que sua mente aceita ou rejeita. Você sabe que enfrenta uma profusão de influências negativas todo dia. Mas você pode substituir esses pensamentos negativos e de auto-frustração por pensamentos positivos e de autosatisfação.
Prática Diária
Nem sempre é fácil. Você deve praticar durante cada hora em que estiver acordado até que se torne um hábito, o acolhimento das próprias dúvidas com autoconfiança. Você deve ter metas, desenvolver autoconfiança, e saber que será bem sucedido.
Cypert promete que quando você faz isso, o resultado é muito difícil de imaginar ou entender. Você descobrirá que desencadeou uma força poderosa que o permitirá alcançar qualquer meta estabelecida por você mesmo.


Capítulo 3
Criatividade: Abra Sua Mente

Uma vez que você sabe aonde quer ir, há inúmeras habilidades que pode desenvolver para rapidamente colocá-las em seu caminho.
Uma dessas habilidades que freqüentemente é ignorada é a criatividade. A maioria das pessoas pensam a criatividade como um departamento dos artistas, mas há espaço para a criatividade em todas as esferas da vida. Aprenda a abrir sua mente e tire vantagem de suas experiências e habilidades. Dessa forma, você estará melhor capacitado a reconhecer e a maximizar as oportunidades e a tornar os problemas em soluções.
Se você desenvolver sua criatividade, será bem-vindo pelos negócios que sabem da especial importância que as firmas competitivas dedicam à descoberta e à iniciativa.
A criatividade individual é SPIRITED, diz William C. Miller na "Margem Criativa". É baseada em pontos fortes essenciais em pelo menos algumas das características seguintes:
Espontaneidade (Spontaneous): novo, curioso, pronto a tomar riscos, senso de humor.
Persistente (Persistent): energético, corajoso, confiante, independente, determinado.
Inventivo (Inventive): vê os problemas de maneiras novas, gosta de desafios, algumas vezes céptico, confortável com a ambigüidade.
Recompensador (Rewarding): pronto para compartilhar crédito, valoriza satisfação pessoal e o reconhecimento dos companheiros mais do que o dinheiro.
Abertura interior (Inner openess): intuitivo, muda facilmente da fantasia para o lógico, aberto às emoções, pensa/age/cria/inova em diferentes modos.
Transcendente (Transcendent): vê as situações realisticamente, fantasia como ele ou ela desejam que as coisas sejam, é seguro de que ele ou ela podem efetuar mudanças, escolhe o crescimento acima do medo.
Avaliador (Evaluative): perspicaz, criterioso, avaliador nos momentos apropriados.
Democrático (Democratic): valoriza e respeita as pessoas, procura estimulo de uma variedade de pessoas; responsável, promove os maiores benefícios a todos os que estão envolvidos.
Características Chave
Coragem para arriscar e persistência são as características chave de uma pessoa criativa. As outras características são padrões de pensamentos, sentimentos e comportamento repetidos.
Nos tornamos naquilo em que nos envolvemos e a que damos nossa atenção. Dessa forma, concentre a atenção em si mesmo em seus momentos mais criativos. Imagine-se como a pessoa criativa que você deseja ser.
Comece com a visão de quem você é e o que quer ser em vez do que você quer fazer ou ter. Você pode construir no "fazer" e "ter" para ampliar satisfatoriamente as imagens vivas de sua imaginação.
Ressalte a Criatividade
Embora sermos todos nós criativos, pode ser necessário algum esforço para trazer à tona essa criatividade. Miller oferece sete atividades nas quais as coisas "aparentam" ter sido criadas. Ele chama isso de processo APPEARE.
A Seja CONSCIENTE (Aware) de sua completa situação atual. Para um cientista, isso significa analisar os fatos disponíveis e pesquisa. Para um planejador de reuniões, poderia ser quem vai comparecer e o que seria tratado. Conserve sua mente aberta. Informações úteis pode vir de fontes inesperadas.
P Seja PERSISTENTE (Persistent) em sua visão. Uma visão persistente deve ser específica. Imagine-a com todos os seus sentidos. Concentre-se nela freqüentemente e de forma positiva, reconhecendo as dúvidas porém sem investir energia em mantê-las. Um escritor pode ter uma visão de um livro completo, a visão de empresário de um negócio próspero.
P PERCEBA (Perceive) todas as suas alternativas. Evite "matadores de idéias", pessoas que o fazem se sentir pouco prático, idiota, ou mal sucedido.
E CONTEMPLE (Entertain) o aconselhamento intuitivo. Relaxe para poder assimilar informações e visionar soluções. Seu ser intuitivo compila informações verbais e non-verbais, depois o seu pensamento assume o controle.
A JULGUE (Assess) e selecione entre suas alternativas. Classifique-as por categorias e coloque-as em ordem através de critérios. Depois escolha combinações de soluções e elimine as alternativas inaceitáveis. Procure pela melhor solução para todos aqueles afetados, baseados em suas emoções, intuição, e análises. Não deixe que seu ego o limite a uma solução favorita ou a uma pauta secreta.
R Seja REALÍSTICO (Realistic) em suas ações. Aja com o melhor conhecimento disponível, depois concorde e apoie os resultados. Cada resultado estimulará mais criatividade e a solução de problemas para a próxima situação.
E AVALIE (Evaluate) seus resultados. O processo criativo demanda respostas às questões "A visão foi concretizada? Quais são os resultados? O que ainda precisa acontecer?" Você pode medir o sucesso ao analisar quão bem você adota uma ambiente aberto, investigador de idéias ou desenvolve e registra novas idéias que valem a pena serem testadas ou alcança resultados positivos usando abordagens inovadoras que fornecem por escrito, evidências de apoio.
A criatividade é mais do que um ato ou uma habilidade ou um estilo de trabalho. É uma maneira de ser e de oferecer benefícios à sociedade.
Tenha Idéias Melhores
A criatividade é uma questão de destrancar as idéias que estão dentro de cada um de nós, dizem Jimmy Calano and Jeff Salzman em "Mantendo-se Informado Sobre a Carreira" (Carreer Tracking).
Sua voz interior, a mente subconsciente, está trabalhando enquanto a mente consciente está fazendo uma outra coisa. Aprenda a escutar essa voz. Quando insights surgem, volte a sua atenção para eles. Escreva-os imediatamente.
Rompa com os seus padrões de pensamentos. Tente colocar seus problemas no papel – desenhando-os. Ou jogue-se rapidamente numa atmosfera criativa realizando seu pensamento num local diferente – num avião ou dirigindo para casa por um caminho diferente.
Busque Respostas
Procure por mais respostas. Uma vez que você pensou na resposta "certa", tente pensar em mais três ou quatro. Alguma coisa melhor geralmente vem à tona.
Consiga a ajuda dos outros. Escreva os fatos de um problema e as soluções que você encontrou. Depois divulgue-as para aqueles que trabalham com você, do auxiliar de nível inicial até o alto gerenciamento, à quem quer que possa ter uma opinião. Crie sessões de brainstorming.
Abra-se para novas e mais idéias onde quer que seja e de qualquer modo que você possa.



