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domingo, 22 de setembro de 2013

Perfil feminino transforma o empreendedorismo no mundo

Perfil feminino transforma o empreendedorismo no mundo De uma forma geral, as mulheres têm uma sensibilidade maior para lidar com o cliente e entendê-lo, habilidade essencial para ter o próprio negócio Empresas lideradas por mulheres têm mais facilidade em atrair e reter talentos Max Gehringer, em recente palestra realizada na Unisinos, em São Leopoldo (RS), deu um conselho para o público masculino presente, dizendo: “rapazes, se vocês estão sentados ao lado de uma mulher simpática, sorriam para ela. Ela será a sua chefe amanhã. O mercado mudou e essa é a nova realidade. Acostumem-se”. Isso já se reflete em números. Além de, cada vez mais, ocuparem cargos mais altos nas empresas, as mulheres representam 51% dos empreendedores brasileiros, segundo dados do estudo Global Entrepreneurship Monitor. O relatório mostra que, no mundo, 48 milhões de empreendedoras e 64 milhões de empresárias estabelecidas empregam uma ou mais pessoas em seus negócios. Além disso, sete milhões de empreendedoras e cinco milhões de proprietárias de empresas estabelecidas devem crescer seus empreendimentos em pelo menos seis funcionários nos próximos cinco anos. Ainda assim, constata-se que muito precisa ser feito para que as mulheres impulsionem e façam crescer seus negócios. Elas precisam de mais recursos e melhores programas para construir novas colaborações e ideias de alavancagem, desenvolver habilidades e atitudes empreendedoras e ter acesso na meios necessários para expandir seus negócios e gerar empregos. Segundo o palestrante Murilo Gun, administrador com MBA em Gestão de Negócios, de uma forma geral, as mulheres agregam mais inovação do que os homens ao setor de serviços, área que representa cerca de 60% do PIB do Brasil. “Numa prestação de serviço, o grande desafio é oferecer um bom atendimento e criar um relacionamento com o cliente, ou seja, a habilidade em lidar com pessoas é um grande diferencial. E a mulher domina essa arte”, explica. O especialista acredita que, a princípio, as mulheres procurem abrir negócios cujo público-alvo sejam outras mulheres, pelo motivo óbvio de entender como seus clientes pensam. Depois do primeiro sucesso, elas passam a empreender em outros setores. E qual a aceitação desse aumento feminino no mercado? Para Gun, os homens que estão procurando emprego tendem a reagir bem porque sabem que a mulher tem mais traquejo para lidar com pessoas (clientes ou colaboradores) e isso significa uma maior probabilidade de sucesso em alguns segmentos. E, quanto mais negócios de sucesso, mais vagas de emprego no mercado. “Já entre os homens que estão querendo empreender pode haver algum tipo de rejeição, mas não pelo fato de serem mulheres, e sim pelo simples fato de ser um novo perfil de empreendedor que está chegando ao mercado”, completa. A resistente diferença salarial entre homens e mulheres é uma das variáveis influenciadoras para que elas decidam abrir um negócio, mas não a principal. A maior sensibilidade das profissionais faz com que elas percebam mais problemas do cotidiano e, por isso, procurem empreender para tentar resolvê-los. De acordo com dados de 2011 do Instituto Endeavor, empresas inovadoras e de alto crescimento lideradas por mulheres têm mais facilidade em atrair e reter talentos, item considerado o maior entrave de qualquer empreendedor. “A capacidade que as mulheres têm de executar várias tarefas ao mesmo tempo é uma habilidade essencial, considerando que o mercado exige cada vez mais produtividade. Além disso, as mulheres são mais detalhistas, delicadas e se comunicam melhor”, diz Gun. Entre os principais desafios das empreendedoras está equilibrar o modelo tradicional de estrutura familiar com a dedicação no trabalho. Mas essa preocupação parece estar atingindo mais homens. Gun garante que esse é um mérito das mulheres, que estão conquistando sua independência profissional e colocando os seus sonhos de carreira como um quesito importante na hora de tomar decisões familiares. No entanto, ele dá uma dica específica para elas terem cada vez mais sucesso com seus empreendimentos: “cuidar da empresa como se fosse um filho”. http://revista.penseempregos.com.br/noticia/2013/09/perfil-feminino-transforma-o-empreendedorismo-no-mundo-4267902.html

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