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sexta-feira, 12 de outubro de 2012

sintomas para identificar AVC

AVC é tema de congresso em Brasília O acidente vascular cerebral é a doença que mais mata no Brasil. No evento, médicos de todo o mundo discutem a importância da prevenção e da identificação precoce dos sintomas da doença. Um em cada seis habitantes do planeta vai ser vítima de acidente vascular cerebral (AVC) pelo menos uma vez na vida. Para discutir os tratamentos e a importância de divulgar os sintomas e os fatores de risco da doença, neurologistas brasileiros e de vários países estão reunidos no 8º Congresso Mundial de AVC, em Brasília. Em 2011, só nos hospitais públicos, quase 180 mil brasileiros foram internados com AVC, a doença que mais mata no Brasil e atinge pessoas de todas as classes sociais e idades. Os principais fatores de risco são hipertensão, diabetes, colesterol alto e o hábito de fumar. Os neurologistas apresentaram um teste que ajuda a identificar se a pessoa está tendo um AVC. Chama-se Teste Samu e é muito simples de fazer: - Peça um sorriso para a pessoa que está se sentindo mal. Veja se a boca fica torta. - Peça um abraço e note se o paciente tem condições de levantar os dois braços ou se tem perda de força. - Peça para a pessoa cantar um trecho de música ou lembrar uma frase. Observe se a fala está embolada, arrastada demais. - Se houver um desses sinais, ligue urgente para o Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu), que sabe quais são os hospitais preparados para receber pacientes com AVC. Não basta chegar rápido ao hospital. O paciente tem que fazer uma tomografia para a equipe médica saber qual o tipo de AVC e começar o tratamento imediatamente. O tempo - desde os sintomas até a aplicação do remédio no hospital - tem que ser de, no máximo, quatro horas e meia. “Se a pessoa consegue fazer isso, os estudos mostram que reduz em até 20% a mortalidade e em 30% as sequelas”, alerta o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. A aposentada Inácia Gomes Melo, de 70 anos, é um exemplo disso. Ela teve um AVC há dois meses, começou o tratamento em menos de duas horas e voltou a andar e a falar normalmente. A reabilitação é outra preocupação dos médicos. Há equipamentos de última geração para o tratamento, mas ainda existe uma grande barreira: o preconceito. “A gente precisa ir rápido na parte social, mudar a cabeça das pessoas e o paciente tem que voltar ao seu trabalho, pra ele voltar à sociedade. O médico não quer que o paciente fique com ele no consultório, retornando, retornando e sim que ele viva, volte e viva melhor”, garante o neurologista Ayrton Massaro, coordenador do congresso. http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2012/10/avc-e-tema-de-congresso-em-brasilia.html

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