Capítulo 4
Escute e Aprenda


Tom Peters autor de "Prosperando no Caos" (Thriving on Chaos) coloca o assunto de maneira sucinta. Se você deseja adotar o conceito de envolvimento do time no gerenciamento, tem de escutar constantemente, compartilhar idéias e informações, reconhecer realizações, e celebrar as pequenas vitórias de performances do dia-a-dia.
Enfatize o escutar, dia Peters. Isto significa prestar atenção aos subordinados, aos colegas do time, e aos outros. Isto pode ser de uma maneira informal, no intervalo para o café, ou pode ser formal, uma reunião planejada, completa com uma pauta.
Mas escutar não é tão simples – e é uma habilidade que poucas pessoas pensam em desenvolver. É tal como a rotina, uma atividade diária que a maioria das pessoas dá pouco ou nenhum pensamento. No entanto, pode ter um impacto tremendo no sucesso de seus negócios e em sua vida pessoal.
Quando você sabe como escutar realmente, ganha uma forte vantagem em sua habilidade de adquirir e reter conhecimento. Escutar é também um fator chave para entender e influenciar outras pessoas.
Escute Melhor
"Todos nós podemos aprender a escutar melhor", diz Thomas E. Anastasi Jr., em "Escute!" (Listen!).
Escutar é conseguir entender o significado de situações que envolvem a palavra falada. Quanto mais familiar você estiver com as palavras que as pessoas usam, menos freqüentemente você precisa interromper o falante para pedir esclarecimento.
Escutar pode também nos dizer o que as pessoas temem. Conscientiza-nos como, involuntariamente, podemos amedrontar ou intimidar os outros.
Antes de lidarmos com as pessoas, é de grande ajuda conhecer suas motivações, medos e metas. Aprendemos ao escutar.
Escutar é um Trabalho Árduo
Escutar pode ser mais cansativo do que falar. Isso porque ele demanda um esforço intelectual, talvez até emocional. É exaustivo e cansativo porque – ao contrário do ouvir – demanda concentração total. Escutar é uma busca ativa do significado, enquanto ouvir é passivo. Quando você escuta, duas pessoas estão pensando – você e o falante.
Enfoque o Escutar
As palavras faladas chegam até você numa razão de 90 a 200 por minuto. O diferencial entre a fala e a velocidade do pensamento explicam porque nós somos tão facilmente distraídos. O falante vagaroso está usando apenas uma fração de nossa capacidade de escuta. Com o resto dessa capacidade, nossa mente divaga.
Você se concentrará melhor se escutar com perguntas em sua mente. Avalie, processe, e use as informações chegantes. Pergunte a si próprio:

o O que o falante está dizendo?
o O que significa?
o Como se relaciona com o que foi dito antes?
o Qual é o ponto que o falante está tentando dizer?
o Como ele é útil?
o Como eu posso usar a informação que o falante está me dando?
o Faz algum sentido?
o Estou entendendo a história toda?
o Os pontos estão sendo corroborados?
o Como se relaciona ao que já sei?
Você deve também perguntar ao falante, quando for dada a oportunidade. O falante então o perceberá como alguém que ajuda a desenvolver o significado da situação. Você e o falante precisam tornar-se parceiros no intercâmbio do significado.
Para Escutar Melhor
As palavras têm definições mas o significado vem das pessoas que você está escutando. Os sentimentos e as emoções são parte desse significado. Ser um bom ouvinte não significa que você tenha que ser um psicólogo, mas significa que você deve estar alerta para a completa dimensão do significado – não apenas para as palavras. Para fazer isto, talvez você tenha que ajudar o falante a conseguir que o significado seja captado através das perguntas de esclarecimento e ao fazer com que o falante perceba o seu nível de escuta.
Manter o contato com o olhar e um ou dois acenos com a cabeça ajudam o falante a perceber que você o está escutando.
A avaliação, positiva ou negativa, afeta o significado do que o falante vai lhe dar. Para penetrar na mente do falante, retenha a avaliação para depois que ele tenha terminado.
Seja Paciente e Use Paráfrase
Uma das melhores maneiras de fazer com que as pessoas lhe escutem é escutá-las. Isto pode significar esperar que elas terminem o que têm para dizer.
Parafrasear é uma outra habilidade eficaz. Quando você usa a paráfrase, você verifica seu entendimento do significado, e mostra ao falante que tem escutado com precisão.
Use a paráfrase quando você desejar assegurar que entendeu, quando você não está certo de que entendeu o significado, ou antes de concordar ou discordar. A paráfrase é também útil para lidar com pessoas que se repetem. Elas precisam da garantia de que lhe comunicaram suas idéias.
Phillip L. Hunsaker e Anthony J. Alessandra oferecem essas dicas do "poder da escuta" em "A Arte de Gerenciar Pessoas" (The Art of Managing People):

o Não interrompa
o Escute para captar as idéias centrais
o Concentre-se no conteúdo, não no estilo
o Lute contra distrações
o Sufoque a raiva
o Faça breves anotações
o Deixe que os outros falem primeiro
o Compartilhe seus sentimentos
o Retenha julgamentos
o Reaja à mensagem
o Leia os sentimentos nas entrelinhas
o Faça perguntas.


