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sexta-feira, 23 de abril de 2010

Como fazer um bom currículo

Como fazer um bom currículo
Não existem regras, modelos ou conselhos para elaborar um currículo adequado. Há especialistas que sugerem a criação daqueles extensos, que contenha todas as informações referentes ao candidato. Para cada vaga pleiteada, é necessário fazer uma adaptação e excluir as informações desnecessárias. Todo currículo deve ser adaptado à situação e à vaga pretendida.
Mesmo que não haja uma receita de bolo para o currículo ideal, existem passos a serem seguidos e um ordenamento de idéias que, com o uso freqüente, acabou por se tornar o padrão:
• Dados pessoais e documentais – O nome completo é o primeiro dado, e deve vir em destaque. Em seguida, endereço completo, mais de um número de telefone e e-mails, naturalidade, estado civil e idade.
• Objetivo Profissional – Muitos não incluem essa informação no currículo por considerarem que ela já está expressa nas atividades profissionais. Nem sempre é assim. A avaliação segue critérios pessoais do examinador, que pode não captar a essência das ambições do candidato. Em outros casos, há quem desenvolva anos da carreira em uma área, mas decida se candidatar a outro setor na empresa. Em todos os casos, é importante deixar claro quais são as aspirações profissionais.
• Formação Básica e Complementar – Lista todo o embasamento acadêmico do candidato. Deve ser organizada em ordem decrescente de importância (do doutorado à graduação). Para os que já concluíram o ensino superior, não é necessário citar a conclusão dos ensinos médio e fundamental.
• Experiência Profissional – Não é necessário citar todas, apenas as mais relevantes. Caso todas sejam importantes, deve-se citar apenas as três últimas vivências profissionais que se aproximem da vaga pretendida. É essencial mencionar o nome da empresa, o cargo desempenhado, o período de permanência na companhia e um resumo das funções exercidas.
• Informações Adicionais – Neste campo, entram os cursos extracurriculares, palestras, seminários, conhecimento de línguas, informática e qualquer informação que possa ser importante para a definição do perfil do candidato. Não pode deixar de mencionar o nível de conhecimento. A palavra “inglês” não esclarece nada. É preciso saber se o candidato fala a língua fluentemente ou ainda está no primeiro livro.

O que não fazer
• Erros de português costumam desclassificar imediatamente qualquer candidato. O currículo é um documento que exige texto simples e enxuto. Se nesse formato, os erros estão presentes, o entrevistador entende que os erros aumentarão na medida da complexidade do material produzido.
• Não se deve colocar foto em um currículo. A questão do preconceito embutido na expressão “aparência pessoal” é cada vez mais discutida. Exigência de beleza ou de determinados atributos físicos vêm gerando processos judiciais no país.
• A informação também deve ser precisa e direcionada. As experiências citadas devem estar relacionadas com a vaga a que se candidatou. O ideal é descrever apenas os mais relevantes. A listagem de informações em excesso cansa e confunde o avaliador.
• A mentira e a invenção de experiências também podem levar à frustração. As empresas costumam escolher algumas informações contidas nos currículos e checar por amostragem. Se não são verdadeiras, o candidato jamais será convocado.
• Outro detalhe que prejudica a objetividade dos currículos é a capa. Na visão dos examinadores, ela apenas adia e dificulta o acesso às informações importantes, e prejudica a idéia de economia de espaço.
• As referências profissionais também são dispensáveis. Ninguém, em sã consciência, incluiria o telefone de um desafeto em uma listagem profissionais, apenas de pais, mães, parentes e amigos que só ressaltariam o lado positivo da personalidade. Se o responsável pela seleção duvidar da capacidade do candidato, ele mesmo selecionará uma fonte, mais confiável, para tirar a prova.
• Não usar primeira pessoa do singular ou do plural.
• Escrever “curriculum vitae” no topo da página também é desnecessário. Quem trabalha com seleção de profissionais reconhece de longe o material que recebe. Além de ser redundante, significa perda de um espaço precioso para destacar as habilidades pessoais.
• Em vez de escrever a data de nascimento, a dica é escrever a idade. Isso poupa o examinador que, provavelmente, tem outros candidatos para avaliar, perca tempo fazendo contas. Por isso, os currículos devem conter, ao final das informações, a data em que foi feito. Assim, fica evidente a atualidade do material.
• Nunca se deve economizar nos contatos pessoais. Se o examinador tenta encontrar o candidato, mas o telefone celular está desligado e não há outra opção, ele certamente desistirá.

Nome Completo
idade, nacionalidade, estado civil,
endereço completo, incluindo cidade e cep, telefones para contato, e-mail

Objetivo
(especificar a vaga pretendida)

Escolaridade

Superior em XXXX – Universidade Metodista de São Paulo/SP
ano início /ano término

Ensino Médio – Colégio Metodista São Bernardo do Campo/SP
ano início /ano término


Experiência Profissional

(Partir do atual)

Nome Empresa – Cidade/Estado
Cargo 03/2004 a 10/2005 (se houve mudança no cargo citar novamente, alterando a data)

Nome Empresa – Cidade/Estado
Cargo 03/2004 a 10/2005 (se houve mudança no cargo citar novamente, alterando a data)

Idiomas

Inglês – intermediário
Espanhol – básico

Informática


Excel – domínio
Word – básico
PhotoShop - básico
Internet Explorer – domínio

Cursos

Excel Avançado – ESCOLA – 2001, 20 horas
Inglês – ESCOLA – 2000, 10 meses

Qualificações

Seja objetivo, colocando-as em parágrafos de no máximo duas linhas

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