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terça-feira, 21 de abril de 2015

Qual o valor da vida?

Qual o valor da vida? Fico a refletir: Qual o valor que o jovem dá a vida? Como educadora minha preocupação está em refletir no tema : o que está acontecendo com os jovens? Estão perdendo os valores, a noção do valor da vida. A mídia todo dia divulga um acontecimento trágico que ocorre em nossa cidade , estado, Brasil e porque não mundo. Este não é um problema somente nosso. Está acontecendo em todo o mundo. Mas precisamos repensar e mudar... O que vemos na mídia é que os acontecimentos de brigas, mortes estão ocorrendo por bobices, divergências, drogas, rixas, desavenças, status, poder e estes acabam muitas vezes mutilando e como consequência pior, tirando a vida de alguém , que está começando a gatinhar para a vida. O que está faltando a esses jovens, que carência está levando eles a este caminho, aonde a vida não tem valor. Muitas vezes vale um celular, um tênis, poder, status. Será que não pensam no outro lado, nas outras famílias, na sua família que sofre junto estas ações e consequências? É uma guerra de força para ver quem é mais forte, quem é mais homem, de mostrar quem manda mais no bairro, na cidade, no bonde? A família está perdendo o controle, as rédeas da situação, da educação. Não existe mais respeito, não existe mais carinho, não existe mais conversa. Como pode a base, os valores familiares mudarem tanto. O que os jovens esperão do futuro? Ficarem ricos, sendo sustentados pelo tráfico, pelo roubo, gigolôs, dependentes da família? Nada é eterno, precisamos sempre estar prontos a assumir o controle da vida que é individual e de cada um. Será que assim irão conseguir ser alguém para se orgulhar no futuro. Terá uma vida segura, tranquila? Com certeza não. Tranquilidade é o que menos existirá. Poderão vestir roupas de marca, ter celulares modernos, acessórios caros que chamam atenção, carro de luxo, mas isto não será para sempre e bens materiais não se leva nada, é passageiro. A única maneira de ter uma vida estável, tranquila é através do estudo, do trabalho digno, suado, conquistado. Tudo que vem fácil, sairá da mesma forma. Tenho um grande sentimento de tristeza junto a esses pais que para dar uma vida confortável, segura a seus filhos, abrem mão de estar juntos, monitorando para poderem trabalhar. Pagam às vezes um preço muito alto, caro para trabalharem. Seus filhos ficam livres, soltos a mercê de amigos indisciplinados, más companhias e ou terceirizam a sua educação individual , o cuidado de seu filho. Claro que nas companhias cada um tem o livre arbítrio e escolhe com quem andar, onde seguir. Só que nossos pequenos anjos estão soltos, sem conversas educadoras, sem carinho e com certeza uma orientação é muito importante, mostrar o certo e o errado para que escolham é essencial. Pais, cuidem de seus filhos enquanto é tempo, deem atenção, carinho, conversem, preocupem-se, perguntem como foi seu dia, sua escola, seus amigos, o que fez, o que esperam do futuro, sua profissão, suas conquistas, viva seu sonho junto, informe como você chegou aonde está, suas decepções, suas vitorias, faça ele sentir que não é fácil a vida, mas que é possível sempre para quem acredita e busca caminhos corretos. Mostre as consequências dos caminhos errados. Se ele errar estará ciente desta escolha. Dediquem um momento de encontro para esta troca, com certeza será muito enriquecedor. Mostre a importância do estudo, do trabalho, dos valores, da família, da educação, do respeito, do conviver entre pessoas, da humildade, da empatia. Como educadora procuro sempre uma aproximação, um carinho, um ouvir, um elogio, instigar a realização de tarefas difíceis e comemorar junto as vitórias, valorizar estas vidas que estão começando. Muitas vezes é necessário chorar em um castigo, em uma conversa dolorida, mas não chorar com a perda, com o vazio, com o distanciamento, com a indiferença. Ser Pai, ser Mãe, ser professor(a), ser educador é muito além de simplesmente conviver, é viver, é sentir, é apoiar, é conversar, é amar..... Rosemar THies.

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