Capítulo 5
A Fala Eficaz


Aqueles que falam bem em público são mais prováveis de serem promovidos do que aqueles que não falam. Jeffrey P. Davidson chama isto de um "simples fato da carreira de marketing", e no resumo de seu livro, "Elogie-se e Louve Suas Próprias Habilidades e Realizações" (Blow Your Own Horn), diz que aqueles que desejam progredir devem praticar a fala, mesmo que suas aparições públicas sejam limitadas a apresentações nas reuniões da companhia.
Preparação
Para ser um sucesso, diz ele, você deve estar bem preparado. De início, tente resumir em uma sentença que mensagem você deseja deixar para sua audiência. Freqüentemente isto esclarecerá o seu pensamento.
Ataque apenas duas ou três idéias em cada fala. Oferecer mais, significa haver uma forte chance de sua audiência esquecê-las. E para certificar-se que sua audiência não as esquecerá, use anedotas e exemplos para tornar esses pontos claramente entendidos.
Crie uma abertura com uma afirmação forte. Números podem ajudar a tornar esse início forte, mas não os use muito ou a audiência ficará perdida.
Não escreva sua fala. Esquematize-a, usando palavras chave para lembrá-lo dos seus pontos. Pratique, escrevendo apenas aquelas palavras chave para lembrá-lo da seqüência de seus pontos. Você não se expressa da mesma maneira cada vez. Não se preocupe. É melhor se você pode ajustar seu enunciado para sua audiência.
Construa um fechamento forte e dinâmico. Um meio é usar uma anedota ou um exemplo que irão juntar os pontos mencionados por você.
Depois que você fez o melhor de si para aperfeiçoar o seu discurso, tente gravá-lo. Ao colocar a fita no gravador, escute particularmente ao tom de sua voz (conserve-o baixo) e a velocidade da fala (não muito rápido).
Sua Apresentação
Para ser efetivo, você deve acreditar em sua mensagem e na importância para sua audiência. Se você tem que usar cartões com anotações, coloque-os em cima da mesa ou no podium, em vez de segurá-los. Sinta-se livre para mover-se do podium. Você parecerá mais dinâmico ao mover-se ao redor.
Mantenha o contato do olhar com alguns indivíduos na audiência em cada pensamento. Seu tom será mais de uma conversa, e você estará bem mais capaz de ler a resposta de sua audiência.
Os Experts Dizem ...
Os especialistas em fala concordam em dois pontos que são freqüentemente ignorados mesmo por aqueles falantes experientes.

o Não escreva um discurso, depois o leia. Maggie Bedrosian autora de "Fale Como um Profissional" (Speak Like a Pro), diz que as pessoas querem ouvir a sua fala, não a leitura. E a menos que você tenha um prompter de televisão (geralmente usados pelos apresentadores de notícias) para ajudá-lo, você achará muito difícil ler e olhar para sua audiência no olho – e olhar para a audiência é um must se você espera vender-lhes algo em sua mensagem.

o Não tente memorizar o seu discurso, palavra por palavra. Parecerá que você o está recitando, concentrando-se nas palavras do discurso, não na sua mensagem. E se você se esquecer de palavras ou confundir-se onde está – desastre.
Conseguindo Experiência
A habilidade para falar vem somente com a prática. A cada exposição oral que você apresenta, sofrerá menos, e sua mensagem será mais clara e mais efetiva.
Você precisa de encontros onde falará para conseguir essa prática diante de uma platéia. Aqui está como fazer. Primeiro prepara-se para falar sobre três a cinco tópicos que serão de interesse para muitas organizações. Davidson diz que sua primeira lista incluía tópicos tais como "Iniciando um Novo Empreendimento" e "Gerenciamento Fácil e Vigoroso".
Digite uma carta de uma página descrevendo o seu background e listando aqueles tópicos os quais você está pronto para falar. Faça uma lista das organizações que se encaixam nesse conteúdo. Saiba quem são os diretores do programa, chame-os, depois envie-lhes sua carta, e em seguida faça um outro telefonema.
Quando lhe é solicitado uma exposição oral, consiga informações adicionais antes de apresentar a sua fala. Você deve saber o tamanho de sua audiência, a extensão do programa, outros falantes, e quem o apresentará. Se você planeja mostrar slides, pergunte se você terá que manusear o projetor, e qual o tipo de projetor, se há algum disponível.
Seis Segredos da Exposição Oral bem Sucedida.
W. Clement Stone diz que para ter êxito, o falante deve agir com entusiasmo. Faça isto e breve se sentirá entusiástico. Para alcançar isso, Stone sugere essas regras para a exposição oral bem sucedida:
1. Fale alto, especialmente se você estiver com um "friozinho nervoso na barriga".
2. Fale rapidamente.
3. Enfatize as palavras que são mais importantes para você ou para seus ouvintes.
4. Module o tom e o volume.
5. Pause após palavras que deseja enfatizar.
6. Conserve um sorriso em sua voz ao colocar um em sua face e em seus olhos.

