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sexta-feira, 25 de julho de 2014

Através do meu mundo vejo o seu – O poder da empatia

Através do meu mundo vejo o seu – O poder da empatia Para ter empatia, antes é necessário compreendermos a nós mesmos Gisele Meter, 13 de dezembro de 2013 Hoje, quando falamos em relacionamento interpessoal, ouvimos muito o termo empatia que é basicamente a capacidade de se colocar verdadeiramente no lugar de outra pessoa. Mas será mesmo possível ver “com os olhos do outro”? Esta é uma pergunta que certamente se obtém uma resposta afirmativa, mas as bases para que isto aconteça são mais profundas e reflexivas do que possamos imaginar. Como posso eu ter empatia e olhar com os olhos do outro se utilizo um véu sobre aspectos relacionados a mim mesmo? O que trago aqui é a provocação da autorreflexão. Só podemos ser empáticos com os outros se assim o formos com a pessoa que somos. Normalmente temos a tendência a nos culpar, autopunir e autossabotar quando realizamos algo que foge ao nosso controle, saímos nos julgando apressadamente, sem ao menos analisar a situação de forma racional e isto pode ficar ainda pior quando o que está em jogo são as atitudes de outras pessoas. Existem dois tipos de comportamentos que podemos adotar em relação a nossas atitudes e de outras pessoas e isto também está relacionado com empatia, são eles os seguintes: - Quanto mais severo eu for em relação ao meu julgamento individual, assim também o serei no julgamento social, mesmo que isso não o transpareça de forma claramente observada. - Quanto mais severo eu for a respeito de minhas atitudes, poderei agir de forma reversa e ser mais complacente com atitudes alheias que me afetam, sem questionar ou julgar, apenas aceitando o que me é atribuído. Percebe como estas duas atitudes levam a extremos opostos? As duas formas promovem um desequilíbrio emocional e de leitura da situação, pois desestabilizam nossa balança interior, pendendo para um lado ou para outro promovendo instabilidade emocional. É importante compreendermos nosso mundo interno e também saber que cada pessoa carrega um mundo dentro de si, sendo composto pelo que ela escutou, observou e vivenciou. É com esse mundo que somos ouvidos e nos fazemos ouvir, cada um a sua maneira, e com toda bagagem ali existente e é exatamente por isso que temos tantos desencontros de expectativas e falhas de comunicação. Se pensarmos desta forma, podemos compreender melhor nossas atitudes e também nos permitir entender as atitudes de outras pessoas afinal, cada ser é único mesmo que tenha vivido experiências semelhantes, pois as informações são assimiladas de maneira diferente e não podemos cobrar do outro aquilo que temos como certo para nós. É evidente que temos premissas comuns para vivermos em sociedade tais como confiança, ética e compromisso, mas no que diz respeito a algumas atitudes especificas e idiossincráticas, não temos como julgar, de forma alguma se podemos exigir do outro que ele tenha os mesmos pensamentos que eu acerca de expectativas, relacionamentos e comportamentos e é neste ponto que vivemos as frustrações na interação humana. Quando geramos expectativas em relação ao que o outro pensa e espera, criamos a ilusão de que seu mundo se assemelha ao nosso, podendo esta ser uma leitura totalmente equivocada e distorcida da situação, correndo o risco de em um futuro não muito distante, transformar isto em frustração e mágoa pelas partes envolvidas, pois a comunicação foi falha e a linguagem não “traduzida” entre estes mundos. Tendo a consciência do que pertence a mim e o que de fato pertence ao outro, podemos falar em empatia de forma real e verdadeira. Isto não é algo adquirido instantaneamente, mas um exercício diário que exige constante dedicação. https://www.administradores.com.br/artigos/cotidiano/atraves-do-meu-mundo-vejo-o-seu-o-poder-da-empatia/74641/

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