Capítulo 6
Administrando Sua Leitura


O volume de leitura que é essencial hoje na maioria das posições de gerenciamento é desanimador – mas essencial. Para manter-se informado, para saber o que está se desenvolvendo na organização e dentro da área de seu negócio, você deve ler muito. A resposta é ser capaz de ler mais rápido e ao mesmo tempo lembrar-se mais do que você leu. Mas como fazê-lo?
Algumas técnicas práticas são oferecidas por Phyllis A. Miller, Ph.D., um especialista em leitura, em "Administre Sua Leitura" (Managing Your Reading).
Acertando o Passo
Escolha um dos dois auxiliares para ajudá-lo a desenvolver sua velocidade de leitura ao mover-se pelas linhas impressas e ao descer pela página.
Um dos auxiliares é sua mão, e a maioria das pessoas usa a mão direita. Comece colocando a palma de sua mão na página, de uma maneira relaxada. Use seu dedo médio para guiá-lo ao longo e embaixo de cada linha impressa. Não vá todo o caminho até a margem da coluna. Pare quando estiver cerca de um centímetro da margem direita, então mova sua mão uma linha para baixo e a meio centímetro da margem esquerda. Conserve as pontas de seus dedos em contato com a página o tempo todo. Mova suas mãos como se você estivesse sublinhando as palavras que está lendo. Isto mantém sua atenção direcionada para aquele ponto, e resulta em uma melhor concentração.
O segundo auxiliar para acertar a velocidade de sua leitura é um cartão em branco sem linhas. Coloque-o uma ou duas linhas acima da linha que você está lendo, desta maneira ele não atrapalha. O cartão o forçará a seguir enquanto lê e o desencorajará a voltar ao que já foi lido, o que freqüentemente é habitual e desnecessário.
Use sua mão ou o cartão para acertar vários passos e desenvolver sua velocidade de leitura. De início, simplesmente tente, lendo na sua velocidade normal. Você provavelmente achará que esses meios perturbam a sua concentração. Eles tornar-se-ão úteis somente quando você estiver menos consciente deles.
Aquecimento do Passo
Use o aquecimento do passo para se acostumar a velocidades de leituras rápidas. Estabeleça uma velocidade consideravelmente mais rápida do que você lê com conforto, e conserve-a, sem levar em conta o seu nível de entendimento do material que está lendo. Neste ponto, a compreensão tem baixa prioridade.
Medida de Velocidade Eficiente
Uma medida eficiente de velocidade é ler para encontrar as idéias enquanto você move com sua mão ou com o cartão. Concentre-se em apanhar o significado ao ir lendo. Se você tiver feito um aquecimento de velocidade suficiente, o auxiliar de seu passo deve mover-se quase que automaticamente, e isso lhe ajudará a ler numa velocidade mais rápida do que leria sem a ajuda.
Depois que você tiver completado uma passagem – mais ou menos uma página – cheque a si mesmo. Sem olhar de volta o que você acabou de ler, tente anotar frases ou sentenças sobre a passagem. Escreva-as, depois volte ao que leu para checar duplamente sua correção.
Meça A Velocidade de Seu Passo
Tente estes dois métodos para medir a velocidade de sua leitura:
1. Um deles é o método do "globo ocular". Simplesmente olhe para ver o quanto você leu, medindo em páginas e frações de páginas quando está lendo um livro.
2. O outro é o método WPM (palavras por minuto, em inglês: words per minute). Primeiro pegue a média do número de palavras numa linha impressa contando três linhas, depois dividindo por três. Se a resposta não for par, arredonde-a. Depois, conte o número de linhas que você lê em um minuto. Multiplique este número pelo número médio de palavras em uma linha e então você consegue o número de palavras por minuto. (Seis palavras por linha vezes cinqüenta linhas é igual a 300 palavras por minuto).
Skimming
Skimming é uma estratégia de leitura que lhe permite perceber as idéias centrais enquanto você omite a leitura de outras partes do material. Esta estratégia (skimming) lhe ajuda a acompanhar o pensamento do autor e a ver o desenvolvimento de cada ponto. Ela lhe mostra como filtrar o material enquanto você se move ao longo dele de tal forma que você ignora as discussões extensas, os exemplos e os ‘enchimentos’.
No skimming, você está tentando acompanhar a corrente de pensamento do autor para encontrar as idéias centrais. Leia a introdução de um capítulo do material. Isto pode ser um simples parágrafo ou uma página, ou mais de uma.
Depois leia a primeira ou as duas sentenças seguintes do resto dos parágrafos. Tente determinar a sentença tópica, aquela que contém a idéia central do parágrafo. Geralmente ela é a primeira sentença do parágrafo.
Palavras Chave que Exprimem Conceito
Palavras chave que internamente possuem um conceito, expressam as idéias principais do material. Como um exemplo, num livro sobre falar em público, a palavra "comunicação" pode ser uma palavra que tenha um conceito chave, uma para se procurar enquanto você faz o skimming. Leia as sentenças que contenham sinais de palavras chave, onde quer que elas se encontrem.
As palavras chaves sinalizam ênfase, uma mudança de pensamento ou uma maneira de ligar um idéia a outra. Elas ajudam o escritor a desenvolver a corrente de pensamento ou a concatenar as idéias centrais.
Procure por essas palavras chave no início de uma sentença ou no começo da segunda parte de uma sentença composta.
Como Fazer o Skim
Para se preparar para o skimming, analise o livro e os títulos dos capítulos para identificar as palavras chave que expressam conceito.
Use sua mão ou um cartão como um guia, como sugerimos anteriormente, lendo apenas a primeira sentença de cada parágrafo. Se você perder a corrente de seu pensamento, tente voltá-lo lendo também a última sentença do parágrafo anterior. Algumas vezes um autor menciona um ponto ao final de um parágrafo, depois se refere a ele no próximo.
Se o autor mudar para a narrativa para ilustrar um ponto, você tem uma escolha. Leia-a ou omita-a.
Quando você começar um material novo, faça o skimming devagar. Sinta o estilo do autor e a linha de pensamento. Desenvolva velocidade depois que você estiver mais seguro do que está conseguindo apreender do material.
Use a estratégia de leitura skimmimg para abordar material difícil, caso contrário você o evitaria. Essa estratégia permite que você se familiarize com o material sem lidar com os detalhes prematuramente ou não totalmente.
Capítulo 7
Tome as Melhores Decisões

Você encolhe-se e espera alguém tomar uma atitude quando uma decisão deve ser tomada?
Se a sua resposta é sim, você não está sozinho. Todos nós nos deparamos com muitas decisões todo dia, variando do que almoçar até selecionar um produto novo para ser fabricado. Muitos de nós gelam quando se deparam com decisões, mesmo as menores. Temos medo de fazer a escolha errada.
Se você é um daqueles que detestam tomar decisões, esteja certo de uma coisa. Essa incapacidade pode interromper completamente uma carreira e destruir qualquer prospecto de futuro.
Há algo que você pode fazer a esse respeito. Você pode ganhar confiança em sua habilidade de tomar decisões e tornar o processo mais fácil e mais provável de ser bem sucedido.
Várias abordagens para se tomar decisões passo a passo foram desenvolvidos. Uma delas é proposta por Theodore Isaac Rubin, M.D., em "Superando a Indecisão" (Overcoming Indecisiveness).
Dr. Rubin observa que a maioria de nós somos renunciadores, não tomamos decisões, e nem estamos conscientes de como nós renunciamos, ou algumas vezes nem mesmo que renunciamos. Apenas esperamos que as coisas aconteçam em vez de fazê-las acontecer. Duvidamos ou criticamos decisões com as quais estamos comprometidos, e rejeitamos ou recusamos aceitar ou considerar as metas que sabemos poderíamos alcançar. O resultado é uma infelicidade enorme, múltiplos fracassos na vida, oportunidades perdidas, frustrações profundas, adiamentos sem fim, e conformação por não ter nenhuma esperança de um bom resultado ou decisão.
O pior de tudo, muitos nem mesmo percebem que têm esse problema. Acham que todas as pessoas reagem da mesma maneira ao tomar uma decisão.
A Escolha Que Você Faz
Aqui está o que o Dr. Rubin chama de Grande Fato: em poucos exemplos uma decisão é melhor do que outra.
Isto merece alguma explicação. Nós temos opções quando devemos tomar uma decisão. Poucas delas poderiam ser decisões ruins, e poucas são descartáveis por esta razão. Descartamos uma opção quando nos retiramos dela. Usando a mesma prova , uma opção se torna uma decisão quando investimos nós mesmos nela.
E o que faz uma decisão dar certo? É quase sempre a pessoa que toma a decisão, e não a escolha, que faz com que ela dê certo. Qualquer fracasso tem pouco a ver com a escolha. É diretamente traçável e proporcional à falta de dedicação a um compromisso. As escolhas são boas somente se as tornamos boas.
O primeiro elemento essencial de uma decisão bem sucedida é tomar esta decisão. O ato de tomar uma decisão é quase sempre mais importante do que a essência da própria decisão. Pelo contrário, não tomar decisão nenhuma – indecisão – invalida todas as opções porque ela paralisa a vítima. Porém, quanto mais tomarmos decisões, mais natural o processo se torna.
Passos para a Tomada de Decisões
Estudar os oito passos seguintes para a tomada de decisões pode ajudá-lo se você estiver tendo dificuldades. Eles o capacitarão a reconhecer seus bloqueios e problemas. Este conhecimento sozinho, pode ajudar a romper a inércia de um bloqueio.
Geralmente passamos por todos ou pela maioria desses passos sem estar conscientes deles, quando estamos tomando uma decisão. Mas eles estão lá, apesar da rapidez com que chegamos a uma decisão.
Para se tornar completamente consciente do processo de tomada de decisões, olharemos para o processo, não como ele realmente ocorre, mas em oito passos em câmara lenta.
1. Listamos nossas opções. Julgamentos não desempenham nenhum papel agora. Isso poderia apenas impedir a criatividade. Nós simplesmente queremos fazer uma lista, não importa quão ridícula nossas opções possam parecer mais tarde. Queremos deixar que o inconsciente venha livremente com idéias, não importando quão desconexas elas possam parecer.
As pessoas que acham difícil fazer uma escolha, não gostarão de descobrir que têm opções, opções que podem parecer como adições pesadas aos seus conflitos interiores. Estas pessoas normalmente criam listas muito curtas.
Isto poderia sinalizar-lhes que têm um problema; ter um insight nesta primeira fase imensamente importante, é crucial para resolver o problema.
2. Pensamos sobre nossas escolhas. Isto significa esclarecer nossos sentimentos em relação a essas escolhas. Se achamos difícil sentir algo sobre elas, então provavelmente elas não merecem nossa atenção. Lembre-se, no entanto que isso não é uma análise lógica. Estamos simplesmente deixando que nossos pensamentos venham de qualquer forma, mais ou menos da maneira que pensamos sobre nossas opções.
3. Observamos nossos sentimentos. Sentimo-nos confortáveis com algumas opções, desconfortáveis com outras. Algumas parecem "boas", outras parecem erradas. Estamos agora aplicando-lhes julgamento. Cuidado aqui – não se apresse em chegar a uma conclusão. Isso resulta em decisões impulsivas, as quais, claro, são decisões falsas. Seja paciente e tome seus próprios sentimentos seriamente. Não se preocupe com as outras pessoas. Se você se preocupar, terá um árduo tempo neste passo. Certifique-se de que passa por este passo. Omiti-lo indica uma falta de respeito próprio e algumas vezes inutilidade.
4. Relacionamos nossas escolhas por nossas prioridades. Criamos uma lista de prioridades para cada questão que requer uma decisão. Rascunhamos a lista, então colocamos nossas opções contra ela. Se você tem prioridades bem definidas, isto será fácil. Se não tiver, dedique um tempo extra aqui, e observe que agora você está chegando muito perto de uma decisão.
5. Designamos nossa escolha. Isto procede suavemente do passo anterior. Muito freqüentemente nossas escolhas chegam de mansinho até nós antes de percebermos ter tomado uma decisão. As coisas devem chegar juntas, e devemos nos sentir bem com relação a nós mesmos e com o que queremos. Isto fortalece nossa confiança em nós próprios, fortalece nossa identidade.
6. Registramos a decisão. Deixamos que ela se torne parte de nós. Descartamos as outras opções, e permitimos que elas desapareçam. Estamos "colocando tudo junto" em preparação para a ação. Não estamos voltando. Os ruminantes (os que pensam profundamente sobre algo) obsessivos têm problemas neste estágio, prolongando-o além de qualquer valor prático. Eles deliberam e deliberam, retornando ao terceiro passo repetidamente, até que a escolha final nunca é a verdadeira decisão.
7. Comprometemo-mos com a decisão. Não nos atrasamos intencionalmente, olhamos para trás, ou nos maravilhamos. A escolha torna-se uma decisão quando a implementação acontece. Concentramos nossa atenção no tempo, energia, em nós mesmos, e no propósito da decisão. Se não pudermos, se ainda pensamos sobre as alternativas, nossa indecisão é sustentada porque não podemos nos render aquelas opções que não foram escolhidas. Nossa dificuldade ocorreu a partir do quarto ao sétimo passo.
8. Ajudamo-nos de toda maneira possível para fazer com que nossa decisão seja eficaz. Outras decisões podem surtir efeito também, mas somos leais e otimistas a aquela que escolhemos. É a nossa. Daremos a ela toda a nossa completa lealdade que é a característica de uma iniciativa bem sucedida. Aqueles que sofrem de auto-arrependimento o mostrarão aqui. Eles terão dificuldades em sustentar a lealdade ou o otimismo. Eles abandonarão a decisão em qualquer sinal de dificuldade e se tornarão pessimistas a respeito da escolha. As pessoas que possuem pouco respeito próprio conseguirão lidar com os sete primeiros passos razoavelmente bem, mas fracassam neste aqui.
Se você tomar uma questão específica através desses oito passos e chegar a uma decisão, você terá realizado muito. Você entenderá que as verdadeiras decisões são possíveis somente quando nós sabemos o que sentimos. Você sentirá que o processo de se chegar a uma verdadeira decisão é saudável, satisfatório e criativo. A experiência bem sucedida com o processo de tomada de decisão é a melhor maneira de se tornar uma pessoa que obtém êxito ao tomar decisões. Talvez você tenha forçado o seu caminho por alguns desses bloqueios que o incomodavam no passado, conscientes deles ou não.
Pensar Sobre Decisões
Tomar decisões é apenas um estágio de um processo mental, dizem Bem Heirs e Peter Farrell em "O Pensador de Decisões Profissional" (The Professional Decision Thinker). O que eles chamam de ‘pensar sobre decisões’ é bem administrado, rigoroso, e imaginativo. É parte de um processo que começa com a identificação dos problemas e termina somente quando as decisões tiverem sido tomadas.
Com a prática, os quatro estágios do processo de ‘pensar sobre decisões’ tornar-se-ão automáticos.
Estágio 1, a Questão. Formule a questão que enfoca o assunto da maneira mais clara possível, sem sacrificar nenhuma de suas sutilezas ou complexidades, depois reuna informações relevantes que respondam essa pergunta.
Estágio 2, as Alternativas. Crie muitas respostas alternativas para essa questão.
Estágio 3, as Conseqüências. Avalie cada uma das alternativas que emergirem do Estágio 2 ao pensar através de suas implicações e predizendo as prováveis, assim como as possíveis, conseqüências. Isto o prepara para a tomada de decisão no próximo estágio e permite que planos de proteção e contingência sejam criados no caso da escolha vir a ser comprovada que foi parcial ou totalmente errada.
Ao se aproximar do estágio final, não seja tão cauteloso. Não se deixe paralisar pelo medo de tomar uma decisão errada, ou adiá-la na esperança de que será possível para você provar sem questionar que uma escolha é melhor do que outra.
Verifique Você Mesmo
Antes de começar este estágio final e vital, siga uma rápida verificação:
• A questão certa foi feita da maneira mais completa e profunda possível?
• Todas as alternativas dignas de crédito foram consideradas?
• Todas as possíveis conseqüências de cada alternativa foram completamente imaginadas e pensadas?
• Todas as contingências previsíveis foram, o quanto possível, capazes de serem realizadas?
Em seguida, pese estes fatores em cada desenvolvimento possível do processo:
• A probabilidade estimada de que será bem sucedido.
A probabilidade nunca é uma certeza. Expresse-a em porcentagem – uma chance de 70 por cento de que algo dará certo. Isto significa que há uma chance de 30 por cento de que não dê certo – e isto exige um plano de contingência, decidir o que você fará se não dê certo.
• O balanço entre o risco envolvido e rentabilidade prognosticada.
Por exemplo, as chances de um novo produto ser bem sucedido são avaliadas em 85 por cento. Se sua companhia aumentar seus lucros em 20 por cento em dois anos, mas arriscar perder 5 por cento dos lucros, o balanço entre o risco e a rentabilidade lhe favorecem. Mas o balanço não lhe favorece se o custo do fracasso é de 50 por cento dos lucros anuais.
Os fatores em qualquer decisão podem ser expressos desta maneira, como uma série de equações nas quais o risco é comparado contra o lucro. Mas você pode tomar a decisão numa base puramente matemática, desde que essa decisão seja dependente de quão urgentemente você deseja lucro e quanto risco pode correr.
Na análise final, o cálculo de pensar uma decisão envolve a balança da incerteza. Nenhuma decisão pode ser reduzida a uma série de questões preto no branco. Você deve escolher entre as várias tonalidades do cinza. E agora – o estágio final.
Estágio 4, a Decisão. Pese as probabilidades de ser bem sucedido com cada alternativa, meça o balanço entre o risco e a rentabilidade oferecida por cada alternativa, então use o julgamento para tomar a decisão.
Este processo consome muito tempo e é exaustivo quando aplicado a um problema complexo. Ele demanda uma ampla série de técnicas e habilidades de pensamento. Porém é este processo, e somente este processo, que nos dará a chance de pensar sabiamente nossos caminhos no futuro.
Pensar sobre decisões, não importa o quanto seja bem praticado, não garante infalibilidade. Mas se é executado profissionalmente, pode sugerir vantagens em favor da tomada de uma boa decisão, e estas vantagens são tudo o que importa em nossa vida prática.
Tome Decisões Rápidas
Jimmy Calano e Jeff Salzman têm uma visão um pouco diferente sobre tomada de decisão, em "Seguindo uma Carreira" (Career Tracking). Eles dizem que é mais importante ser decidido do que estar certo. Isto porque decisão inspira apoio e intimida a oposição, a qual pensa que você sabe algo que ela não sabe. Em circunstâncias competitivas, uma decisão não tão importante tomada rapidamente pode ter melhores resultados do que uma boa decisão tomada aos poucos.
Nos negócios, dizem eles, 80 por cento de suas decisões devem ser tomadas na hora, 15 por cento precisam amadurecer, e 5 por cento não precisam ser tomadas de jeito nenhum.
Peter Drucker, especialista em gerenciamento, diz , "As pessoas que não correm riscos geralmente cometem cerca de dois grandes erros ao ano. As pessoas que realmente correm risco geralmente cometem cerca de dois grandes erros ao ano."
Seja Confiante
Apresente sua decisão com segurança no espírito de "vamos tentar isso", mas esteja pronto para mudar qualquer decisão a fim de reduzir suas perdas. Na maioria das decisões, você não pode conseguir todos os fatos, então respeite seus pressentimentos. Eles geralmente são um resultado do acesso ao vasto conhecimento e experiência existente em sua mente subconsciente.
Contudo, não o use apressadamente em grandes decisões onde o conhecimento de um expert como um contador ou um advogado pode ser útil. Um rápido telefonema pode minimizar seu risco.


Capítulo 8
Administrando Seus Stresses

As pressões da vida, e especialmente a vida no trabalho, criam stress para a maioria das pessoas. E, diz Marvin Karlins em "O Uso Humano de Recursos Humanos" (The Human Use of Human Resources), aprender a administrar o stress pode tornar-se uma forte contribuição positiva para seu sucesso e seu bem estar pessoal.
O stress não é necessariamente ruim. Quantidades moderadas podem até ressaltar a performance de uma pessoa. Este stress "bom" pode ser quase um "clímax". É o tipo de stress que o corredor de maratona sofre enquanto força o seu máximo para finalizar as vinte e seis milhas da corrida completamente. Qualquer pessoa que force o seu próprio caminho para alcançar uma meta sabe que tremendo "clímax" é produzido ao completar algo com êxito.
O stress "bom" contribui para realizar metas e alcançar mais do que você nunca pensou que fosse possível. O stress "ruim" é criado quando o próprio stress torna-se excessivo. Colocar o corpo e a mente sob contínuo stress leva por fim a erros involuntários de julgamento, redução da criatividade, crises nervosas, ataques cardíacos, e até mesmo a morte.
Vencendo o Stress
A resposta de relaxamento, cujos pioneiros foram Dr. Herbert Benson e Mariam Klipper, é uma forma de meditação na qual o meditador esforça-se para alcançar um estado de "alerta repousante" ao permanecer dois períodos de vinte minutos cada dia em "completo isolamento", deixando a mente vazia de todos os pensamentos e distrações.
A resposta de relaxamento tem sido eficaz não apenas ao vencer o stress mental, mas há muita evidência também de que a pessoa colhe muitos benefícios psicológicos de tal meditação.
Entre esses benefícios estão uma baixa taxa respiratória, decréscimo do consumo de oxigênio, diminuição dos batimentos cardíacos, e em alguns indivíduos hipertensos, a diminuição da pressão arterial. A resposta de relaxamento tem também mostrado aliviar a dependência de drogas, álcool, e tabaco.
Como Tentá-lo
Passos simples fazem com que seja possível para qualquer pessoa, em qualquer lugar, alcançar a resposta.
Primeiro, sente-se silenciosamente numa posição confortável. Feche seus olhos. Relaxe seus músculos, começando por seus pés e progredindo até sua face. Conserve-os relaxados.
Respire confortável e naturalmente, e através de seu nariz a menos que isto seja desconfortável. Enquanto você respira, diga "um" para você mesmo. Por exemplo, inspire ... expire, "um", inspire ... expire, "um", inspire ... expire, "um".
Continue isto por vinte minutos. Você pode abrir seus olhos para verificar o tempo, mas não use o alarme de um relógio para marcar o seu próprio tempo. Quando você terminar, sente-se tranqüilamente por alguns minutos, primeiramente com seus olhos fechados e depois com seus olhos abertos. Não se levante por alguns minutos.
Não se preocupe em alcançar um nível profundo de relaxamento. Permita que o relaxamento ocorra no seu próprio ritmo. Quando pensamentos que desviarem seu relaxamento ocorram, tente ignorá-los. Retorne a repetir "um". Com a prática a resposta deve vir com pouco esforço.
Pratique a técnica duas vezes diariamente, mas não a faça no intervalo de duas horas após qualquer refeição, desde que o processo digestivo parece interferir na alcance da resposta de relaxamento.
A resposta não apenas ajudará a combater o stress excessivo, mas também ressaltará prontidão e performance no trabalho.
Vencendo o Stress Fisicamente
Uma da melhores maneiras de vencer o stress excessivo é viver uma vida ativa, e o exercício efetivo é um importante aspecto dela.
Para ser efetivo, exercício deve ser aeróbio. Exercícios aeróbios envolvem atividades contínuas que estimulam o coração e os pulmões o suficiente para produzir mudanças benéficas no corpo. Caminhadas vigorosas, corridas, natação, ciclismo, e pular corda são exercícios aeróbios.
Para esses exercícios serem efetivos, planeje gastar pelo menos vinte minutos por dia, no mínimo quatro a seis dias na semana. A prática de menos exercícios do que isso não produzirá os efeitos ideais.

Capítulo 9
Evite o Esgotamento


Intimamente ligado ao stress mental de muitos está o esgotamento, um termo popular que tem crescido para incluir condições tais como a insatisfação com o emprego, a depressão e a alienação.
Ayala Pines e Elliot Aronson são mais específicos em suas definições de esgotamento em seu livro, "Esgotamento na Carreira" (Career Bournout). Esgotamento, dizem eles, é um estado de exaustão física, emocional e mental causada por situações que se prolongam e demandam envolvimento emocional. Candidatos ao esgotamento são idealistas que escolhem a carreira na qual eles pensam que podem fazer a diferença. Em vez disso, ele se deparam indo de encontro a situações crônicas de stress.
As pessoas que sofrem de esgotamento exibem uma variedade de sintomas – extenuação física e sentimentos de incapacidade, desesperança, e desilusão. Eles desenvolvem um conceito negativo de si mesmos e atitudes negativas com relação ao trabalho, com aqueles que estão envolvidos no trabalho, e até mesmo com a própria vida. Na forma mais extrema, aqueles que sofrem de esgotamento chegam a sofrer um colapso nervoso de tal forma que suas habilidades de poder administrar os problemas do meio ambiente são severamente dificultadas.
Os Custos São Altos
O esgotamento pode ser dispendioso, tanto para os indivíduos quanto para as companhias. Trabalhadores que estão esgotados têm um baixo estado de espírito, alto número de faltas e atrasos, e uma maior rotatividade. Eles desenvolvem atitudes negativas com relação a si mesmos e a seus trabalhos e tornam-se distantes, desdenhosos, ou insensíveis para com os consumidores, clientes e colegas.
O recrutamento, contratação, e custos de treinamento para substituir trabalhadores que sofrem de esgotamento e que se demitem ou que são apenas insignificantemente produtivos, são muito mais altos do que se os problemas desses trabalhadores fossem reconhecidos e que eles fossem reabilitados.
Executivos muito bem sucedidos freqüentemente são vítimas de esgotamento. São homens e mulheres para quem o sucesso no trabalho é a meta principal.
Isso está intimamente ligado aos problemas que levaram ao esgotamento. Depois que a vibração com o sucesso se acalma, eles tendem a achar que o sucesso é algo certo e normal. Isto dilui o poder de gratificação. E eles são perseguidos pelo espectro do fracasso, a voz interior que lhes pergunta, "O que você tem feito ultimamente?"
Essas mesmas pessoas bem sucedidas freqüentemente perdem o controle total sobre seus trabalhos. Eles são frustrados por coisas como autoridade inadequada, finanças, ou staff, sentem pressão política, são importunados pela burocracia, e concluem que simplesmente não podem executar o trabalho da maneira que sabem deve ser feito.
As Companhias Podem Ajudar
As companhias podem fazer muito para evitar o esgotamento nas fileiras de seus empregados.
No nível psicológico, uma companhia deve planejar empregos para dar aos empregados um senso de importância e oportunidades para o crescimento pessoal. Os trabalhadores devem ter um senso de autonomia e variedade. Embora devam ser desafiados e mantidos ocupados, os trabalhadores não devem ser soterrados sob uma avalanche de trabalho.
As condições de trabalho devem ser boas, com iluminação eficaz, mobiliário confortável, e equipamento bem conservado que seja adequado para o trabalho.
Não Sobrecarregue os Empregados
Não deve ser destinado aos empregados uma sobrecarga de consumidores ou clientes. Intervalos no trabalho e férias devem proporcionar tempo livre. O gerenciamento, também, deve proporcionar adequado feedback, apoio, gratificações, e desafios.
As companhias que reconhecem que alguns de seus trabalhos são estressantes podem adotar a política de trabalho de "breves pausas". Isto não é um intervalo extra para o café. É um tempo quando os trabalhadores são transferidos para fazer um trabalho menos estressante enquanto seus colegas assumem as responsabilidades mais estressantes. Da mesma forma, os gerentes podem evitar designar turnos duplos e uma freqüente sobrecarga de horas extras de trabalho que são estressantes.
Se o esgotamento é um problema que pressiona a companhia, as firmas devem proporcionar seminários, conferências, e workshops sobre a educação do esgotamento físico e mental. Essas atividades fornecem aos trabalhadores uma oportunidade de examinar as pressões exercidas em seus trabalhos, esclarecer suas metas, e avaliar estratégias que não são usadas para se lidar com o problema.
O Que Você Pode Fazer
Comece por analisar sua personalidade. Se você move-se rapidamente, é impaciente com a velocidade com que a maioria dos eventos acontecem, deseja apressar os outros, e tenta fazer duas coisas ao mesmo tempo, tal como ditar enquanto está dirigindo, você tem uma personalidade do Tipo A, e pode estar mostrando alguns dos sintomas de esgotamento.
Para começar, resolva achar um senso de importância em alguma coisa além do trabalho.
Desenvolva Novos Interesses
Desenvolva um interesse por satisfações mais amplas da vida. Por exemplo, comece um hobby ou aprenda a tocar um instrumento musical. Tire tempo – faça tempo – para sentir o perfume de rosas.
Estabeleça metas para ambos, seu trabalho e sua vida privada. Estas metas devem proporcionar um propósito e um significado à sua vida.
Coloque o seu trabalho em perspectiva e conserve-o lá. Avalie o valor de outras facetas de sua vida, incluindo sua esposa, filhos, amigos, hobbies. Veja o emprego apenas como uma fonte de satisfação e importância, e identifique os outros.
Se sua companhia proporciona cursos de enriquecimento pessoal, oportunidades para comparecer a convenções, aulas no ambiente de trabalho, ou licenças excepcionais, tire vantagens de tudo isso.
Reavalie suas metas de curto e longo prazo. Metas e expectativas não realísticas virtualmente garantem fracasso. Então, escreva as mudanças que você deseja fazer em sua vida diária, quanto poder você tem para realizar essas mudanças, e quais as alternativas que você pode perseguir.

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